A avicultura sul-mato-grossense gera mais de 50 mil empregos diretos e é considerada essencial para sobrevivência de famílias e manutenção da população na área rural do Estado. Com 2.098 aviários, 554 núcleos e produção anual de quase 4,65 milhões de toneladas de carne, a cadeia produtiva ganha mais visibilidade e busca incentivos para aliar mais eficiência e competitividade. Diante destes números e inúmeras demandas da classe produtora, a Semagro (Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, está trabalhando ativamente na criação de um Plano Estadual de Incentivos à Avicultura. As propostas e diretrizes foram debatidas durante o evento "Diálogo para o Desenvolvimento das cadeias Produtivas" da Avicultura, realizado na quinta-feira (24), pela Semagro em parceria com o Sebrae dentro do programa PROPEQ Dinamiza. O Plano que foi apresentado em palestra do coordenador da Câmara Setorial de Avicultura de MS, Adroaldo Hoffmann, prevê a atração de novas indústrias, com foco no cooperativismo; produção alternativa de energia elétrica; manutenção e melhorias das estradas; fortalecimento do associativismo; mais emprego e renda e um dos principais itens que é a criação de um subprograma para concessão de incentivos financeiros. Em contrapartida o Governo concederia incentivos financeiros, para reinvestimento dos produtores na produção. Na apresentação ele destacou que em contrapartida, o avicultor terá que seguir parâmetros de excelência como aplicação de tecnologias de sustentabilidade econômica, social e ambiental; dispor de energia renovável (ex: solar, biomassa, etc) em substituição a energia regular, fornecida pelas concessionárias/cooperativas; aplicar regras e conceitos de boas práticas agropecuárias, especialmente nas questões de biossegurança, e bem-estar animal; entre outros requisitos. O coordenador da Câmara de Avicultura, Adroaldo Hoffmann foi um dos palestrantes do evento - Kelly Ventorin Hoffmann discorreu ainda sobre os principais gargalos da atividade que são os entendimentos divergentes da Lei da Integração, principalmente quanto ao Documento de Informação Pré-Contratual (DIPIC); exclusão de produtores da avicultura convencional com baixa capacidade financeira; não envolvimento das instituições de pesquisa e de ensino superior com a atividade avícola; a energia elétrica e o alto impacto no custo de produção; a falta de incentivo financeiro; estradas precárias; baixa consciência associativista e as dificuldades para atender as legislações e às exigências de mercado. Entre as propostas apresentadas pelo setor para melhorar a atividade estão a criação do Subprograma de incentivos financeiros para aves de corte no PROAPE; atrair novos empreendimentos, com foco no cooperativismo (Governo, FAMASUL e FIEMS); que os incentivos financeiros não sejam considerados receitas e sensibilizar prefeitos para a manutenção das estradas. Balanço positivo O médico veterinário da Semagro, secretário executivo da Câmara Rubens Flavio Mello Corrêa, avaliou o evento como extremamente positivo. "Conseguimos dar visibilidade e transparência as ações da Semagro. Tivemos ainda uma forte interação com as demais instituições que compõem a Semagro, ouvimos mais sobre a realidade dos avicultores e acatamos a solicitação de apoio aos incentivos financeiros"", salientou o veterinário. Ele reafirmou o que o incentivo para a cadeia é fundamental. "Seria um subprograma de apoio a cadeia produtiva nos moldes dos já existentes na Semagro", sinalizou. O secretário Jaime Verruck afirmou que o plano está sendo avaliado pela Semagro e precisa ainda ser aprovado nos demais órgãos do Governo. 'Vamos buscar dar maior celeridade a este processo por entendermos a importância da avicultura na geração de renda, emprego e manutenção das famílias nas propriedades dentro da agricultura familiar. Programas como este podem ainda elevar a eficiência da produção trazer mais rentabilidade as famílias que podem garantir a sucessão dentro das propriedades”, concluiu o titular da Semagro. Publicado por: Rosana Siqueira Fonte: https://www.semagro.ms.gov.br/com-producao-de-46-milhoes-de-toneladas-de-carne-avicultura-estadual-ganha-mais-visibilidade-e-aguarda-plano/
Crédito: Divulgação/Sisema Programa de Implantação do Sistema de Abastecimento de Água é realizado em parceria com a Copasa Teve início, na última sexta-feira (25/3), no município de Nepomuceno, no Sul de Minas, a perfuração de Poços Tubulares Profundos. A atividade, desenvolvida por meio das ações e Programas de Saneamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), pretende ampliar a oferta de água potável para os moradores das localidades de Congal e Pimentinha, beneficiando 45 famílias. O Programa de Implantação do Sistema de Abastecimento de Água desenvolvido pela Semad é realizado em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), por Termo de Cooperação Técnica, que prevê a perfuração de poços em um total 44 municípios. A perfuração em Nepomuceno reforçará o acesso das comunidades rurais à água potável de qualidade, fortalecendo a política de abastecimento de água no estado. Inicialmente, serão realizados os primeiros testes de vazão e de qualidade da água para, posteriormente, serem instalados o reservatório e as redes adutoras e de distribuição para atendimento à localidade. O convênio entre Semad e Copasa teve início em 2020 com a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica entre os dois órgãos. A partir da parceria, foi desenvolvido o Edital Semad 001/2020, que contou com a inscrição de cerca de 400 municípios do Estado, dos quais 44 atenderam os critérios técnicos previstos no edital sendo contemplados com a realização de estudos hidrogeológicos para identificação de locais propícios à captação de água e consequente implantação da estrutura adutora e distribuidora a partir da instalação dos poços. PERFURAÇÃO EM NEPOMUCENO A atividade na sexta-feira contou com a presença do subsecretário de Gestão Ambiental e Saneamento, Rodrigo Franco; do diretor de Abastecimento de Água e Esgoto, Kleynner Lopes e da prefeita de Nepomuceno, Luiza Maria Menezes. Para Rodrigo Franco, a ação proporcionará mais qualidade ambiental para os mineiros. “A ação tem como foco principal trazer melhoria na qualidade de vida das populações rurais, visto que inúmeras comunidades rurais em Minas Gerais ainda possuem um elevado déficit em Sistema de Abastecimento Água. A prefeita Luiza Maria de Menezes ressaltou a alegria dos moradores da localidade. “É uma alternativa importante para a população que é muito carente e distante do centro urbano”, destacou. Nepomuceno foi o 16º município mineiro a ser contemplado pelo programa, que já teve as obras iniciadas em Ouro Branco, Ponte Nova, Capela Nova, Diogo de Vasconcelos, Antônio Dias, Braúnas, Varzelândia, Carmo do Cajuru e São João das Missões. A expectativa é de que até o final do ano, o total de 44 municípios já tenham seus estudos hidrogeológicos e poços tubulares implantados. Emerson Gomes Ascom/Sisema Fonte: http://www.meioambiente.mg.gov.br/noticias/5102-perfuracao-de-pocos-tubulares-profundos-trara-beneficios-a-45-familias-em-nepomuceno
ASCOM/IDEMA O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - Idema informa, aos usuários do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR), que em razão de ações de sustentação para melhoria do Sistema, o SICAR encontra-se com instabilidades até o dia 08 de abril. Recentemente, o Sistema passou por manutenção, porém as atualizações continuam sendo feitas pelo Sistema Florestal Brasileiro (SFB). O procedimento de manutenção foi necessário para aprimorar a aplicabilidade dos serviços disponibilizados ao cidadão. Todos os serviços realizados via web encontram-se indisponíveis. O SFB informou que as medidas de contingência já estão sendo adotadas para mitigar e/ou eliminar essa indisponibilidade temporária. SICAR O Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural – SICAR foi criado por meio do Decreto n° 7.830/2012 e definido como sistema eletrônico de âmbito nacional destinado à integração e ao gerenciamento de informações ambientais dos imóveis rurais de todo o País. Essas informações destinam-se a subsidiar políticas, programas, projetos e atividades de controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento ilegal. Mais informações: www.car.gov.br Fonte: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=284290&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA
Escolas da zona rural e urbana de Araguacema recebem programação em alusão ao Dia Mundial da Água - Foto: Hélia Silva/Governo do Tocantins Nessa quarta-feira, 23, técnicos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) da Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal Cantão e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Araguacema realizaram o segundo dia de programação em visitas às escolas da zona rural e urbana do município para levar a palestra em alusão ao tema do Dia Mundial da Água, celebrado anualmente em 22 de março. Nos encontros, a equipe apresentou uma palestra com dinâmica de poesia, contou história da gotinha pingo de chuva, mostrou vídeos sobre o ciclo da água e formas de economizá-la, bem como músicas sobre o tema. A equipe, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, também realizou doações de 40 mudas de espécies nativas, cedidas pelo viveiro municipal de Araguacema, tendo entre essas o pequi, jatobá, ipê, buriti, aroeira, mangaba e mirindiba. Em ato simbólico, técnicos, professores e alunos realizaram o plantio de seis exemplares de mudas. Os alunos tiveram a oportunidade de identificar os diferentes usos da água no cotidiano, reconhecer a importância da água à vida e ao corpo humano e perceber que pequenos gestos fazem a diferença no meio ambiente, além disso, fazer o uso sustentável da água e outros recursos naturais. O supervisor da APA Ilha do Bananal Cantão, Fabio Dias Pereira, destacou a importância da parceria na realização da iniciativa. “O trabalho conjunto do Naturatins através da APA Ilha do Bananal Cantão com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e as escolas fortalece o alcance dessa iniciativa que é muito importante para darmos continuidade a sensibilização e educação ambiental dos nossos alunos. Atentos às informações, eles se tornam multiplicadores do aprendizado recebido. Todo ano temos novos estudantes e recursos que podem ser utilizados para levar conhecimento às nossas crianças e precisamos colocar ao alcance de todos”, afirmou. Hélia Regina Araújo da Silva, pedagoga e responsável pelas atividades de educação ambiental na APA Ilha do Bananal Cantão, ressaltou a importância da água. “A água é um recurso natural finito e indispensável para a nossa vida. E se não fizermos o uso consciente, esse recurso pode acabar. Então, dessa forma, é de responsabilidade de todos fazer a sua parte quanto ao uso sustentável. Trabalhar esse tema nas escolas se faz necessário para que as crianças, os alunos, aprendam desde cedo, como usar a água adequadamente, sem desperdiçá-la. Além disso, o conteúdo busca incitar a responsabilidade e a sensibilidade das crianças sobre as questões relacionadas à água no meio ambiente”, pontuou a técnica. A professora Glaudirene Martins, da Escola Municipal José Wilson Leite, surpreendeu-se com o envolvimento dos alunos. “A palestra da equipe do Naturatins foi muito interessante, a forma que foi apresentado o tema da água teve uma dinâmica e metodologia muito criativa. Percebemos que as crianças ficaram bem atentas a apresentação do ciclo da água, a preservação do nosso planeta e a relação com a necessidade de economizar água. Conquistar a atenção de alunos nessa faixa etária é bem difícil e a palestrante obteve sucesso”, destacou. A aluna Mikaela Nogueira da Cunha, da Escola Municipal Santa Clara, situada na zona rural do município, falou sobre o que aprendeu. “Eu aprendi que não se pode desperdiçar água e muitas coisas, e também é muito importante para o nosso uso. Eu gostei muito. Hoje foi um dia muito importante e eu espero que tenha mais coisas, como a tia falou, não pode banhar e deixar o chuveiro ligado e nem lavar as mãos e deixar a torneira ligada. A palestra foi muito boa!”, elogiou a aluna. Fernanda Patrícia Borges Figueira, professora da turma do 4º ano na Escola Municipal Santa Clara falou da importância da iniciativa. “Durante a palestra notamos que é de suma importância realizar essas discussões que permite a conscientização em relação a preservação desse recurso, que é tão importante para nossas vidas. As orientações apresentadas são fundamentais também, para que possamos estimular as crianças a transmitir informações para a família, para os amigos, pois eles entenderam não só sobre a importância da água, mas como economizar também nas atividades de nosso cotidiano”, ressaltou. Edição: Lidi Moreira Equipe distribuiu mudas de espécies nativas nas escolas - Hélia Silva/Governo do Tocantins Alunos acompanham com atenção a palestra - Hélia Silva/Governo do Tocantins Dinâmica reúne história, poesia, vídeo e música em palestra para alunos - Hélia Silva/Governo do Tocantins Em ato simbólico, técnicos, professores e alunos realizam o plantio de seis exemplares de espécies nativas - Hélia Silva/Governo do Tocantins Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/escolas-de-araguacema-recebem-tecnicos-do-naturatins-e-do-meio-ambiente-municipal/6cx17dd097su
Projeto tem foco na sensibilização e educação ambiental, além do aproveitamento de materiais obtidos na natureza para produção de artesanato que contribuem para geração de renda Cerca de 200 pessoas participaram da primeira edição do projeto Agenda Ambiental - Foto: Adailton Fernandes/Governo do Tocantins O Parque Estadual do Cantão (PEC) em parceria com a Prefeitura Municipal de Caseara lançaram o projeto Agenda Ambiental aberto à participação da comunidade. A programação, que teve início na terça-feira, 22, e foi concluída nessa quarta-feira, 23, ofereceu palestras nas escolas municipais e estaduais, oficina de jogos teatrais no ginásio de esporte e oficina de filtro dos sonhos nas dependências do Parque. Cerca de 200 pessoas participaram desta primeira edição da Agenda Ambiental. A guarda-parque do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Marina Morena, é idealizadora do projeto Agenda Ambiental e conta que a programação terá edições contínuas. “Essa foi a primeira agenda de várias que virão. O foco principal é a conscientização e educação ambiental, e claro, o aproveitamento de materiais obtidos na natureza. Na oficina de filtros dos sonhos, por exemplo, utilizamos o cipó encontrado nas árvores do Parque, miçangas, sementes e penas de aves que são deixadas naturalmente pelos animais na Unidade de Conservação”, conta a servidora. "Me sinto honrado pelo convite e oportunidade de participar desse projeto, onde conheci pessoas maravilhosas e os participantes obtiveram um ótimo aproveitamento", comemora Johnson Morais que ministrou a oficina do filtro dos sonhos de iniciação ao ponto macramê em pulseira. O instrutor é graduado em Artes e Teatro pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Também graduado em Artes e Teatro pela mesma instituição, Thiago Soriano conta sobre a dinâmica da oficina de jogos teatrais que ministrou. “Realizamos diversos jogos, com o intuito de experimentar formas de agir e movimentar o corpo, e que fogem completamente dos movimentos cotidianos dos participantes. Tivemos um momento de compartilhamento poético, onde cada participante trouxe consigo uma música ou poesia, e que utilizamos em experimentos de improvisações e reflexão acerca do valor simbólico das respectivas obras. E finalizamos o encontro com uma roda de conversa, em que os participantes compartilharam suas experiências durante o processo da oficina”, detalhou. “Esse projeto é uma iniciativa que conta com a parceria entre Estado e município, em ações de fortalecimento da sensibilização ambiental, conservação e aproveitamento dos nossos recursos naturais de forma sustentável, que podem se tornar uma oportunidade de melhoria da renda de famílias da comunidade local, além de agregar valor à boa relação interpessoal. Nós teremos ações contínuas que estão programadas até dezembro e vão contemplar escolas de ensino público, desde o fundamental ao ensino médio, bem como comunidades da zona rural”, ressalta Adailton Fernandes, supervisor do Parque do Cantão. O secretário do Meio Ambiente de Caseara, Paulo Roberto da Mata, reiterou a importância da iniciativa, da parceria entre os entes públicos na realização do projeto, do foco ambiental das atividades e destacou a oportunidade da troca do olhar entre os participantes. “Entre as diversas atividades têm um momento de interação em que os participantes são estimulados a olhar para o outro, com o olhar do outro e se colocar no lugar do próximo, em situações vividas no cotidiano e isso produz muito conhecimento”, avalia o secretário. A participante da oficina, Marinalva Aragão, facilitadora no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) no município, elogiou a iniciativa e destacou a importância da possibilidade de melhorar a renda familiar. “Eu gosto demais de trabalhar com artesanato e a oficina foi ótima! Nos mostra como utilizar os recursos da natureza na produção de peças belíssimas e que podemos estar trabalhando para gerar uma renda extra”, afirmou. Para Nazenir Rocha, professora de educação infantil na Escola Municipal Branca de Neve, que também participou da oficina, as técnicas apresentadas são novidades. “Constantemente utilizamos vários materiais, mas ainda não tinha trabalhado com esse tipo de artesanato, então para mim foi uma novidade”, enfatizou. Nesta edição, além do público em geral, as atividades também contaram com a participação de professores, coordenadores e servidores de instituições municipais e estaduais da cidade de Caseara, para formação de multiplicadores na comunidade. Edição: Lidi Moreira Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/comunidade-de-caseara-recebe-a-primeira-edicao-do-projeto-agenda-ambiental/2gums0qlb0b8
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) apresentou, nesta quinta-feira (24/03), as novas funcionalidades do Sistema On-Line de Licenciamento Ambiental (SOL). As melhorias, viabilizadas economicamente pelo Ministério Público Estadual (MP) e desenvolvidas por uma empresa terceirizada em parceria com a equipe técnica da Fepam, tratam sobre denúncias ambientais, fluxos internos e atendimentos a demandas do MP e da Justiça. "As melhorias no SOL que estamos apresentando são fruto de uma parceria entre o Ministério Público e a Fepam, com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Procuradoria Geral do Estado, pensando no benefício ambiental. O recurso teve origem em ação civil pública contra fabricantes do herbicida 2.4D, que fizeram um acordo e depositaram os valores em juízo. Esses recursos foram usados para melhorar o nosso sistema, que visa o controle das atividades potencialmente poluidoras com licenciamento e fiscalização. Ganham os usuários e o meio ambiente", ressaltou a presidente da fundação, Marjorie Kauffmann. Este foi o primeiro módulo do SOL desenvolvido com independência em relação à Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs), que participou como supervisora do processo e fará a manutenção do sistema. Marjorie acrescentou que "as melhorias descrevem a forma de fazer do governo do Estado, de buscar alternativas que tratam do bem coletivo e que unem todos os entes que trabalham em prol da população gaúcha. Os avanços do SOL trazem eficiência, retiram burocracias e conectam todos os atores do Sistema Estadual do Meio Ambiente, que são importantíssimos na cadeia ambiental do Rio Grande do Sul". A apresentação dos resultados foi realizada pelo chefe do departamento de Gestão Descentralizada da Fepam, Rafael Volquind, que destacou o período de 12 meses em que o trabalho foi desenvolvido por uma equipe de 11 pessoas. Entre os avanços, está o novo módulo para denúncias ambientais. A partir de agora o cidadão, através da conta gov.br, plataforma unificada do Governo Federal, poderá registrar uma denúncia ambiental via SOL, mesmo estando fora de seu município de residência, de forma anônima ou não. Volquind salientou que "a tramitação e o gerenciamento da denúncia ainda eram realizados de forma manual, aumentando os riscos de perda de informação. O novo módulo vai proporcionar facilidade de acesso do denunciante, que poderá acompanhar e consultar todas as denúncias protocoladas e suas movimentações. Além disso, cada denúncia passará por uma triagem e classificação, e receberá prioridade de atendimento conforme o risco". Outra melhoria apresentada foi o módulo para atendimento de demandas do Ministério Público e do Poder Judiciário, em que os analistas conseguem acessar todos os requerimentos de um mesmo processo, o histórico e as demandas, além de acompanhar o efetivo cumprimento do que foi solicitado. O promotor de Justiça do Meio Ambiente, Alexandre Saltz, salientou que é inegável os avanços que a atual gestão da Fepam vem produzindo. "Nunca chegaremos a resultados diferentes se mantivermos as mesmas práticas. É importante que consigamos vencer barreiras e, para que isso ocorra, é necessário que tenhamos sinergia e confiança entre as pessoas que integram as instituições. Tenham a certeza, servidores da Fepam, que nós do Ministério Público confiamos no trabalho de vocês, cada vez mais. Por isso não podíamos perder a oportunidade de transformar um problema em solução. Essas melhorias são irreversíveis. Demos um passo importante, que é a união dos entes do Estado pelo cidadão para se chegar à sustentabilidade", comemorou Saltz. O promotor de Justiça Daniel Martini, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público, garantiu a continuidade da parceria e reforçou que a atuação do MP junto com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e desenvolvimento Rural e a Fepam, tem produzido mudanças nas práticas de manejo com relação ao 2.4D, resolvendo um grave problema que se verificou no Estado. "Hoje não só elogiamos os avanços, como saímos em defesa do órgão ambiental estadual, quando as críticas são injustas. O incentivo que o MP vem dando aos órgãos ambientais estaduais com a alocação de recursos não começa e não termina hoje. Nós mantemos o nosso Fundo de Reconstituição de Bens Lesados, criado em 2015 por Lei Estadual, e que já foi utilizado para diversos projetos como a aquisição de viaturas para a fiscalização, doação de drones, entre outros. Que sigamos sempre nessa parceria que tem trazido excelentes frutos ao nosso destinatário, que é a população, produzindo melhores condições ambientais", reforçou Martini. Mais um apresentado envolve os fluxos internos dos processos. Com a melhoria será possível delegar, simultaneamente e de forma independente, a análise técnica dos processos administrativos. À medida que cada especialista finaliza a sua análise, o coordenador do processo recebe a informação instantaneamente, promovendo mais agilidade sem abrir mão da qualidade técnica. "Quando sentamos à mesa para dialogar, vencemos todos os obstáculos. Essa é a prova viva de que o consenso traz inteligência. As novas tecnologias são um caminho inevitável. Essa apresentação foi um passo gigantesco para modernizar e qualificar a fiscalização, priorizando dois pilares, que são a prevenção e a gestão ambiental. A gente pode, com esses pilares, fazer a diferença. Parabéns à Sema, à Fepam, ao MP e ao Meio Ambiente", finalizou Juliano Heinen, procurador do Estado setorial Sema. Representando a Sema também participaram do evento on-line o chefe de Gabinete, Matheus Xavier, o diretor de Programas e Projetos, Daniel Weindorfer, e o chefe da Divisão de Tecnologia da Informação, Wagner Cousen. Pela Fepam estiveram presentes o chefe da Divisão de Licenciamento, Jorge Berwanger Filho, o chefe do Departamento Agrossilvipastoril, Cristiano Horbach Prass, além dos colegas Leandro Salvador, Maria Luiza Stecanela e Roberta Acauan. O evento foi transmitido pelo canal da Fepam no Youtube e pode ser conferido clicando aqui. A cartilha com os caminhos para se fazer uma denúncia ambiental está disponível neste link. Texto: Vanessa Trindade/Ascom Fepam Produção: Duda Romagna Foto: Sofia Alonso Fonte: http://www.fepam.rs.gov.br/noticias/noticia_detalhe_net.asp?id=15472
Novo aplicativo Paraná Mais Verde facilita o acesso a mudas nativas dos viveiros florestais do Estado Foto: SEDESTO Governo do Paraná lançou nesta terça-feira (22) o aplicativo Paraná Mais Verde para facilitar e agilizar o acesso da população às mudas produzidas pelos viveiros do Estado. Pelo app é possível solicitar mudas nativas, identificar plantas e conhecer as espécies nativas produzidas pelo IAT. A ferramenta também garante interatividade com os paranaenses, pois é possível postar as fotos dos plantios. É gratuito e poderá ser baixado, em breve, nas lojas Google Play e Apple Store, mas já pode ser acessado por este link. Criado pelo Instituto Água e Terra, em parceria com a Celepar, o aplicativo foi lançado em evento no viveiro florestal do IAT no Guatupê, em São José dos Pinhais. No encontro houve também plantio de mudas nativas. A nova ferramenta está alinhada ao Plano de Governo de transformação digital para facilitar o acesso da população aos serviços do Estado. Assim, com o app, qualquer cidadão pode solicitar pelo até 100 mudas por ano e ter seu pedido aprovado automaticamente. Nos casos de pedidos acima de 100 mudas, haverá análise técnica para validá-los, conforme dispõe a Portaria IAT nº 386/2020. Governo retoma projeto para regulamentar ecoturismo em Unidades de Conservação O IAT possui 19 viveiros e dois laboratórios de sementes que produzem cerca de 3 milhões de mudas ao ano de 100 espécies diferentes, inclusive ameaçadas de extinção, como peroba-rosa, araucária e imbuia. Na solenidade de lançamento, o IAT homenageou funcionários que contribuem para a coleta e beneficiamento de sementes e a produção das mudas. Também firmou o primeiro Protocolo de Intenções para a ação “Apoie um Viveiro”, criada para receber doação de bens, insumos ou serviços que atendam às necessidades dos laboratórios de sementes e viveiros de produção de mudas nativas. Para o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o primeiro passo para conservar e preservar o meio ambiente é o ato de plantar árvores nativas. “Criamos um conceito no Paraná. Quem nos oferece a perna e o braço para plantarmos é a sociedade, que já percebeu a importância desse ato”, destacou. Desde 2019, mais de 5,5 milhões de mudas foram distribuídas pelo órgão ambiental. Plantadas, elas representam o reflorestamento de uma área equivalente a 3,3 mil campos de futebol (3,3 mil hectares). Uma das ações previstas no Programa Paraná Mais Verde é o plantio de mudas em datas comemorativas, como nesta terça-feira, Dia Mundial da Água. Até o final do ano, estão previstos plantios de mais 1 milhão de mudas somente nessas datas. Paraná implanta Planos de Manejo para proteção da água nas áreas de mananciais da RMC INOVAÇÃO – A criação do aplicativo do Programa Paraná Mais Verde faz parte do processo de transformação digital do órgão ambiental do Estado para envolver toda a comunidade paranaense no reflorestamento ambiental. “A construção de soluções no IAT tem sido uma constante nesses últimos três anos”, afirmou o diretor-presidente do Instituto, Everton Souza. De acordo com ele, a incorporação do órgão na Sedest levantou compromissos com a sociedade e os funcionários, sendo um deles a transformação digital. “Era necessário evoluir nos processos, aumentar a velocidade e darmos respostas para os paranaenses em relação ao funcionamento do Instituto, além de proporcionar para a nossa equipe técnica melhores alternativas de respostas e soluções”, completou. Governo torna permanente o curso para formar voluntários em cuidado de animais silvestres RESTAURAÇÃO FLORESTAL – A melhoria da gestão ambiental relacionada à restauração florestal é um dos processos incluídos no âmbito do i9 Ambiental (Inovação Ambiental do Paraná), programa desenvolvido pelo IAT para modernizar e unificar dados a fim de agilizar processos relacionados à gestão ambiental, de recursos hídricos e territoriais. “A intenção é cada vez mais plantarmos e semearmos a restauração ecológica e florestal do Paraná e temos derrubado o discurso de que o Estado não atua na conservação e na preservação. O Governo do Estado mostra que o Paraná volta a ser protagonista na conservação ambiental”, afirmou o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto. No módulo “Identifique sua espécie” o usuário terá acesso ao projeto “Detetives da Natureza do Paraná”, do Inaturalist, que permite compartilhar imagens da planta encontrada e descobrir mais sobre a espécie. Captura de caranguejo-uçá volta a ser proibida no Paraná APOIE UM VIVEIRO – A ação Apoie um Viveiro também integra o Paraná Mais Verde e busca fortalecer a produção de espécies nativas e as ameaçadas de extinção, além de promover a educação ambiental e melhorias de infraestrutura e manutenção dos viveiros estaduais. Ela foi criada para receber doação de bens, insumos ou serviços que atendam às necessidades dos laboratórios de sementes e viveiros de produção de mudas nativas. A doação, conforme Chamamento Público nº 01/2022, pode ser feita por pessoas físicas e jurídicas de direito privado, nacionais ou estrangeiras. O Edital de Chamamento Público está aberto para apresentação de propostas até o dia 14 de outubro de 2022. As atividades propostas no plano de trabalho poderão ser executadas pelo apoiador ou através de contratação. Nesta terça-feira (22), o IAT firmou o primeiro “Protocolo de Intenções” com a Coopertradição, cooperativa sediada em Pato Branco, no Sudoeste do Estado, que se torna a primeira instituição interessada em apoiar os viveiros. Atualmente, são mais de 1.870 associados. Paraná vai sediar encontro nacional sobre gestão da água em agosto HOMENAGENS – A produção de mudas, em todas as fases do processo, conta com uma equipe especializada nos viveiros florestais e laboratórios. Diante disso, para marcar a inovação do aplicativo, o IAT homenageou funcionários que ao longo de décadas contribuíram para este trabalho. Nascido e criado em Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, José Vieira de Deus foi o pioneiro na função de coleta de sementes de árvores nativas do Paraná, um trabalho delicado. Ele seleciona sementes de mudas nativas diversas, entre pinheiro, pitanga, araçá, imbuia, que são encaminhadas para beneficiamento nos laboratórios até virarem as mudas para distribuição final. José conta que com 35 anos de trabalho não é possível calcular quantas sementes já coletou, mas são milhares. “É no Paraná inteiro que essa coleta é feita por mim. Tenho o maior orgulho de chegar até aqui sendo homenageado neste momento. Quero, mesmo aposentado, continuar ajudando os funcionários do Estado”, disse. Atualmente, o órgão estuda como o substituir na função, já que sua aposentadoria é garantida. Também foi homenageado Antônio Zaqui, funcionário aposentado do Escritório Regional do IAT de Campo Mourão, que trabalhou no beneficiamento de sementes até abril de 2016. Ele ingressou no órgão em 1980. Maria de Lurdes Bielick, viveirista do Escritório Regional em União da Vitória, recebeu honraria por cuidar até hoje do viveiro florestal, com 62 anos de idade e 35 anos de registro no órgão ambiental. O viveirista Izaur de Oliveira foi homenageado por coordenar as funções no viveiro florestal de Ponta Grossa ao longo de 26 anos. Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Novo-aplicativo-Parana-Mais-Verde-facilita-o-acesso-mudas-nativas-dos-viveiros-florestais
Equipe da Área de Proteção Ambiental da Serra do Lajeado e parceiros acompanham o desenvolvimento das mudas de espécies nativas nas propriedades rurais Propriedades rurais recebem visita técnica de acompanhamento do desenvolvimento das mudas de espécies nativas do programa Restaura-TO - Foto: APA Serra do Lajeado/Governo do Tocantins A equipe técnica da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Lajeado e parceiros estão visitando propriedades rurais que adotaram o plantio de mudas de espécies nativas através do programa Restaura-TO e se encontram dentro da Unidade de Conservação de Uso Sustentável. A iniciativa visa acompanhar o desenvolvimento dos exemplares plantados recentemente e oferecer suporte ao produtor rural, com o esclarecimento de dúvidas, oferta de orientações sobre procedimentos que possam melhorar a produção para o consumo e geração de renda. Nessa segunda-feira, 21, a visita técnica ocorreu em uma propriedade considerada modelo, na zona rural de Palmas, próxima aos limites com o município de Aparecida do Rio Negro, onde o senhor José, mais conhecido como Zé Japão, já adota boas práticas no manejo da vegetação. Camilla Muniz, supervisora da APA Serra do Lajeado conta que na propriedade há o cultivo de cupuaçu, açaí, cacau, café, além da produção de peixe para consumo próprio e avalia: “O senhor Zé Japão utiliza um modelo de agricultura com pouca intervenção do uso de maquinário e evita produtos químicos em geral. Com o Restaura-TO, o produtor ampliou a variedade de espécies em sua propriedade. Assim como ele, existem vários proprietários na região da APA que adotam esse modelo de cultivo. O programa fortalece o desenvolvimento da produção para consumo, com o mínimo de impacto possível e pode gerar renda”, reitera a supervisora. No agendamento da visita, o produtor rural comentou que tinha interesse em receber orientação sobre a regularização da produção de peixes. A convite do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), a engenheira de pesca do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), Ana Virgínia, acompanhou a visita técnica e fez um levantamento inicial de suporte à regularização da produção do pescado para consumo, em dois pequenos tanques, que podem ser ampliados para melhorar a renda do produtor rural. Restaura-TO É um programa do Governo do Tocantins de produção e distribuição de mudas para incentivo à restauração da vegetação nativa, em áreas urbanas ou rurais. Em 2021, foram distribuídas mais de 58 mil mudas de espécies nativas do Cerrado para plantio. Edição: Lidi Moreira/Governo do Tocantins A propriedade do senhor Zé Japão é considerada modelo e ampliou a variedade das espécies com o Restaura-TO - APA Serra do Lajeado/Governo do Tocantins file_download Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/propriedades-rurais-atendidas-pelo-programa-restaura-to-recebem-visita-tecnica/4xysbudy6pc2
Embarcação vai integrar o Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas O governador Wilson Lima inaugurou, nesta terça-feira (15/03), o barco de pesquisa “Roberto dos Santos Vieira” e lançou uma das maiores ações de monitoramento ambiental do Brasil, como parte do Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM). A inauguração aconteceu no Estaleiro Juruá, em Iranduba, região metropolitana de Manaus. “Esse barco será fundamental na questão ambiental, para dizer que caminhos temos que seguir e quais políticas públicas temos que implementar para melhorar a proteção ao meio ambiente. Mas ele vai além porque perpassa por questões que são fundamentais para a nossa sobrevivência: questões econômicas, sociais e de saúde. É importante saber a qualidade da água que tem nos rios”, disse o governador. Acompanharam a inauguração do barco os prefeitos de Iranduba, Augusto Ferraz; de Novo Airão, Frederico Jr.; de Anamã, Francisco Bastos; de Caapiranga, Tico Bras; e de Urucurituba, José Claudenor Pontes, conhecido como Sabugo; além do ex-prefeito de Nova Olinda, Sabá Maciel, e o deputado estadual Angelus Figueira. Também estavam persentes o presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, o secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, o diretor executivo de Operações e Comercial do grupo Atem, Fernando Aguiar, e o líder do grupo de pesquisa, professor doutor Sergio Duvoisin Junior. Por meio de Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Ipaam, o barco será cedido à Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para o trabalho do ProQAS/AM de monitoramento da qualidade das águas dos rios do Amazonas. A embarcação foi doada pela Distribuidora Atem e conta com quatro laboratórios e demais espaços para o trabalho de pesquisadores. Monitoramento – A dinâmica de monitoramento pretende averiguar as variações que ocorrem nos efeitos físicos, químicos e biológicos da água em decorrência das atividades humanas e de possíveis fenômenos naturais, como as chuvas e o regime de estiagem sazonal, característicos da região amazônica. Em fase inicial, a embarcação irá percorrer toda orla da capital, com foco nos corpos d’água da região metropolitana (bacia hidrográfica dos rios Tarumã-Açú, Tarumã Mirim, São Raimundo, Educandos e Puraquequara) e futuramente será estendido aos demais rios do estado. O cronograma prevê quatro expedições anuais, duas na cheia e duas na vazante. De acordo com Juliano Valente, um dos maiores méritos do programa será proporcionar informações, de monitoramento da qualidade da água, solo e ar, mais atualizadas para as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). “Hoje, nós temos uma divergência grande dos parâmetros que são das resoluções do Conama, para as características reais das águas amazônicas. As pesquisas desenvolvidas no barco ajudarão a diminuir essas divergências”, disse Valente, ao ressaltar que o barco vai gerar informações também para a Gerência de Recursos Hídricos do Ipaam e subsidiar ações de contraprova nas atividades de autuação ambiental. A embarcação — O barco foi construído pela DMN Estaleiro da Amazônia, pertencente ao Grupo Atem, e foi orçado em R$ 3,5 milhões, entre a confecção e aquisição de equipamentos laboratoriais. Houve ainda investimentos a partir de outros programas de fomento. A guarda da embarcação será feita pela Atem por um período de 5 anos. “Nós somamos forças e conhecimento quando promovemos uma iniciativa dessa natureza. A Atem é um grupo que é da região, que atua na região, estabeleceu-se aqui, então tem todo interesse em apoiar projetos de preservação e proteção nesta área”, disse o diretor executivo de Operações e Comercial do grupo Atem, Fernando Aguiar. No total, o barco tem 28 metros compostos por quatro laboratórios e cinco camarotes dispostos, com capacidade para atender 10 pesquisadores, incluindo seis marinheiros, uma sala de reuniões e uma cozinha, além de um refeitório, uma lavanderia, sala de reuniões e palestras e uma ponte de comando. Os laboratórios são divididos por metodologias de pesquisas, entre analítica e via úmida e microbiologia e prospecção, e contam com equipamentos como Espectrofotômetros na faixa do ultravioleta e visível, medidores de demanda bioquímica de oxigênio, nitrogênio (Kjeldhal), Estufas de secagem, microbiológica e tipo BOD, entre outros, que foram adquiridos por meio de acordo de financiamento entre Ipaam e UEA para a licitação dos itens, assinado durante a 44ª reunião ordinária do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, em agosto de 2020. Parceria e pesquisas — O Acordo de Cooperação Técnica entre o Ipaam e a UEA, assinado em 2021, definiu o apoio do órgão para o ProQAS/AM, grupo de pesquisa “Química Aplicada à Tecnologia” da Escola Superior de Tecnologia (EST) da UEA, com a disponibilização da embarcação para as atividades e participação de técnicos do Ipaam em ações de monitoramento e análises laboratoriais. O grupo desenvolve pesquisas desde 2008, e possui ampla experiência no campo de monitoramento ambiental, com vários projetos concluídos ou em execução nesta área do conhecimento. Em torno de 30 estudantes da EST estão participando do programa, além de nove pesquisadores doutores das áreas da Física, Química, Geologia, Biotecnologia, Meteorologia, entre outros, sendo coordenados pelo professor doutor Sergio Duvoisin Junior, líder do grupo de pesquisa. Quem foi Roberto dos Santos Vieira O barco de pesquisas do Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas ganhou o nome de Professor Roberto dos Santos Vieira. Trata-se de uma homenagem a um dos primeiros idealizadores do primeiro curso de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade Federal do Amazonas. Ex-reitor da Ufam, Roberto Vieira era amazonense e morreu no dia 05 de janeiro de 2000. FOTOS: Bruno Zanardo/Secom e José Narbaes/Ipaam Fonte: http://www.ipaam.am.gov.br/governador-wilson-lima-inaugura-barco-de-pesquisa-e-lanca-uma-das-maiores-acoes-de-monitoramento-ambiental-do-brasil/
Danny Nunes Novas regras para o Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Eólico foi o tema da Audiência Pública realizada na manhã desta terça-feira (15) pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), na Casa da Indústria – FIERN, no auditório Albano Franco, em Natal. Os empreendedores e a sociedade civil também puderam acompanhar a sessão pública, por meio da plataforma Zoom. O Governo do Estado propôs que novos projetos eólicos com portes acima de 150 megawatts (MW), a serem licenciados no RN, apresentem Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental, o EIA-RIMA, dentre outras especificidades. A Nova proposta de Resolução estabelece os parâmetros e critérios para o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica, a partir de fonte eólica em superfície continental no Estado do Rio Grande do Norte. Durante o encontro, instituições e empresários debateram a minuta da Resolução. “É um momento histórico onde instituições, empreendedores e a sociedade estão reunidos. O Idema entende que uma Audiência Pública como esta, traz contribuições e proporciona um diálogo direto com a sociedade. O Conema sempre discutiu unicamente no Conselho, que conta com a representação social de 22 entidades, mas, ainda assim, o Idema fez a proposição de tornar mais acessível com a sessão pública”, destacou o diretor-geral do Idema, Leon Aguiar. Os empreendimentos geradores de energia elétrica a partir da fonte eólica têm um papel imprescindível na contribuição para uma matriz nacional renovável e diversificada. Entre os objetivos da audiência está o de promover a máxima transparência ao processo, além de ouvir as contribuições da sociedade civil para o novo regramento. O debate pontuou a minuta de Resolução do Conema, que dispõe sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica a partir da fonte eólica em superfície terrestre do estado e altera a Tabela 4, Item IX, do Anexo Único da Resolução Conema, n.º 004/2006 (com redação conferida pela Resolução Conema, n.º 002/2014). O Brasil, e principalmente, o Rio Grande do Norte, tem potencial e projeção desafiadores no ramo de energia eólica, porém a capacidade instalada no país ainda é considerada pequena, ainda mais quando comparada ao potencial que o território brasileiro possui no aproveitamento dos ventos para a produção de energia. “Nós temos hoje uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que prevê que, empreendimentos de até 10 MW podem ser licenciados de maneira simples. Passou desse número, deveria ter um estudo de impacto ambiental; é uma resolução da década de 80. Em 2014 o próprio Conama editou uma norma, Resolução 462, que trouxe uma possibilidade dos órgãos ambientais e estados fazerem enquadramentos diferentes. No nosso estado quem faz regra de Resolução é o Conselho Estadual de Meio Ambiente - Conema, que definiu que porte, potencial poluidor, eram mais de 10 MW, mas para serem excepcionais precisavam ser 135 MW", explicou o diretor-geral do Idema Leon Aguiar. Ainda de acordo com o diretor, “o Idema está trazendo uma proposta de Resolução, mais condizente com a realidade atual. Nela está contida não somente a experiência técnica do órgão, mas o acompanhamento da evolução tecnológica, as regras que deram certo em outros estados, os quais também fizeram análise nesses empreendimentos, especialmente aqui no Nordeste. Nós vimos que 150 MW chega a ser uma referência, que se equipara um pouco ao que foi na década de 80, só que com o avanço da tecnologia temos menos impactos e que geram mais energia. Chegamos a esse equilíbrio de contas e propomos uma modificação de tamanho”. O Rio Grande do Norte possui mais de 200 parques já licenciados, e sua quase totalidade já em operação. Em razão dessa realidade, a discussão sobre a normativa passa por uma análise jurídica, mas também de procedimentos, de identificação de áreas que são mais sensíveis, de possibilidades de regulação para o órgão executor. Além disso, a proposição possibilitará mais eficiência na administração de processos, como exigir uma compensação, que áreas prioritárias merecem ser compensadas ou mitigadas de impactos. "Então, toda essa mudança foi pensada e vivenciada ao longo desse tempo e agora estamos tentando colocar no papel essa regra recebendo hoje contribuições", completou Leon Aguiar. Para a representante do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental, Núcleo RN, Nevinha Valetim, “precisamos discutir essa regulamentação, queremos sim a energia eólica. Mas precisamos debater como fazer isso de forma que não afete a vida das pessoas que vivem próximas aos parques, e as questões ambientais para que as pessoas possam viver tranquilas em seus territórios”, afirmou. O representante da Fiern, Roberto Serquiz, realçou a importância da Audiência para a construção do novo documento. “Fazemos parte do Grupo de Trabalho Ambiental do Conema e estamos debruçados na Resolução. É muito importante ouvir a sociedade com suas contribuições que irão qualificar o trabalho e o resultado final para aprovação do Conema. É uma oportunidade que estamos colhendo as contribuições e manifestações que serão amadurecidas. A Fiern apresentará sugestões neste processo", relatou. O prefeito de Lajes, Felipe Menezes, destacou os benefícios dos empreendimentos no município e região. “Há um interesse mútuo em tudo que está sendo discutido e conversado aqui hoje. Como representante de uma pequena cidade, por muito tempo aguardamos a chegada dos empreendimentos eólicos. Esperamos o momento de termos desenvolvimento em nossa região, que geram emprego e renda para a população. Estamos vendo aqui um acontecimento inédito feito com zelo, cuidado e responsabilidade, nunca visto em nossa região. Inclusive educação ambiental em meio a nossa comunidade, assentamentos rurais. Tenho enxergado um trabalho fantástico sendo realizado. Claro que entendemos os riscos e impactos ambientais. Minha fala não é de um técnico, mas sim de quem está lá no interior e reconhece a necessidade e manutenção dos empreendimentos de energias renováveis em nossa região, não só pelo desenvolvimento econômico, como pela preservação ambiental. ”A Coordenadora do Caop de Defesa do Meio Ambiente e dos Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico e Paisagístico do MP, Raquel Medeiros Germano, destacou que “todos que se colocaram na audiência se põem como favoráveis aos investimentos em energia limpa. Isso é, buscar e atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mas ODSs precisam andar juntas. Como na missão oficial do ODS 11 é tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. Ou seja, energias renováveis sim, mas tem que vir acompanhado de um outro olhar, ampliando o campo de visão para que pensemos em uma sociedade inclusiva onde quem empreende e quem mora na localidade possam se beneficiar. Nossa contribuição é para juntos aperfeiçoarmos este mecanismo”. O diretor técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica – Abeeolica, Sandro Yamamoto, avaliou a Resolução como satisfatória, embora ainda precise de algumas alterações complementações. “Nós entendemos ser possível aprimorar os estudos das regiões que podem ser implantados ou não os parques eólicos, mas fazendo as devidas compensações ambientais e sociais, mapeamento do bioma, fauna e flora e investimentos para a localidade. E ao deixar as regras de forma bem estabelecidas, o empreendedor se assegura do investimento a ser feito e como concretizar em benefício da sociedade como um todo”, reforçou. Os encaminhamentos e contribuições feitas durante a Audiência Pública serão analisados pelo Grupo de Trabalho do Conema. Os que ainda desejam mandar suas contribuições, podem enviar até a próxima sexta-feira (18), por meio do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak4d1a0b33da1c27ed0a5a06a6be0006f3').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy4d1a0b33da1c27ed0a5a06a6be0006f3 = 'resolucaoeolica' + '@'; addy4d1a0b33da1c27ed0a5a06a6be0006f3 = addy4d1a0b33da1c27ed0a5a06a6be0006f3 + 'gmail' + '.' + 'com'; var addy_text4d1a0b33da1c27ed0a5a06a6be0006f3 = 'resolucaoeolica' + '@' + 'gmail' + '.' + 'com';document.getElementById('cloak4d1a0b33da1c27ed0a5a06a6be0006f3').innerHTML += ''+addy_text4d1a0b33da1c27ed0a5a06a6be0006f3+''; . Participaram da reunião, o representante da Fecomércio, Jaime Mariz; os procuradores do Estado, José Marcelo e Marjorie Madruga; o coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca; a representante da Comissão de Direito Ambiental da OAB/RN, Letícia Von Shosten. Também participaram os representantes da Fetarn, UFRN, ONGs, Ministério Público (MP), dos municípios da Região Central e representantes de diversas empresas Fonte: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=283125&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA
Sema recebe animais silvestres entregues de forma voluntária - Foto por: Sema/MT A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) recebeu três animais nos últimos 15 dias por meio de entrega voluntária. O ato vem se tornando mais comum após divulgação por meio de portais oficiais e veículos de imprensa sobre outros animais que foram entregues em Mato Grosso. A entrega voluntária de animais silvestres é importante para que eles passem pelos cuidados veterinários necessários e seja dada a destinação correta. Um filhote de onça-parda, encontrado em Juína, foi entregue em Sinop na última sexta-feira (11.03). O filhote foi encontrado perto de uma represa dentro de uma propriedade rural sem a mãe. Os proprietários da fazenda pegaram o animal e o criaram durante 45 dias, mas ao ver a reportagem sobre a onça Marruá, que foi entregue em Cáceres, se conscientizaram da importância de entregar o filhote para o órgão ambiental e entraram em contato com a Sema. A Secretaria de Meio Ambiente orienta que animais filhotes em seu habitat natural, mesmo se encontrados sozinhos, nunca devem ser retirados da natureza. Quem encontrar filhotes de animais silvestres ou animais adultos que estejam em ambiente urbano, ou com ferimentos, deve entrar em contato com a Sema ou Batalhão Ambiental para realizar o resgate. “Muitas vezes a mãe sai para caçar e deixa o filhote no ninho, mas ela volta. Estes animais quando são retirados da natureza dificilmente conseguem retornar pois são domesticados ao ter contato muito próximo com humanos e outros animais. Outro problema é a alimentação incorreta que pode comprometer sua saúde, como o uso de leites não específicos para a espécie”, explica o gerente de Fauna da Sema, Fernando Siqueira. Outros animais entregues Os outros animais entregues de forma voluntária foram um filhote de bicho-preguiça e um gato-palheiro. O bicho-preguiça foi entregue ao Corpo de Bombeiros de Alta Floresta que o direcionou à Regional da Sema no município. O gato palheiro foi entregue para Polícia Ambiental em Rondonópolis que o encaminhou para a Secretaria de Meio Ambiente em Cuiabá. Os três animais estão aos cuidados do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para receber suplemento vitamínico e realizar exames específicos. Onça Marruá A onça Marruá estava sendo criada em uma fazenda em Cáceres e foi destinada para a reserva do Instituto Nex, em Goiás. O animal foi resgatado por uma equipe da Secretaria Sema e do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental no dia 2 de fevereiro deste ano, após ter sua retirada necessária devido a aproximação com humanos do entorno, o que facilitaria uma possível caça do animal, cuja espécie está em extinção. O animal foi resgatado após incêndios em 2020 e desde então vinha sendo alimentado por humanos até ocorrer a entrega voluntária. A onça fêmea tem aproximadamente 2 anos de idade. Por ser muito dócil e domesticada não foi possível a soltura em ambiente natural. Denúncias ou entrega voluntária de animais Para realizar denúncias ou solicitar o resgate ou entrega voluntária de animais basta entrar em contato com a Sema pelo telefone 0800 065 3838 ou com o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental pelo 190 ou (65) 99987-4024. Fonte: http://www.sema.mt.gov.br/site/index.php/sema/noticias/5780-sema-recebe-animais-silvestres-em-entrega-volunt%C3%A1ria-da-popula%C3%A7%C3%A3o
A nova funcionalidade tem por premissa a agilidade, a desburocratização e a eficiência no atendimento aos empreendedores O Instituto Estadual de Florestas (IEF) lançou neste mês de março uma nova funcionalidade no Portal Ecossistemas. Pessoas físicas ou jurídicas que precisarem atualizar os dados cadastrais, após a efetivação do seu registro inicial, poderão fazê-lo diretamente no Módulo de Serviços de Cadastro e Registro do Portal Ecossistemas. O Portal Ecossistemas reúne os serviços prestados pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), incluindo aqueles do IEF. O Módulo de Serviços de Cadastro e Registro no Portal Ecosistemas foi disponibilizado no ano de 2020 e cumpre as obrigações de cadastro e registro trazidas pelas leis de motosserra, da fauna aquática e florestal. “O desenvolvimento se pautou na adequação às diretrizes de agilidade e eficiência no atendimento ao usuário”, explica o gerente de Regularização das Atividades Florestais, César Teixeira Donato de Araújo. O sistema tem por premissa a agilidade, a desburocratização e a eficiência no atendimento aos empreendedores. As etapas necessárias à obtenção do registro obrigatório são totalmente online, ficando a cargo do empreendedor a inserção das informações e dos documentos exigidos para a emissão do certificado. O certificado de registro na atividade exercida pelo empreendedor é documento exigido pela fiscalização ambiental do Estado e identifica a regularidade do empreendedor e do empreendimento junto ao IEF. Conforme a Lei 6.763/75, para a alteração o usuário deverá recolher a taxa de expediente no valor de 15 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (UFEMG), equivalente a R$ 71,55 no ano de 2022. Após a compensação automática do pagamento, o sistema liberará ao usuário o acesso às informações para atualização. Emerson Gomes Ascom/Sisema Fonte: http://www.ief.mg.gov.br/noticias/3527-ief-lanca-funcionalidade-de-alteracao-de-cadastro-no-portal-ecossistemas
Localizado na zona leste de São Paulo, dentro do Parque Ecológico do Tietê, local apresenta novas atrações, em meio as comemorações de aniversário Há quatro décadas nascia o Parque Engenheiro Goulart, maior núcleo do Parque Ecológico do Tietê, com uma área de 14 milhões de metros quadrados. Em comemoração aos seus 40 anos, celebrado dia 14 de março, o local recebe uma programação especial repleta de novidades para seus frequentadores. Tradicionalmente o parque promove atividades culturais, programas de educação ambiental e atividades físicas. O parque Engenheiro Goulart irá promover uma semana, de 14 a 20 de março, recheada de atrações gratuitas para comemorar a data e estimular seus frequentadores, oferecendo atividades voltadas para o público de todas as idades. Os visitantes poderão participar de uma oficina para produção de brinquedo com material reciclado, aula de zumba e uma caminhada monitorada de 4 quilômetros pela trilha principal. Nos dias 19 e 20 de março, acontecerá um festival gastronômico, com cerca de 20 expositores, entre barracas e food trucks de comerciantes da região. “As diversas atividades que serão realizadas no parque, ao longo dessa semana, são boas opções de lazer para as pessoas aproveitarem com toda a família”, informa o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado, Marcos Penido. Desde janeiro de 2020 o Núcleo Engenheiro Goulart, que integra o programa Parque Várzea do Tietê (PVT), é administrado pela Secretaria da Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio da Coordenadoria de Parques e Parcerias (SIMA/CPP). O local abriga o CRAS – Centro de Recuperação de Animais Silvestres, um Centro de Educação Ambiental, o Centro Cultural e o Museu do Tietê, além da biblioteca projetada e com paisagismo do arquiteto Ruy Ohtake. Serviço: Semana de 14 a 20 de março Oficina de brinquedos com material reciclado – 10h às 11h Museu / 14h às 15h Ed. Ambiental Gratuito Local: Museu – 10h às 11h Local: Ed. Ambiental – 14h às 15h Dia 19/3 Aula de Zumba com a professora Nina Gratuito Local: Vão dos blocos C e D Horário: 14h Dia 20/3 Caminhada 4k – 8h às 10h Gratuito Local: O ponto de encontro será ao lado do palco Horário: 8h às 10h Dias 19 e 20/3 Festival Gastronômico Local: Vão dos blocos C e D Horário: 10h às17h Fonte: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2022/03/nucleo-engenheiro-goulart-completa-40-anos-e-retoma-atividades-presenciais/
Reuniões com a Embaixada Alemã e o PNUD tiveram o objetivo de articular parcerias em prol do meio ambiente em Pernambuco O secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, José Bertotti, recebeu, na sede da SEMAS, representantes da Embaixada Alemã e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Na ocasião, foram discutidas pautas como parcerias para a execução do Plano de Descarbonização de Pernambuco, o desenvolvimento de tecnologias em prol da neutralidade da emissão de gases poluentes, além de uma possível cooperação técnica para o Programa de Reflorestamento no estado. As entidades internacionais estão no Recife para participar da Cirsol – I Conferência Internacional de Resíduos Sólidos, que acontece de 16 a 18 de março, no Centro Cultural Cais do Sertão. Rainer Münzel , Friederike Sabiel, José Bertotti e Samanta Della Bella na SEMAS A tarde na Secretaria de Meio Ambiente começou com a reunião entre o secretário José Bertotti, a superintendente estadual de Sustentabilidade e Clima, Samanta Della Bella, o cônsul alemão Rainer Münzel e Friederike Sabiel, representante da Embaixada da Alemanha no território brasileiro. Os visitantes vieram identificar quais parcerias podem ser desenvolvidas a partir da apresentação do Plano de Descarbonização de Pernambuco. “Nós aqui agradecemos a presença dos dois representantes por serem parceiros da Cirsol, são representantes do governo alemão que tem a GIZ como agência de desenvolvimento, que forneceu os recursos, a partir da União Europeia, para a construção do Plano de Descarbonização e nós apresentamos para eles as parcerias que a gente quer desenvolver junto com a Alemanha para montar o sistema de monitoramento e verificação do plano e também as ações de desenvolvimento de novas tecnologias para a mudança de paradigma de uma matriz que hoje produz muitos gases de efeito estufa e precisa rumar para a neutralidade”, comenta Bertotti. Equipe SEMAS PE reunida com Katyna Argueta, do PNUD A segunda reunião aconteceu por volta das 15h com Katyna Argueta, representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD), um dos parceiros junto com a SEMAS na realização da Cirsol. “Selamos o cumprimento pela parceria e aprofundamos os detalhes de uma cooperação técnica que será assinada entre o PNUD e a SEMAS para que sejam parceiros na implementação do nosso Programa de Reflorestamento no estado de Pernambuco”, informou o secretário de Meio Ambiente. Nesta segunda reunião, também estiveram presentes Inamara Mélo, secretária executiva da SEMAS, além de Samanta Della Bella e Maurício Guerra, superintendente estadual de Conservação e Biodiversidade. Fotos: Pedro Caldas/Semas PE Fonte: https://semas.pe.gov.br/secretario-jose-bertotti-debate-pautas-de-meio-ambiente-com-organizacoes-internacionais/
Em homenagem a Conferência de Estocolmo, ocorrida entre maio e junho de 1972, a CETESB realiza curso que aborda os principais desafios na agenda ambiental durante as últimas cinco décadas Comemorando o valor da Conferência de Estocolmo na história ambiental, a CETESB realiza durante os meses de maio e junho o curso “Meio Ambiente, Relações Internacionais e a Crise Climática: 50 Anos da Conferência de Estocolmo – 1972 a 2022. ”Ministrado por um grupo de professores notórios em suas áreas de atuação, o curso abordará os principais desafios da agenda internacional ambiental nas últimas décadas. A aula magna, em 02/05, será ministrada pelo ex-ministro das Relações Exteriores e membro da Academia Brasileira de Letras, professor Celso Lafer. As aulas: Conferência de Estocolmo (1972) e a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), pelo desembargador de Justiça de São Paulo, Christiano Jorge Santos. A Política Nacional de Meio Ambiente (1981), o CONAMA e a Constituição Federal (1988) por Fabio Feldman, ambientalista, um dos fundadores da SOS Mata Atlântica e deputado constituinte em 1988. Convenção de Viena (1985), o Protocolo de Montreal (1987) e a Emenda de Kigali, por Suely Carvalho, especialista sênior do Painel de Avaliação Tecnológica e Econômica do PNUMA. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992) e o Brasil no cenário internacional, pelo professor e membro da Academia Brasileira de Ciências, José Goldemberg. Convenção da Biodiversidade (1992) e os Protocolos de Cartagena e Nagoya, pelo pesquisador Carlos Alfredo Joly, membro da Academia Brasileira de Ciências. O IPCC e as bases científicas para a assinatura da Convenção do Clima (1988), pela pesquisadora Thelma Krug, vice-presidente do IPCC. Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, por Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente. Protocolo de Kyoto e os processos negociadores, por Haroldo Machado Filho, consultor sênior do PNUD Brasil. O Brasil entre as Conferências de 1972 e 2012 e o Acordo de Paris, pelo ex-ministro do Meio Ambiente Rubens Ricupero, presidente emérito do Instituto Fernand Braudel. O novo relatório do IPCC sobre a ciência do clima, pelo cientista e membro da Associação Brasileira de Ciências, Paulo Artaxo. O acordo com a União Europeia e o Mercosul, por Jacques Markovitch, professor emérito da FEA-USP. A Conferência de Glasgow – COP 26 e o protagonismo dos governos subnacionais, por Patrícia Iglecias, diretora-presidente da CETESB e superintendente de gestão ambiental da USP. O curso tem coordenação técnica de Patrícia Iglecias e Josilene Ferrer, assessora da presidência da CETESB e apoio de Irene Sabiá, gerente do setor de Cursos e Transferência de Conhecimento. Inscrições até 31 de março de 2022. Informações no link: https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/cursos/07.pdf A Conferência Em 1972, entre os dias 5 e 16 de junho, foi realizado na capital da Suécia, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, também chamada de Conferência de Estocolmo, primeiro evento da ONU para discutir questões ambientais de maneira global. O evento, com representantes de 113 países, culminava discussões de anos anteriores sobre temas, como: mundo desenvolvido, industrialização e consumo, crescimento e progresso, equilíbrio ecológico e qualidade de vida das sociedades. Questões que foram acirradas, em 1968, com o desastre ecológico de Minamata, que vitimou cerca de 300 pessoas. A Conferência gerou a Declaração de Estocolmo, documento formal contendo 23 princípios aprovados pela Assembleia Geral das Nações Unidas que preconizava entre outros dizeres que “o homem é portador solene da obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente, para as gerações presentes e futuras. Seguiram-se à Conferência de Estocolmo, outros marcos ambientais que vêm mudando a visão antropocêntrica para um conceito de mundo ecologicamente equilibrado Houve a criação, ainda em 1972, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). E no decorrer dos últimos 50 anos, as Convenções de Basileia, Roterdã e Estocolmo, o Protocolo de Montreal, o Relatório Brundtland, o Fundo para o Meio Ambiente, a Cúpula da Terra, o Pacto Global, a Declaração do Milênio, o IPCC, a Cúpula do Clima, Protocolo de Kyoto, Acordo de Paris, a Conferência de Glasgow. A CETESB, no papel de maior agência ambiental da América Latina, em seus 53 anos de existência, acompanhou de perto todos esses eventos, trabalhando para a efetivação de políticas públicas em consonância com as mudanças mundiais. Texto: Cristina Leite Fonte: https://cetesb.sp.gov.br/blog/2022/03/16/curso-sobre-os-50-anos-da-conferencia-de-estocolmo-comeca-em-maio/
Curso faz parte do projeto-piloto do CITinova/Sema que inclui a implantação de 37 agroflorestas Alunos no curso: confiança entre agricultores e coagricultores é a base de uma Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA). Fotos: Letícia Verdi O curso de Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSA) começou nesta semana com aula para 20 agricultoras e agricultores familiares do Distrito Federal (DF) e técnicos do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/DF). A capacitação está sendo oferecida pelo Projeto CITinova de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis, executado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do DF. Segundo a coordenadora executiva do Projeto CITinova, Nazaré Soares, a inciativa é continuidade da implantação de ações de sustentabilidade junto aos produtores rurais que vivem nas Bacias do Descoberto e Paranoá. “Entendemos que um processo de comercialização mais justo dá garantia ao produtor rural de permanecer na terra, trabalhando com um modelo de produção mais sustentável”, afirmou. Serão quatro módulos com 32 horas/aula no total, até abril, com partes teórica e prática. No sistema de CSA, a agricultura é apoiada pela comunidade. O agricultor deixa de vender seus produtos por meio de intermediários e vende diretamente para os consumidores, que ao aderir ao CSA tornam-se coagricultores. “Para criar uma CSA é preciso estabelecer relações de confiança. O agricultor apresenta todas as informações sobre os seus custos e meios de produção e a comunidade assume o compromisso de financiamento, pagando antecipadamente pelos produtos que serão produzidos, por um tempo mínimo de seis meses”, diz a apostila entregue aos participantes no primeiro dia do curso. Entre os princípios que norteiam a formação de uma CSA, está a solidariedade, a diversificação da produção, a aceitação dos produtos de época, as finanças compartilhadas, relações de amizade, gestão democrática, aprendizagem mútua e estabilidade para o agricultor. O curso faz parte de um projeto-piloto do CITinova/Sema que inclui a implantação de 37 agroflorestas (20 hectares) e a recuperação vegetal de 80 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas Bacias do Descoberto e Paranoá, aquíferos que garantem a segurança hídrica do DF. A diretora da Matres Socioambiental, Renata Navega, que ministra o curso ao lado da sócia Andrea Zimmerman, conta que os agricultores envolvidos numa CSA não sofreram prejuízos durante a pandemia, pois continuaram produzindo com a garantia de venda. A Matres Socioambiental foi contratada pelo Projeto CITInova para a realização do curso. Renata Navega, da Matres Ambiental, explica os princípios de CSA. Coragem A aluna Lindalva Neres, uma senhora que nasceu e cresceu na área rural e vive atualmente na Chácara Shalom, no Córrego do Urubu, expressou satisfação com a primeira aula. “Aqui ganhei coragem para continuar, senti esse apoio que vai me orientar. Estava quase desistindo”, disse ela, que após o curso espera montar uma CSA com a sua produção. A permacultora Gedilene Lustosa, moradora do Combinado Agrourbano de Brasília (Caub), Área de Relevante Interesse Ecológico (Aire) da Granja do Ipê, na região da Bacia do Paranoá, destaca a importância da cooperação entre os agricultores. “É uma nova maneira de viver e de produzir, mais sustentável”, afirmou. Dona Lindalva Neres (à esquerda): “Aqui senti o apoio que vai me orientar” Gedilene é umas das beneficiárias do projeto-piloto do CITInova/Sema que implementou Sistema Agroflorestal (SAF) em 37 propriedades nas Bacias do Paranoá e Descoberto. História A CSA nasceu na Alemanha, na década de 1920, pela ideia do educador e filósofo, pai da antroposofia, Rudolf Steiner. Durante o período da Segunda Guerra Mundial, espalhou-se pelo mundo. Na década de 1980, foi cunhado o nome Community Supported Agriculture (Comunidade que Sustenta a Agricultura, em tradução livre do inglês). Hoje, existem cerca de 15 mil iniciativas nos Estados Unidos. No Japão, cerca de 20 milhões de pessoas participam de CSAs, chamados Teikei. Na França, é conhecida como Amap. Existem CSAs em todos os países do Leste Europeu. Em Brasília, a primeira CSA começou em 2012, com um grupo de permacultores no sítio Toca da Coruja, no Lago Oeste. Em 2013, foi criada a rede CSA Brasil. Em 2014, foi feito o primeiro curso sobre o tema em Brasília. O CITinova, que viabiliza o curso, é um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF é pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Assessoria de Comunicação Secretaria do Meio Ambiente Fonte: https://www.sema.df.gov.br/do-preco-ao-apreco-inicia-o-curso-de-csa/
Pedestres e condutores que trafegam pela rodovia SE-287 no trecho entre o entroncamento da rodovia SE-170 no povoado Tanque Novo em Riachão do Dantas e o entroncamento da SE-361, situado no povoado Triunfo em Simão Dias, no Território Centro Sul Sergipano já notam a diferença por conta de diversos funcionários e máquinas que trabalham nos serviços de revestimento primário que estão sendo executados. Realizada pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs) e o Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER), a obra faz parte do Avança Sergipe, programa que tem o objetivo de promover a aceleração econômica sergipana, prejudicada pela pandemia da Covid-19. Tendo investimentos de R$ 2.387.860,09, provenientes do Tesouro Estadual, a recuperação dos 46,08 km da rodovia corresponde aos serviços de limpeza mecanizada em 103.555,00 m², regularização mecânica em 368.640,00 m² e a aplicação de 48.384,00 m³ de revestimento primário com elevação na pista de oito metros de largura. De acordo com o secretário estadual do desenvolvimento urbano e sustentabilidade, Ubirajara Barreto, o andamento dos trabalhos é satisfatório. “Atualmente vários funcionários trabalham em alguns trechos entre o povoado Tanque Novo à Colônia Boqueirão e também de Tanque Novo até o Povoado Bomfim, perfazendo um percurso de 8 km, executando os serviços de drenagem, terraplanagem e corrigindo as depressões. Ainda segundo Ubirajara Barreto, a obra vai melhorar significativamente a vida de todos. “Além de atender a um antigo anseio da população, o melhoramento da estrada vicinal facilitará o transporte de cargas e o escoamento da produção agrícola na região e o deslocamento entre os povoados dos dois municípios”, ressalta. Fonte: https://sedurbs.se.gov.br/obras-de-rodovia-entre-riachao-do-dantas-e-simao-dias-ganham-celeridade/
Projeto de eficiência energética do Instituto vai gerar redução de consumo, economia e ganhos ambientais - Foto: Fernando Alves/Governo do Tocantins Nesta quarta-feira, 16, Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, o incentivo às boas práticas para contribuição com a redução de impactos das mudanças climáticas chama a atenção para a importância de ações simples, que podem ser adotadas no cotidiano do ambiente onde se encontram a população, nas organizações e empresas. Nesse sentido, o Ecotime do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) desenvolve ações e propõe melhorias que contam com o envolvimento dos servidores, promovem o bem-estar coletivo e geram contribuições ambientais. As ações do grupo compõem a Agenda Ambiental do Naturatins (A2N) em consonância com o programa nacional A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública de iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Formado por servidores voluntários, além de ações ambientais educativas, o Ecotime busca fortalecer a sensibilização sobre a importância da adoção de práticas simples, mas que contribuem muito com a redução do consumo de recursos naturais e com o meio ambiente. Um propósito relevante é o despertar do senso de pertencimento do servidor através do seu envolvimento, oportunidade em que percebe o quanto é gratificante fazer parte da construção do bem-estar coletivo e os benefícios da convivência em grupo”, destaca Ana Cláudia Rodrigues de Sena, técnica ambiental do Naturatins. Nilza Verônica Amaral, arquiteta do Instituto, pontua as ações e melhorias recentes. “Na última semana tivemos uma programação diária, aberta para todos e todas, sob o tema ‘A mulher e seu compromisso com o ambiente’, que promoveu conhecimento, a convivência em grupo e o fortalecimento do trabalho em equipe. Neste ano, daremos continuidade a campanha de incentivo ao abandono do uso de copos descartáveis. Uma grande conquista foi a instalação de sensores na iluminação das escadas, para redução do consumo de energia e com o retorno presencial recebemos mais livros que já estão disponíveis em nossa Geladeiroteca de incentivo à leitura”, conta com orgulho. Outra integrante do Ecotime Naturatins, Rosilene de Cássia Reis, fala da importância do Plano de Trabalho da A2N, que contempla os eixos da A3P. “O Plano é um mecanismo de direcionamento dos trabalhos do grupo, que reúne as propostas de continuidade das ações, campanhas, projetos e iniciativas em andamento, que inspiram novas ideias ou temas que demandam atenção. Os resultados envolvem desde a questão ambiental, melhorias na estrutura física, ao bem-estar dos servidores e dos visitantes de forma coletiva. Esse é um grupo de servidores voluntários que se organizam com apoio do Instituto, para promover ações simples que se tornam um trabalho grandioso e se somam a outras contribuições no âmbito de um programa federal”, esclarece. No Ecotime, a gerente de Recursos Humanos Suzan Milhomem, enfatiza que a valorização dos servidores e colaboradores do órgão é um eixo que tem atenção especial. “Neste ano, observamos ações como a do servidor que colocou recipientes para reunir tampinhas destinadas à doação ao Hospital do Amor e do estagiário que realiza um trabalho lindo para aproveitamento de garrafas de vidros. Iniciativas que foram prestigiadas pelos colegas e pelo público com ampla divulgação e receberam destaque na imprensa. São boas práticas que vão além das dependências do órgão e inspiram mais pessoas”, avalia a gerente. Também na composição do grupo, Vanessa Braz, gerente de Suporte ao Desenvolvimento Socioeconômico, reitera que a aprovação do projeto de eficiência energética, em fevereiro deste ano, eleva a contribuição do órgão. “Esse projeto contempla a substituição da iluminação dos prédios antigos do Naturatins, por lâmpadas LED [do inglês Light Emitting Diode, que significa Diodo Emissor de Luz], bem como a troca dos equipamentos de ar condicionado por modelos econômicos. Deste modo, através da economia no consumo de energia, o Naturatins amplia sua contribuição ambiental para a redução dos impactos das mudanças climáticas e auxilia o desenvolvimento sustentável do Estado”, ressalta Vanessa Braz. Legislação O Dia Nacional sobre as Mudanças Climáticas foi instituído pela Lei nº 12.533/2011, que dedica a data de 16 de março a mais um momento de atenção das escolas à promoção de ações, eventos e mobilizações relacionadas às medidas de proteção dos ecossistemas brasileiros. A data se tornou inspiração para a cooperação de diversos segmentos em prol da necessidade de mudança de hábitos e adoção de boas práticas que podem contribuir com a redução dos impactos das mudanças climáticas. As medidas que podem ser adotadas estão previstas na Lei 9.795/1999 da Política Nacional de Educação Ambiental. Boas Práticas Entre outras medidas, a adoção de práticas simples se soma a outras contribuições, como, evitar o uso de descartáveis plásticos; a redução do consumo, a reciclagem e reutilização de objetos; evitar a queima de lixo e queimadas na vegetação; evitar desperdícios de recursos naturais, água, energia e alimentos; dar preferência a produtos e serviços locais, especialmente com certificação de origem e empresas amigas do meio ambiente; e sempre que possível, optar pela bicicleta para um deslocamento saudável. Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/boas-praticas-contribuem-com-a-reducao-de-impactos-das-mudancas-climaticas/7gv7v1u2i9lk
Neste ano, os interessados poderão escolher um ou mais municípios para atuação As empresas interessadas em participar do edital de chamamento público do Projeto Verão no Clima poderão submeter suas propostas até o dia 23 de março, na página de licitação da SIMA, no link https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/editais/2022/03/chamamento-publico-01-2022-cea/ Nesta edição, o projeto será anual e vai abordar as ações tradicionais de conscientização ambiental aos usuários das praias sobre o descarte correto do lixo e, neste ano, incentivar ações de coleta seletiva nos municípios escolhidos. Os interessados poderão escolher um ou mais municípios do litoral para atuação. História O Projeto Verão no Clima deriva-se do antigo programa Operação Praia Limpa, o qual atuava nas praias para conscientização do lixo descartado irregularmente pelos banhistas e frequentadores das praias. Em 2018, passou a se chamar Verão no Clima, atuando fortemente na temática de lixo no mar, sobretudo no contexto da Década dos Oceanos da UNESCO. Cerca de 280 mil pessoas foram abordadas nas edições passadas, com ações de conscientização presencial nas praias e parques do litoral, atividades de mutirão de limpeza, engajamento nas redes sociais e outras. Fonte: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2022/03/empresas-tem-ate-o-dia-23-para-aderirem-ao-verao-no-clima/
”Nascente Viva”: Governo da Paraíba dá início a projeto de recuperação de nascentes e matas ciliares
No último dia 4, o Governo da Paraíba deu início, no município de Monteiro, ao Nascente Viva, projeto que tem como objetivo promover a recuperação das nascentes e matas ciliares do alto e médio curso do Rio Paraíba. O evento contou com a presença do governador João Azevêdo, além de autoridades locais, membros da comunidade do entorno, prefeitos dos municípios da região e alunos de escolas públicas e privadas. Criado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e pela Secretaria Estadual de Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma-PB) em 2019, o projeto também prevê ações de mobilização social, sensibilização e educação ambiental. Na ocasião, os presentes participaram de um ato simbólico de plantio de mudas. “Com o Nascente Viva, esperamos não só recuperar essas nascentes e matas ciliares, mas também conscientizar a comunidade local para que mantenha essas áreas conservadas. É levar segurança hídrica, abastecimento de água e conhecimento a essa população”, afirmou o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti. “Os reais e principais benefícios do Nascente Viva serão sentidos em todo o nosso estado ao longo dos próximos anos. Podemos dizer que o projeto será uma verdadeira ‘fábrica de águas’ para nosso povo”, afirmou o governador João Azevêdo. O projeto conta com o apoio da UFPB, UFCG e das 14 empresas parceiras responsáveis pela reposição florestal na região. Conheça mais sobre o projeto O Nascente Viva irá atuar em um total de 633,15 hectares, sendo destes 431,15 hectares de mata ciliar do alto e médio curso do Rio Paraíba. São calculadas 202 nascentes a serem recuperadas, em uma extensão de mais de 334 km ao longo do Rio Paraíba, com 24 municípios a serem beneficiados. No total, devem ser plantadas 1.013.040 mudas. Com o projeto, espera-se contribuir com o aumento da vazão do Rio Paraíba, como forma de melhorar a segurança hídrica do estado. Além disso, a reposição florestal favorece a fauna, pois o aumento da área verde facilita o deslocamento dos animais e propicia uma maior quantidade de áreas para abrigo, alimentação e reprodução. No que tange à educação ambiental, o trabalho será direcionado a proprietários de terras, moradores e lideranças locais. Fonte: https://sudema.pb.gov.br/noticias/governo-do-estado-da-inicio-ao-projeto-nascente-viva-em-monteiro