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ABEMA celebra 40 anos reforçando o papel dos estados na agenda ambiental brasileira

    A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA) completa, em 2025, 40 anos de atuação como referência na política ambiental brasileira. As comemorações serão em São Paulo, durante o Congresso Ambiental (CAMBI 2025), entre 28 e 30 de maio. Estão previstos o lançamento de um livro que resgata a história e os marcos institucionais da entidade, a produção de um mini documentário, destacando as vozes de quem executa a política ambiental brasileira no dia a dia, além de uma programação especial em que os estados poderão compartilhar experiências, inovações e desafios futuros no setor. Fundada em 1985, a Abema tem desempenhado um papel estratégico na construção de uma governança ambiental descentralizada, técnica e comprometida com o desenvolvimento sustentável. Ao longo de quatro décadas, a entidade consolidou sua atuação como ponte entre os órgãos estaduais de meio ambiente, os três poderes em todas as esferas da Federação, organismos internacionais e a sociedade civil. Entre suas contribuições, destacam-se a participação ativa no processo de elaboração das principais leis ambientais brasileiras, como o Artigo 225 da Constituição Federal de 1988, a interlocução com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o apoio técnico às secretarias estaduais, com fomento às boas práticas nos campos da preservação, fiscalização e licenciamento ambiental em todo o país. Nos últimos anos, a Abema passou a ocupar espaços de destaque em fóruns internacionais, como a Conferência das Partes das Nações Unidas (COP), antes restrita à participação dos governos centrais, e o Regions4, coalizão de governos regionais que ajudou a fundar, na Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), realizada em Joanesburgo, em 2002. No que diz respeito a debates contemporâneos, como as mudanças climáticas, a Associação tem interagido com novos parceiros, como o Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, por meio de sua agência, GIZ.    Em um contexto de emergência climática e transição ecológica, a Abema reafirma sua missão de valorizar o protagonismo dos estados na proteção ambiental, promovendo a integração entre diferentes biomas, realidades e desafios regionais. “Celebrar os 40 anos da Abema é reconhecer a força dos estados como protagonistas da política ambiental brasileira. É também uma oportunidade para renovar compromissos, ampliar parcerias e construir soluções sustentáveis que dialoguem com a realidade de cada território”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso e presidente da Abema, Mauren Lazzaretti. 

IMA apresenta resultados do monitoramento do Planejamento Estratégico aos colaboradores

Encontro reforça o compromisso com uma gestão mais estratégica, transparente e voltada para resultados Ascom IMA Com foco na transparência e no fortalecimento da gestão, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) promoveu, nessa terça-feira (13), a apresentação do monitoramento do Planejamento Estratégico aos colaboradores. A ação marcou um importante momento institucional para divulgar os resultados alcançados, identificar desafios e apresentar o plano de ação estratégico que guiará as atividades do órgão em 2025. Na apresentação, foi destacado que o Planejamento Estratégico do IMA 2023-2026 passa por monitoramento anual, permitindo acompanhar os resultados e identificar pontos de atenção. Entre os destaques positivos, foram apontados avanços nas diretrizes de inovação, com 100% dos serviços já digitalizados, além da adequação dos recursos no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). Para o diretor-executivo do IMA, Ivens Leão, os avanços tecnológicos e a virtualização de processos têm transformado a gestão pública. Ele destaca que a busca por eficiência e transparência exige uma atuação estratégica, com foco em inovação e adaptação às novas exigências digitais. “A busca por maior eficiência e, sobretudo, por transparência no governo exige um trabalho cada vez mais estratégico e alinhado aos novos requisitos digitais. Nesse contexto, investir em inovação e acompanhar esses progressos é essencial para garantir uma administração pública mais ágil, acessível e comprometida com a entrega de resultados à sociedade”, explica o diretor. O Planejamento Estratégico do IMA está estruturado em diferentes áreas: Sociedade, Público-Alvo, Aprendizado e Crescimento, assim como Resultados de Sustentabilidade Financeira. Na área da Sociedade, as diretrizes incluem a atuação proativa em temas de interesse público, o estabelecimento de parcerias com entes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e órgãos de controle, além do protagonismo na Agenda Sustentável de Alagoas. Segundo a assessora de Governança e Transparência (AGT), Natália Lins, que conduziu o encontro e evidenciou a importância do monitoramento contínuo para o fortalecimento da gestão pública, o momento serviu para alinhar os resultados já obtidos com os objetivos futuros do órgão. “Realizar esse momento hoje foi muito importante para o IMA. Apresentamos o monitoramento do plano de ação para 2025 e também do planejamento estratégico da instituição. Mostramos os pontos positivos já alcançados e identificamos questões que ainda precisam ser fortalecidas, destacando os aspectos em que devemos trabalhar com mais foco”, disse a assessora.     Fotos: Divulgação IMA/AL Fonte: https://www2.ima.al.gov.br/ima-apresenta-resultados-do-monitoramento-do-planejamento-estrategico-aos-colaboradores/ 

Com governadores unidos pelo clima e pelas florestas, Acre entra nos preparativos finais para sediar evento global do GCF Task Force

O governo do Acre realizou na tarde desta terça-feira, 13, uma reunião preparatória com todos os secretários de Estado e dirigentes de autarquias para os últimos ajustes da 15ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e as Florestas (GCF Task Force), que será sediada em Rio Branco entre os dias 19 e 23 de maio. A preparação reforça o protagonismo do Acre na agenda ambiental global e marca um momento histórico para o estado. Reunião preparatória com todos os secretários de Estado e dirigentes de autarquias para os últimos ajustes da GCF Task Force. Foto: Felipe Freire/Secom A reunião foi convocada a pedido do próprio governador Gladson Camelí, atual presidente do GCF, reforçando o compromisso do governo com a realização de um evento à altura da importância internacional que ele representa. A edição deste ano contará com a presença de diversos governadores dos 11 países que compõem o GCF e que, juntos, cobrem mais de um terço das florestas tropicais do mundo. Ao todo, cerca de 500 participantes, entre representantes de governos, órgãos internacionais e da sociedade civil, devem participar do encontro. “É importantíssimo, e eu queria pedir essa dedicação a vocês cada vez mais. É uma oportunidade única que o Acre está tendo ao sediar esse encontro. Precisamos levar uma mensagem pronta, objetiva, para a COP30, lá em Belém”, destacou o governador durante a reunião, reforçando que o mundo inteiro estará durante os cinco dias de programação de olho em Rio Branco, que se tornará um verdadeiro polo de debates estratégicos sobre o futuro das florestas tropicais e a mitigação das mudanças climáticas.  O evento contará com painéis, oficinas, reuniões bilaterais e apresentações de experiências locais e internacionais em políticas de baixo carbono. A expectativa é de que o encontro fortaleça ainda mais a posição do Acre como referência global em desenvolvimento sustentável. Governador reforçou o compromisso do Estado com a realização de um evento à altura da importância internacional que ele representa. Foto: Felipe Freire/Secom A reunião também terá como foco o alinhamento de uma posição conjunta entre os governadores dos países-membros da força-tarefa, com o objetivo de consolidar compromissos que serão levados à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em Belém (PA). Para Camelí, este alinhamento é essencial: “Estou ligando pessoalmente para cada governador. O momento é agora. Precisamos estar preparados para a COP30, e o Acre tem muito a mostrar.” Uma oportunidade sem igual Com mais de duas décadas de protagonismo em políticas ambientais, o Acre apresenta resultados concretos em áreas como manejo sustentável, pagamento por serviços ambientais, monitoramento por satélite e participação ativa das comunidades tradicionais na gestão territorial. Esses temas farão parte da programação oficial, com a presença de líderes indígenas, extrativistas, agricultores e representantes da juventude, demonstrando que a política ambiental do estado é inclusiva e construída com diálogo social. Além da agenda institucional e das visitas de campo, o governo do Estado também prepara uma programação cultural para recepcionar os participantes, valorizando a identidade e a diversidade cultural do povo acreano. A expectativa é que o evento deixe um legado não apenas ambiental, mas também econômico e turístico, promovendo o Acre como destino estratégico para investimentos sustentáveis e ecoturismo. “Esse é o nosso momento. Vamos mostrar ao mundo que o Acre faz parte da solução”, disse Camelí. Foto: Felipe Freire/Secom Durante a programação da comitiva dos governadores e delegados no estado, foram montadas rotas para que esses grupos possam conhecer essas práticas. As visitas devem ocorrer nas cidades de Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Acrelândia e Plácido de Castro. A 15ª Reunião Anual da GCF Task Force representa um marco na história do Acre, reunindo líderes de diferentes continentes em torno de uma pauta comum: preservar as florestas, combater as mudanças climáticas e promover justiça social e econômica para as populações que vivem nesses territórios. O governador Gladson Camelí resume o momento com um apelo à mobilização: “Esse é o nosso momento. Vamos mostrar ao mundo que o Acre faz parte da solução”.   Fonte: https://agencia.ac.gov.br/com-governadores-unidos-pelo-clima-e-pelas-florestas-acre-entra-nos-preparativos-finais-para-sediar-evento-global-do-gcf-task-force/ 

Cuiabá sediará o 1º Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais

Um evento de grande escala para especialistas, pesquisadores e profissionais que trabalham na prevenção e combate a incêndios florestais. O Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais é um evento pioneiro que reúne especialistas, pesquisadores, bombeiros, gestores ambientais e profissionais envolvidos no manejo e combate a incêndios florestais de todo o mundo. Durante três dias intensivos, os participantes terão acesso a palestras ministradas por autoridades internacionais, workshops práticos, painéis de discussão e exposição de tecnologias inovadoras para prevenção, monitoramento e combate a incêndios florestais. O congresso visa fomentar o intercâmbio de conhecimentos, experiências e técnicas entre os profissionais da área, além de promover a conscientização sobre a importância da gestão integrada de incêndios florestais para a preservação dos ecossistemas e a segurança das comunidades.   Fonte: https://forestfire.com.br/# 

Em Brasília, Naturatins fortalece debate nacional sobre mudanças climáticas durante a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

Evento reúne representantes de diversos segmentos da sociedade para debater políticas públicas voltadas ao enfrentamento da crise climática Evento reúne representantes de diversos segmentos da sociedade para debater políticas públicas voltadas ao enfrentamento da crise climática - Foto: Naturatins/Governo do Tocantins O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) participa, nesta sexta-feira, 9, em Brasília/DF, da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA), que tem como tema central “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”. O evento, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), teve início na última terça-feira, 6.  Ao longo da programação, representantes do poder público estadual e municipal, além da sociedade civil, debatem estratégias para tornar o Brasil mais resiliente e menos vulnerável às mudanças climáticas, com foco na redução das emissões de gases de efeito estufa e na transição para uma economia de baixo carbono. A 5ª CNMA é resultado de um extenso processo participativo que envolveu 2.570 municípios de todo o país. Ao todo, foram realizadas 439 conferências municipais, 179 intermunicipais e 287 conferências livres, mobilizando diversos segmentos da sociedade. O processo gerou 2.635 propostas da sociedade civil, que servirão de base para a atualização da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e a formulação do novo Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima), com diretrizes para o enfrentamento da crise climática até 2035. Durante a conferência, as propostas estão sendo sistematizadas em 100 diretrizes finais, organizadas em cinco eixos temáticos: mitigação; adaptação e preparação para desastres; justiça climática; transformação ecológica; e governança e educação ambiental.  A supervisora do Parque Estadual do Cantão, Aline Vilarinho, que participa da conferência como delegada suplente, destacou que este momento é decisivo para a consolidação das propostas que irão guiar o país nos próximos anos. “Estamos analisando as propostas oriundas das etapas estaduais para selecionar as 100 mais relevantes, que serão entregues à ministra Marina Silva. Dentre essas, as selecionadas serão levadas à COP30. Essa é uma etapa essencial para garantir que as demandas regionais cheguem ao debate internacional”, afirmou. Aline explicou sobre o processo de construção coletiva realizado no Tocantins. “Na conferência estadual, realizada este ano, foram eleitos 30 delegados, entre titulares e suplentes, com representatividade do poder público municipal, estadual e da sociedade civil. Essa delegação veio a Brasília com o compromisso de levar os interesses do Estado e contribuir para a construção de políticas públicas mais efetivas e integradas frente à emergência climática”, detalhou. Supervisora do Parque Estadual do Cantão, Aline Vilarinho, que participa da conferência como delegada suplente, destacou que este momento é decisivo para a consolidação das propostas - Naturatins/Goveerno do Tocantins Durante a conferência, as propostas estão sendo sistematizadas em 100 diretrizes finais, organizadas em cinco eixos temáticos - Naturatins/Governo do Tocantins   Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/em-brasilia-naturatins-fortalece-debate-nacional-sobre-mudancas-climaticas-durante-a-5a-conferencia-nacional-do-meio-ambiente/5cao3icttgjg 

SP Águas debate Protocolo de Escassez Hídrica no Fórum Brasil das Águas

Foto: Divulgação SEMIL/SP Conjunto de medidas para cenários de crise está em elaboração e será disponibilizado para consulta pública A Agência de Águas de São Paulo (SP Águas), vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, iniciou o debate sobre o Protocolo de Escassez Hídrica do Estado de São Paulo durante o Fórum Brasil das Águas, que acontece em João Pessoa até o dia 9/5. O protocolo é um conjunto de ações que vai preparar o estado para lidar com eventuais fenômenos climáticos extremos decorrentes da redução de chuvas e dos níveis dos reservatórios. Assim, estão em elaboração medidas a serem executadas pelo Governo do Estado, prefeituras e representantes de bacias para garantir a resiliência hídrica de São Paulo. Para tanto, os dados de pluviometria (chuvas) e fluviometria (nível dos cursos d’água), levantados pela SP Águas, serão cruzados com as particularidades de cada município, a fim de priorizar o abastecimento humano e a dessedentação de animais e, em seguida, a manutenção das atividades econômicas. É esse protocolo que estabelecerá critérios para a gestão dos recursos hídricos em momentos de escassez, com ações estratégicas para redução, mitigação e superação dos momentos de crise, considerando três pilares: Monitoramento e Alertas Precoces, Avaliação da Vulnerabilidade e Risco e Medidas de Contingência. Os procedimentos em desenvolvimento serão distribuídos em cinco níveis: E0, para situação de normalidade; E1, para situação de atenção; E2, para alerta; E3, para situação crítica; E4, para emergência. Todas as ações apontadas são baseadas em parâmetros do Acordo de Paris (2016), dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS – ONU) e da Estrutura de Sendai para Redução de Riscos 2015-2030 (ONU). O protocolo justifica-se pelo contexto das mudanças climáticas: em uma análise da série histórica das temporadas de chuvas, iniciada no verão de 1993/1994, houve precipitação abaixo da média em 12 ocasiões. Destas, metade ocorreu entre 2013/2014 e 2023/2024, e as outras seis nos 20 anos anteriores. Para o diretor da SP Águas, Anderson Esteves, o Protocolo de Escassez demonstra a preocupação da agência reguladora em antecipar-se em relação a possíveis crises. “Estamos buscando conhecer as melhores experiências em gestão de recursos hídricos para estruturar ações de curto, médio e longo prazos que garantam a disponibilidade de água para toda a população de São Paulo, mesmo em cenários de seca, que infelizmente serão mais frequentes em função das mudanças climáticas”, afirma. A proposta final do Protocolo de Escassez será submetida a consulta pública no portal da SP Águas até o final deste semestre, para que a população conheça melhor as ações e possa sugerir aperfeiçoamentos. Fórum Brasil das Águas A Agência de Águas de São Paulo (SP Águas) está participando da segunda edição do Fórum Brasil das Águas, de 5 a 9 de maio, em João Pessoa. O evento reúne representantes do poder público, entidades ligadas aos recursos hídricos e pesquisadores para discutir políticas públicas vigentes, as mudanças climáticas em curso, o uso racional dos recursos hídricos, o reuso, a inovação, a regulação e o financiamento de obras e serviços necessários. Também estão em pauta questões de gênero, educação ambiental, produção acadêmica e o fortalecimento do engajamento de crianças e jovens na educação para a água.     Fonte: https://semil.sp.gov.br/2025/05/sp-aguas-debate-protocolo-de-escassez-hidrica-no-forum-brasil-das-aguas/ 

Adema alerta a população para a relação entre as chuvas e o descarte de resíduos

Sobrecarga e obstrução das redes de drenagem podem contribuir com enchentes e alagamentos Fotos: Ascom/Adema Colocar o lixo no lugar correto, ao invés de descartar na rua, é essencial para o bom funcionamento das cidades. A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) alerta a população para a importância da destinação adequada de resíduos, para que o lixo não seja carreado pelas chuvas, obstruindo as redes de drenagem de águas pluviais. Responsáveis por facilitar o escoamento da água durante a chuva, elas são fundamentais para prevenir alagamentos e enchentes. Também é essencial que as redes de esgoto estejam corretamente interligadas, conforme destaca o presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira. “Ligações de esgoto feitas clandestinamente nas redes de drenagem de águas pluviais, além de levar sujidades às tubulações, podendo obstruí-las, também poluem os rios onde deságuam. É essencial que todas as pessoas tenham essa consciência porque atitudes individuais lesivas para o Meio Ambiente causam grandes impactos, a médio e longo prazos. É assim que perdemos os mananciais e criamos situações caóticas nos centros urbanos”, alerta. De acordo com o engenheiro civil da Adema, Jonathan Barbosa, outras precauções também podem ser adotadas pela população nesse período. “As pessoas podem diminuir o uso de áreas impermeáveis em suas construções, abrindo espaço para áreas verdes permeáveis, a exemplo de quintais. Também é possível contribuir com a construção de calhas e captador de águas pluviais para reutilização da água da chuva”, aponta Jonathan Barbosa, ressaltando que a preservação de áreas verdes pode ser considerada decisiva na prevenção de desabamentos e deslizamentos de terra em regiões íngremes. Gerente de Avaliação de Impactos Ambientais da Adema, a engenheira ambiental Nayára Bezerra Carvalho reforça que, sobretudo durante períodos de chuvas intensas, a união de esforços entre a população e o poder público é fundamental para reduzir os impactos e proteger a cidade. “Além dos cuidados que cada pessoa pode tomar, como não jogar lixo nas ruas, limpar calhas e evitar o entupimento dos bueiros, também é importante que a cidade esteja preparada com boas soluções de infraestrutura, como preservação das áreas verdes, pavimentos que permitem a infiltração da água, proteção de manguezais e a criação de reservatórios para reter a água da chuva. São medidas que ajudam a evitar alagamentos e fortalecer a cidade diante das mudanças no clima”, conclui a engenheira ambiental.   Fonte: https://www.se.gov.br/semac/noticia/adema_alerta_a_populacao_para_a_relacao_entre_as_chuvas_e_o_descarte_de_residuos 

Sema e Fepam participam de acendimento de forno industrial que reduz emissão de CO2 em 18%

Planta localizada em Campo Bom é a primeira da Verallia a receber novo equipamento em todo o mundo - Foto: Igor de Almeida/ Ascom Sema Representantes do Estado participaram, nesta segunda-feira (5/5), da cerimônia de acendimento do novo forno da Verallia Brasil, que conta com tecnologia avançada de oxi-combustão, nas instalações da unidade de Campo Bom. A inovação irá reduzir em 18% a emissão de gás carbônico (CO2) na comparação com um equipamento tradicional, além de dobrar a capacidade de produção da fábrica. O ato contou com a presença dos titulares da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, além do presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato Chagas. O grupo também visitou as instalações da empresa. No ato, os dois colaboradores mais antigos da Verallia Brasil, que tem 262 no quadro fixo da unidade de Campo Bom, acenderam o forno. O aquecimento é progressivo, iniciando-se a uma temperatura de 20°C e chegando a 1.630°C, em um processo que deve durar 12 dias, quando atingirá o calor ideal para começar a produção de garrafas. A estimativa inicial de vida útil do forno é de aproximadamente 12 anos. A aquisição do equipamento coloca a unidade fabril gaúcha em destaque entre as 34 plantas da Verallia no mundo, distribuídas em 12 países, já que se trata da primeira a receber o novo forno. “A Verallia é um exemplo na busca por soluções que reduzem o impacto ambiental em seus processos produtivos. O Estado se conecta com empreendimentos que adotam tecnologias para promover avanço socioeconômico aliado à mitigação de riscos ao meio ambiente. O cuidado com recursos naturais é uma das diretrizes previstas no Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável do Rio Grande do Sul”, destacou Marjorie. A empresa também conta com um sistema de tratamento de emissões atmosféricas (precipitador eletrostático) e uma estação de tratamento de efluentes domésticos e industriais de circuito fechado. Todo o efluente tratado nesse sistema é reutilizado internamente, sem disposição externa. “Agradeço a cada membro da equipe, aos nossos parceiros, aos fornecedores, ao time corporativo da Verallia e às autoridades envolvidas pelo comprometimento e colaboração ao longo do projeto”, disse o CEO da companhia, Quitin Testa. A Verallia Brasil, indústria de produção de garrafas de vidro, se beneficiou do incentivo do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem), programa coordenado pela Sedec, tendo um aporte de R$ 536,8 milhões aprovados. O Fundopem não libera recursos financeiros, mas realiza apoio por meio do financiamento parcial do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incremental devido gerado a partir da sua operação. A escolha pela fábrica localizada no Rio Grande do Sul foi motivada pelo bom desempenho da unidade e pelos incentivos oferecidos pelo Estado. “É um empreendimento muito importante e representativo para a economia gaúcha, contando com o apoio do Fundopem, que busca ampliar e atrair investimentos industriais para o Rio Grande do Sul”, explicou Polo. O secretário-executivo do Conselho Estadual de Desburocratização e Empreendedorismo, Diogo Leuck, também acompanhou a agenda.     Fonte: https://www.sema.rs.gov.br/sema-e-fepam-participam-de-acendimento-de-forno-industrial-que-reduz-emissao-de-co2-em-18 

Idema inicia planejamento estratégico em parceria com o TCE/RN

Na manhã desta segunda-feira (5), o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) deu início ao seu processo de planejamento estratégico, em um momento que marca uma nova fase para o órgão, com foco no alinhamento interno, fortalecimento institucional e definição de metas claras para o futuro. O evento, realizado no auditório do Idema, contou com a palestra do diretor de Gestão e Governança do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), Ricardo Villaça, que apresentou as diretrizes e etapas do planejamento estratégico, com base na experiência do próprio TCE, que há 18 anos mantém uma atuação estruturada por essa metodologia. Durante a abertura, o diretor-geral do Idema, Werner Farkatt, destacou a importância desse novo ciclo. “Estamos construindo, de forma conjunta, um caminho para fortalecer nossa atuação e entregar mais resultados à sociedade potiguar. O planejamento estratégico é uma ferramenta essencial para nos alinharmos internamente e definirmos com clareza onde queremos chegar”, afirmou. O processo será conduzido em parceria com o TCE-RN, reconhecido pela sólida trajetória em gestão estratégica. Em sua apresentação, Ricardo Villaça compartilhou os principais produtos e desdobramentos do planejamento: análise SWOT dos ambientes internos e externos, construção da identidade institucional, definição de referencial estratégico, iniciativas, indicadores e metas de curto, médio e longo prazos, além da identificação das ações, atividades, responsáveis e prazos. “O planejamento estratégico precisa ser vivido na prática, com engajamento real dos setores. É um processo de construção coletiva, onde o diálogo e o alinhamento são essenciais para alcançar resultados. Trata-se de criar estratégias a partir dos recursos disponíveis, respeitando os valores e princípios da instituição, incentivando a inovação em ideias e processos, e promovendo um ambiente que estimule a motivação e o comprometimento”, destacou Ricardo. Já o diretor técnico, Thales Dantas, ressaltou o momento como um marco para a instituição. “Essa é uma oportunidade de pensarmos estrategicamente o futuro do Idema, com foco em eficiência, transparência e integração entre nossas áreas. Estamos em um novo momento no Idema e queremos que cada servidor se sinta parte dessa construção”, disse. A expectativa é que, ao final do processo, o Instituto conte com um plano estratégico sólido, com metas bem definidas e indicadores que orientem sua atuação nos próximos anos, alinhado aos compromissos com a sustentabilidade e a melhoria dos serviços prestados à população. Fotos: Divulgação IDEMA/RN     Fonte: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=352331&ACT=&PAGE=&PARM=&LBL=NOT%CDCIA 

IMA divulga relatório mensal de balneabilidade de abril de 2025

Foto: Adrio Centeno/IMA IMA divulga relatório mensal de balneabilidade de abril de 2025 Publicado: 02 Mai 2025  Foto: Adrio Centeno/IMAO Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) divulga o relatório de balneabilidade referente ao mês de abril. De acordo com as amostras coletadas nos 238 pontos monitorados pelo Instituto no litoral catarinense, 187 estão próprios para banho, o que representa 78,9%. Em Florianópolis, dos 87 pontos analisados, 65 estão adequados para banho, o que equivale a 75,58%. As informações e considerações técnicas do relatório podem ser conferidas na íntegra neste link. No site, as informações são atualizadas automaticamente e todo cidadão pode acompanhar os relatórios emitidos, bem como, o resultado mais atualizado da propriedade de cada ponto, basta clicar nas bandeirinhas que aparecem no mapa ou conferir o menu ‘histórico’. Ajustes O IMA realizou ajustes em sua malha de monitoramento na Lagoa da Conceição devido à impossibilidade de acesso a alguns pontos previamente utilizados. O Ponto 62, localizado na área onde está sendo construída a nova ponte da Lagoa da Conceição, encontra-se atualmente inacessível para coleta. Por esse motivo, foi substituído pelo Ponto 96, situado a aproximadamente 150 metros de distância, na Rua Orlando Carioni, nas proximidades do nº 94. Já o Ponto 66, localizado na Av. Osni Ortiga, nº 2267, teve sua coleta comprometida pelo crescimento excessivo da vegetação. Devido à recorrente dificuldade de acesso, o ponto foi realocado cerca de 350 metros ao norte, passando a ser monitorado em frente à Servidão das Cicas, com a nova denominação de Ponto 97. Na primeira análise, o Ponto 97 apresentou resultado superior a 2000 NMP/100mL, sendo classificado imediatamente como impróprio para uso, conforme os critérios da Resolução CONAMA nº 274/2000. Já o Ponto 96 ainda necessitará de quatro análises adicionais para definição de sua balneabilidade. Por enquanto, seu status permanece indeterminado, conforme os mesmos critérios. Desta forma, no quadro de condição geral de balneabilidade, o sistema computou o total de 237 pontos, sendo 86 pontos em Florianópolis, em decorrência do resultado indeterminado do ponto 96. Divulgação O Programa de Monitoramento de Balneabilidade do IMA segue um cronograma prévio provendo transparência e publicidade ao processo. Desta forma, todo cidadão pode acompanhar quando haverá a coleta em determinado ponto. À medida que as análises vão sendo concluídas pelo laboratório do IMA, o resultado do ponto é atualizado automaticamente e pode ser conferido no mapa do site: https://balneabilidade.ima.sc.gov.br/. Para acompanhar os resultados das coletas, basta clicar nas bandeirinhas do ponto de interesse e conferir no mapa do site o status da propriedade da praia e a data da última coleta realizada no local. O site também possui o menu histórico, um espaço de pesquisa onde é possível acessar datas, horários, condições do vento, maré, entre outras informações que são registradas no momento da coleta e os resultados da condição própria ou imprópria de cada ponto amostrado. De outubro a março, o IMA realiza o monitoramento da balneabilidade das praias catarinenses semanalmente e às sextas-feiras divulga um release com o balanço da semana. Já entre os meses de abril e setembro, a pesquisa e a divulgação são mensais.     Fonte: https://www.ima.sc.gov.br/index.php/noticias/2781-ima-divulga-relatorio-mensal-de-balneabilidade-de-abril-de-2025     

XXVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

A Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro) tem a grata satisfação de comunicar a escolha pelo estado de Espírito Santo para a realização do XXVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, entre os dias 23 e 28 de novembro de 2025, no Pavilhão de Carapina, em Serra – ES.  A ABRHidro desempenha papel fundamental no avanço da gestão de recursos hídricos no Brasil, participa ativamente do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, contribuindo para o aperfeiçoamento das políticas públicas e para a integração de diferentes setores na busca por soluções para os desafios hídricos nacionais e congregando todos aqueles que lidam direto ou indiretamente com o tema no Brasil. As inscrições podem ser feitas no link https://www.abrhidro.org.br/inscricao/v4.php?EVENTO=248 Data: 23 a 28 de novembro 2025 Local: Pavilhão de Carapina, localizado na região metropolitana de Vitória, Rodovia do Contorno (BR-101), Km 0, S/N – Carapina, Serra – ES. Mais informações: https://eventos.abrhidro.org.br/xxvisbrh/

Conselho Estadual de Meio Ambiente realiza 1ª Reunião Ordinária de 2025 e aprova pautas estratégicas para a política ambiental do Piauí

Na ocasião, foram deliberadas e aprovadas duas pautas estratégicas para o fortalecimento da política ambiental do estado. Foto: Divulgação SEMARH/PI Na última segunda-feira (28), foi realizada a 1ª Reunião Ordinária de 2025 do Conselho Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CONSEMA), no auditório da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), em Teresina. A reunião foi presidida pelo secretário da Semarh e presidente do Conselho, Feliphe Araújo, e reuniu representantes de diversas instituições públicas e da sociedade civil. Na ocasião, foram deliberadas e aprovadas duas pautas estratégicas para o fortalecimento da política ambiental do estado: o Plano Estadual de Combate à Desertificação, que define diretrizes e ações para conter a degradação de áreas suscetíveis à desertificação no semiárido piauiense; e a minuta da Resolução de Licenciamento de Empreendimentos e Atividades Utilizadoras de Recursos da Fauna Silvestre, que estabelece critérios técnicos e legais para o manejo responsável da fauna. Além dessas aprovações, a reunião também discutiu pontos relevantes relacionados à gestão de áreas protegidas no estado, reforçando o papel do CONSEMA na construção de políticas públicas sustentáveis e integradas. O CONSEMA é um órgão colegiado de caráter deliberativo, vinculado à Semarh, e tem como finalidade estabelecer diretrizes, normas e políticas para o monitoramento, controle e preservação do meio ambiente natural e artificial, promovendo o desenvolvimento sustentável no território piauiense. Segundo o secretário Feliphe Araújo, a atuação do conselho tem sido fundamental para o avanço de uma agenda ambiental consistente no estado. “As pautas aprovadas hoje reforçam o compromisso do Piauí com o uso sustentável dos nossos recursos naturais e com o combate à degradação ambiental. O CONSEMA é um espaço de diálogo técnico e democrático, essencial para orientar as decisões que impactam diretamente nosso meio ambiente e a qualidade de vida da população”, destacou o gestor. A próxima reunião do CONSEMA está prevista para o segundo semestre, quando novos temas e estratégias para o fortalecimento da política ambiental estadual voltarão à pauta.  Na ocasião, foram deliberadas e aprovadas duas pautas estratégicas para o fortalecimento da política ambiental do estado. Foto: Divulgação SEMARH/PI     Fonte: https://www.semar.pi.gov.br/noticias/conselho-estadual-de-meio-ambiente-realiza-1a-reuniao-ordinaria-de-2025-e-aprova-pautas-estrategicas-para-a-politica-ambiental-do-piaui 

Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade prorroga prazo para entrega dos Relatórios Anuais de Logística Reversa

Foto: Divulgação SEAS/RJ A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) publicou hoje (29/04), no Diário Oficial, a Resolução SEAS nº 218/2025, que prorroga, excepcionalmente para o ano de 2025, o prazo para entrega dos Relatórios Anuais de Logística Reversa, previsto no Decreto nº 48.534/2023. O novo prazo para envio dos relatórios é 30 de julho de 2025. A postergação tem como objetivo alinhar o calendário estadual de entrega dos relatórios à legislação federal vigente, promovendo maior coerência entre as obrigações de reporte previstas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e as normas estaduais. É fundamental que o setor empresarial e as entidades gestoras atentem ao novo prazo e mantenham o compromisso com o cumprimento das obrigações legais de logística reversa, assegurando transparência, rastreabilidade e efetividade na destinação ambientalmente adequada dos resíduos. Confira a íntegra da Resolução publicada no Diário Oficial aqui.     Fonte: https://www.rj.gov.br/seas/node/1174 

Superintendente acompanha obra de construção da sede do Parque Estadual Pedra da Boca

A sede está sendo construída com recursos de compensação ambiental e vai potencializar o uso do parque e as ações de preservação de suas riquezas naturais. Fotos: Divulgação SUDEMA/PB O superintendente de Administração do Meio Ambiente, Marcelo Cavalcanti, e técnicos da Sudema realizaram, na última sexta-feira (25), um acompanhamento da obra de construção da sede do Parque Estadual Pedra da Boca. O parque, que é uma das 14 Unidades de Conservação geridas pela Sudema, vai ganhar um espaço administrativo com auditório, sala de exposição, sala multiuso, salas de trabalho e dormitórios para pesquisadores, sala de apoio para guias de turismo e espaço de descanso e atendimento para o Corpo de Bombeiros. Também haverá estrutura para camping e motorhomes. A  sede está sendo construída com recursos de compensação ambiental e vai potencializar o uso do parque e as ações de preservação de suas riquezas naturais.   Fonte: https://sudema.pb.gov.br/noticias/superintendente-acompanha-obra-de-construcao-da-sede-do-parque-estadual-pedra-da-boca 

CPRH e Fundação Araripe realizam projeto que prevê plantio de 500 mil mudas de espécies nativas da Caatinga

Foto: Divulgação SEMAS/PE Iniciativa faz parte do Programa Plantar Juntos e tem como objetivo fomentar a conservação do bioma e impulsionar a sociobioeconomia Bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga ocupa cerca de 70% do território do Estado de Pernambuco. Em uma iniciativa pioneira, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE), e a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável do Araripe (Fundação Araripe) realizarão o plantio de 500 mil mudas de espécies nativas do bioma como parte do “Projeto Reflorestando Unidades de Conservação e suas Zonas de Amortecimento para Restaurar a Biodiversidade e Fortalecer as Iniciativas Socioprodutivas da Caatinga”. O projeto foi selecionado por meio do Edital Caatinga. A iniciativa faz parte do Programa Plantar Juntos, criado pela Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) e que tem como meta ampliar a cobertura vegetal nativa de Pernambuco e a qualidade de vida dos cidadãos, por meio da recuperação e da conservação do meio ambiente. Como consequência da transformação da estrutura socioambiental, o programa vai promover a conservação da biodiversidade do estado e a mitigação das mudanças climáticas. “O Governo de Pernambuco está investindo em iniciativas de recuperação de áreas degradadas do semiárido pernambucano, por entender a importância do bioma Caatinga para a sociedade e para o meio ambiente. Essas ações sustentáveis em Unidades de Conservação e nas suas respectivas Zonas de Amortecimento, em especial, oportunizam a reabilitação do ecossistema nativo e promovem uma atmosfera mais saudável para os residentes de Pernambuco. Com as práticas orientadas para o reflorestamento nas áreas protegidas, Pernambuco avança no compromisso com a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas”, comentou o diretor-presidente da CPRH, Anchieta Santos. Cerca de 200 mil famílias produtoras rurais que vivem em Pernambuco têm propriedades na região da Caatinga, em sua maioria no interior do estado. Essas áreas enfrentam desafios relacionados ao clima semiárido e à escassez de água, mas que também desempenham um papel importante na produção agrícola e na conservação do bioma. “Os produtores familiares rurais têm a Caatinga como fonte de renda e de geração de alimento, tanto para fins humanos quanto para animais. A pecuária extensiva é uma das principais atividades desenvolvidas na região, junto com a apicultura, meliponicultura e o extrativismo, o que torna a Caatinga um bioma com necessidades urgentes de seu manejo”, afirma o coordenador-geral do projeto e diretor técnico da Fundação Araripe, Francisco Campello. Somente neste primeiro ciclo, serão plantadas mais de 280 mil mudas, produzidas em sete viveiros. Deste total, 45 mil já foram plantadas, distribuídas em seis unidades de conservação: APA Chapada do Araripe, Floresta Nacional Negreiros (Flona Negreiros), Mata da Pimenteira, Parque Nacional do Catimbau e Parque Estadual Serra do Areal. Dentro deste contexto, o projeto atuará por meio da restauração de 11 das 15 Unidades de Conservação do Bioma Caatinga localizadas em Pernambuco, totalizando 370 hectares. Suas ações incluem o plantio e monitoramento de 500 mil mudas florestais nativas do bioma, com o intuito de conservar a biodiversidade, garantir os serviços ecossistêmicos, impulsionar a sociobioeconomia local, impactando a geração de renda e fomentando a segurança social, alimentar e hídrica das famílias participantes. Rede de Execução Para implementar o projeto, a Fundação Araripe formou uma rede institucional de execução, com quatro organizações parceiras: Assessoria e Gestão em Estudo da Natureza Desenvolvimento Humano e Agroecologia (AGENDHA); Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não-Governamentais Alternativas (CAATINGA); Serviço de Tecnologia Alternativa (SERTA) e Associação dos/as Agricultores/as Familiares da Serra dos Paus Dóias (AGRODÓIA). A rede conta ainda com a parceria da Universidade Federal do Vale do São Franscisco (Univasf) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFP) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Essa rede de parcerias permitirá que as ações tenham um maior impacto, uma vez que facilitam a troca de conhecimento, a realização de capacitações em diversas técnicas de produção e manejo, além do monitoramento das atividades e seu impacto na restauração do Bioma”, explica o supervisor geral do projeto, Roberval Véras. Área de Atuação Fazem parte do projeto as seguintes Unidades de Conservação:  Parque Estadual (PE) Serra do Areal – Criada em 2014, é uma Unidade de Conservação do Estado de Pernambuco, sob a administração da CPRH, com uma área 1.596,56 hectares. Está localizada no município de Petrolina, no Sertão do São Francisco, pertencente à Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Riacho Pontal – é uma Unidade de Conservação do Estado de Pernambuco, sob a administração da CPRH, com uma área 4.819,63 hectares, de propriedade da CODEVASF. Está localizada no município de Petrolina, no Sertão do São Francisco, pertencente à Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Estação Ecológica (ESEC) Serra da Canoa – Criada em 2012, é uma Unidade de Conservação do Estado de Pernambuco, sob a administração da CPRH, com uma área de 7.598,71 hectares. Está localizada no município de Floresta, no sertão de Itaparica, pertencente à bacia hidrográfica do rio São Francisco. Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Serras Caatingueiras – Criada em 2019, é uma Unidade de Conservação do Estado de Pernambuco, sob a administração da CPRH, com uma área de mais de 21 mil hectares. Está localizada nos municípios de Cabrobó e Salgueiro, no Sertão Central e do São Francisco, abrangendo o complexo de serras Livramento, Bandeira, Letras, Pau Ferro, Monte Santo e Mucurana. Área de Proteção Ambiental (APA) Chapada do Araripe – Criada em 1997, é uma Unidade de Conservação Federal, sob a administração do ICMBio, que engloba os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Em Pernambuco, está localizada nos municípios de Araripina, Bodocó, Cedro, Exu, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz e Trindade, no Sertão do Araripe, ocupando quase 375 mil hectares. Floresta Nacional (FLONA) Negreiros – Criada em 2007, é uma Unidade de Conservação Federal, sob a administração do ICMBio, que abrange uma área de mais de 3 mil hectares. Está localizada nos municípios de Serrita e Parnamirim, no Sertão Central. Parque Nacional (PARNA) do Catimbau – Criada em 2002, é uma Unidade de Conservação Federal, sob a administração do ICMBio, com uma área de mais de 62 mil hectares. Está localizada nos municípios de Buíque, Tupanatinga e Ibimirim, no Agreste Meridional e Sertão do Moxotó. Parque Estadual (PE) Mata da Pimenteira – Criada em 2012, é uma Unidade de Conservação do Estado de Pernambuco, sob a administração da CPRH, abrangendo uma área de 887,24 hectares. Está localizada no município de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, e inserida nos limites da Fazenda Saco, de propriedade do Instituto de Pesquisas Agronômicas – IPA. Reserva Biológica (REBio) Serra Negra – Criada em 1982, é uma Unidade de Conservação Federal, sob a administração do ICMBio. Está localizada nos municípios de Floresta, Inajá e Tacaratu, no Sertão do Moxotó e de Itaparica, abrangendo uma área de quase 625 hectares, com ocorrência de formações de Brejos de Altitude. Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Cabeceiras do Capibaribe – Criada em 2020, é uma Unidade de Conservação do Estado de Pernambuco, sob a administração da CPRH, com uma área de mais de 6.900 hectares. Está localizada nos municípios de Jataúba e Poção, no Agreste Central, pertencente à Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe. Área de Proteção Ambiental (APA) Serras e Brejos do Capibaribe – Criada em 2020, é uma Unidade de Conservação do Estado de Pernambuco, sob a administração da CPRH, que abrange uma área de quase 74 mil hectares. Está localizada nos municípios de Brejo da Madre de Deus, Belo Jardim, Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte e Vertentes, no Agreste Central e Setentrional.     Fonte: https://semas.pe.gov.br/cprh-e-fundacao-araripe-realizam-projeto-que-preve-plantio-de-500-mil-mudas-de-especies-nativas-da-caatinga/   

Semas debate com especialistas sustentabilidade costeira e oceânica no Pará

Em alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU), o encontro integra a preparação para a COP 30 Foto: Divulgação SEMAS/PA Caminhos sustentáveis para a zona costeira e marinha do Pará foram debatidos por especialistas e servidores públicos, em Belém. O evento “Pará Azul: rumo à sustentabilidade costeira e oceânica” foi promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), por meio da Diretoria de Ordenamento, Educação e Descentralização da Gestão Ambiental (Diored), na última semana, no Centro de Treinamento e Formação Ambiental da Semas. Em preparação à COP 30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas),  em novembro deste ano, o encontro fortaleceu a importância da zona costeira paraense, que abriga ecossistemas como manguezais e estuários, fundamentais para a biodiversidade, a segurança alimentar e o equilíbrio climático. É uma medida de alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em especial o ODS 14 (Vida na Água). O professor Alexandre Turra, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, destacou a importância de criar espaços de diálogo para o entendimento dos fenômenos oceânicos. “Essa oportunidade de ter vindo e  dialogado com a equipe da Semas foi fundamental, porque a gente precisa criar espaços em que possamos dialogar e trazer o oceano para o centro das discussões. É importante que o Pará tenha uma visão estratégica sobre o oceano, e desenvolva uma agenda oceânica bem estruturada e visível”, explicou o professor. Professor Alexandre Turra destacou a importância do diálogo sobre a conservação dos oceanos. Foto: Izabela Nascimento Abrangência – A “economia azul”, que busca promover o desenvolvimento sustentável por meio do uso responsável dos recursos oceânicos, mantendo sua conservação, foi um dos temas debatidos durante o encontro. O desenvolvimento de projetos e iniciativas de economia azul pode impulsionar o crescimento econômico da região. No Pará, este segmento econômico abrange várias atividades, como pesca sustentável, aquicultura, bioeconomia, turismo e conservação da biodiversidade. “A economia sustentável do oceano é um pilar muito importante dessa visão de futuro que estamos trabalhando. Temos, aqui na região, oportunidades para refletir sobre esses cenários que estão sendo delineados, e planejar adequadamente como essas atividades vão se desenvolver. Também é uma chance de pensar em como criar oportunidades a partir dessas novas realidades”, informou Alexandre Turra. O encontro também teve como objetivo alinhar internamente as ações da Semas, visto que o tema oceânico passa por diversas áreas da política pública. Foto: Izabela Nascimento Segundo o secretário-adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, “é muito importante trazer a relevância da agenda do oceano nesse contexto de debates pré-COP. A nossa intenção foi justamente destacar a temática do oceano para a realidade do debate climático e promover esse diálogo com as nossas equipes da Semas. É fundamental entendermos como o oceano está sendo tratado no debate internacional, e de que forma podemos abordá-lo diante nossa realidade que integra rios, estuários e oceano de forma sistêmica”.   Fonte: https://www.semas.pa.gov.br/2025/04/27/semas-debate-com-especialistas-sustentabilidade-costeira-e-oceanica-no-para/ 

Governo do Estado abre inscrições para a 11ª edição do Selo Clima Paraná

Prêmio à sustentabilidade: Governo do Estado abriu as inscrições para a edição 2025 do Selo Clima Paraná.Foto: Patryck Madeira/Arquivo SEDEST O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), abriu nesta sexta-feira (25) as inscrições para a 11ª edição do Selo Clima Paraná, condecoração que reconhece empresas, órgãos públicos e cidades que atuam alinhadas com a sustentabilidade e as ações climáticas. O prazo para o preenchimento dos formulários termina no dia 30 de julho. A cerimônia de premiação ocorrerá em dezembro. Lançado em 2015, o Selo é uma iniciativa que reconhece e valoriza as boas práticas de organizações públicas e privadas que, de forma voluntária, decidem medir, divulgar e reduzir a emissão de gases do efeito estufa, além de implementar ações de ESG, que reúnem políticas ambientais, de responsabilidade social e de governança, com o objetivo de combater as mudanças climáticas. De acordo com a coordenadora de Ação Climática e Relações Internacionais da Sedest, Walquíria Biscaia, a expectativa é que em 2025 o evento ambiental alcance novamente recorde de inscritos – em 2024 foram 185 condecorações, entre 167 empresas privadas, cinco órgãos públicos e, pela primeira vez, 13 municípios, 39% a mais do que em 2023 (132 inscritos). “Completamos uma década de atuação em política pública ambiental e observamos um crescimento anual na participação dos diferentes entes. Tenho certeza de que teremos números robustos novamente, com diversas ações em prol do desenvolvimento sustentável do Paraná", afirma. COMO SE INSCREVER – Os interessados podem se inscrever No site da Sedest, na página do Selo Clima. A participação é voluntária, gratuita e inclui organizações privadas ou públicas que tenham interesse em ter suas ações de sustentabilidade verificadas e reconhecidas. As entidades privadas participantes devem escolher para concorrência entre duas modalidades: Mercado Interno e Mercado Externo. Verão Maior Paraná: IAT aplicou R$ 1,8 milhão em multas ambientais na temporada 24/25Ao final, os participantes serão categorizados conforme a pontuação obtida por meio das boas práticas submetidas para avaliação, conforme previsto no Termo de Referência. Os selecionados passam a contar com um certificado fornecido pela Comissão de Certificação do Selo Clima Paraná, com validade de 12 meses. O prêmio também conta com a modalidade Selo Clima Paraná-Cidades. As inscrições serão feitas por meio do preenchimento de questionários dedicados à certificação. Esse material busca identificar ações, projetos e programas praticados nos municípios considerando quatro eixos: gestão pública, saúde, meio ambiente e gestão de resíduos sólidos. Os questionários são encaminhados às prefeituras conforme solicitação para adesão por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak33c54c11b8ccab2f1a58f459654228ef').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy33c54c11b8ccab2f1a58f459654228ef = 'seloclimaparana' + '@'; addy33c54c11b8ccab2f1a58f459654228ef = addy33c54c11b8ccab2f1a58f459654228ef + 'sedest' + '.' + 'pr' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text33c54c11b8ccab2f1a58f459654228ef = 'seloclimaparana' + '@' + 'sedest' + '.' + 'pr' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak33c54c11b8ccab2f1a58f459654228ef').innerHTML += ''+addy_text33c54c11b8ccab2f1a58f459654228ef+''; . Em caso de dúvidas, é preciso entrar em contato pelos telefones (41) 2117-1423 e (41) 2117-1429. Após a conclusão do processo de análise técnica, as prefeituras participantes poderão receber o certificado de participação na Edição do Selo Clima Paraná-Cidades, fornecido pela Comissão de Certificação do Selo Clima Paraná, com validade de 12 meses. PRÊMIO – Lançado em 2015, o Selo já foi entregue para 495 organizações. Entre as ações levadas em consideração para o recebimento da certificação estão, por exemplo, a utilização de fontes renováveis de energia e medidas compensatórias para a redução de gases de efeito estufa; no eixo social, a implementação de programas de bolsa de estudos; e para o eixo de governança, implantação de programas internos para o desenvolvimento de novas tecnologias e de compliance.     Fonte: https://www.sedest.pr.gov.br/Noticia/Governo-do-Estado-abre-inscricoes-para-11a-edicao-do-Selo-Clima-Parana#&gid=1&pid=2   

Capacitação em queima prescrita reforça prevenção a incêndios florestais em Minas Gerais

Curso promovido pelo IEF e UFV alia teoria e prática com participação de especialistas nacionais e internacionais em áreas protegidas do estado  Queima prescrita é uma das práticas previstas no Manejo Integrado do Fogo (MIF), estratégia que busca equilibrar o uso do fogo de forma controlada e planejada para preservar ecossistemas e reduzir o risco de incêndios severos - Foto: Divulgação IEF/MG Entre os dias 11 e 17 de abril de 2025, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio do programa Previncêndio, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), realizou o Curso de Queimas Prescritas, uma capacitação técnica voltada à formação de profissionais que atuam na prevenção e no combate a incêndios florestais. O curso, dividido entre aulas teóricas online (11 e 12 de abril) e atividades práticas em campo (14 a 17 de abril), foi conduzido por dois especialistas na área: o professor Dr. Fillipe Tamiozzo, da UFV, e o Dr. Emanuel Oliveira, técnico do município português de Paredes de Coura. As práticas aconteceram em dois importantes parques estaduais: o Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina, e o Parque Estadual do Rio Preto, em São Gonçalo do Rio Preto. A capacitação reuniu servidores do IEF, da Universidade Federal de Viçosa, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Diretoria de Qualidade Ambiental da Prefeitura de Belo Horizonte e da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), que presta serviços ao IEF com recursos de compensação florestal minerária. Fogo como ferramenta de conservação A queima prescrita é uma das práticas previstas no Manejo Integrado do Fogo (MIF), estratégia que busca equilibrar o uso do fogo de forma controlada e planejada para preservar ecossistemas e reduzir o risco de incêndios severos.  Segundo o Dr. Fillipe Tamiozzo, a capacitação foi essencial para apresentar aos participantes os benefícios dessa técnica em ambientes como o Cerrado — bioma que evolutivamente depende do fogo de baixa intensidade. “Os objetivos estipulados para as atividades de queima foram cumpridos, como proteger um remanescente florestal e formar mosaicos que favorecem a biodiversidade”, explicou o professor. Já o Dr. Emanuel Oliveira destacou a importância da troca de experiências entre profissionais brasileiros e estrangeiros. Com mais de 15 anos de atuação com fogo prescrito em Portugal, ele ressaltou a excelência técnica dos participantes. “Impressiona a dedicação e a capacidade técnica dos profissionais, que aplicaram com excelência os conhecimentos adquiridos nas sessões teóricas”, frisou. Desconstruindo o tabu do fogo O uso do fogo em áreas naturais é um tema que ainda enfrenta resistência. Para o gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Rodrigo Belo, o curso é também um espaço para reflexão e mudança de paradigmas. “Por anos acreditamos que o fogo era exclusivamente nocivo. Hoje sabemos que sua exclusão pode até aumentar a severidade dos incêndios, especialmente em áreas sensíveis como as Unidades de Conservação”, explicou. A ação teve o apoio do Programa Copaíbas – Comunidades Tradicionais, Povos Indígenas e Áreas Protegidas nos biomas Amazônia e Cerrado, executado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) com recursos da Iniciativa Internacional da Noruega para Clima e Florestas (NICFI).A iniciativa marca mais um passo na formação de agentes preparados para lidar com os desafios das mudanças climáticas e da conservação ambiental, mostrando que o fogo, quando bem manejado, pode ser um poderoso aliado da biodiversidade.     Fonte: https://www.ief.mg.gov.br/w/capacitacao-em-queima-prescrita-reforca-prevencao-a-incendios-florestais-em-minas-gerais?redirect=%2F 

MS lidera redução de emissões com etanol e avança em transição energética, aponta relatório da FGV

Foto: Divulgação SEMADESC/MS Mato Grosso do Sul foi o estado brasileiro que mais reduziu as emissões de gases de efeito estufa na frota de veículos leves em 2024. A queda de 6,6% nos índices de emissões foi impulsionada principalmente pelo aumento no consumo de etanol, segundo relatório do Observatório de Inovação e Conhecimento em Bioeconomia (OC-Bio), da FGV (Fundação Getulio Vargas). Os dados revelam ainda que, sem o uso de etanol, as emissões de gases no estado teriam sido 40% maiores. O desempenho expressivo reforça o papel estratégico do biocombustível não apenas para o meio ambiente, mas também para a economia sul-mato-grossense. “O etanol brasileiro pode contribuir para a descarbonização do mundo e esse resultado é muito bem sinalizado no relatório da FGV. Tivemos um avanço significativo no ano passado. Não se trata apenas de preço, mas sim de descarbonização. De mostrar para as pessoas quanto elas podem contribuir com o consumo de etanol para manter as economias, as usinas que geram emprego e renda”, destacou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Produção em alta e política pública estruturada A cadeia produtiva do etanol em Mato Grosso do Sul conta hoje com 19 usinas em operação, que cultivam mais de 860 mil hectares de cana-de-açúcar. Para 2025, a previsão é de crescimento na produção: 4,7 bilhões de litros de etanol, um aumento de 11% em relação ao ciclo anterior. A moagem de cana deve alcançar 50,5 milhões de toneladas, de acordo com a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de MS). Esse crescimento é estimulado por políticas públicas como o MS Renovável (Plano Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento das Fontes Renováveis de Produção de Energia), que articula ações para ampliar o uso de energias limpas, e pela Câmara Setorial de Energia Renovável, que coordena a elaboração do Programa Estadual de Transição Energética, em consonância com a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC). “A transição energética está entre as ações do MS Carbono Neutro. Estamos muito bem posicionados graças à geração de energia a partir de biomassa, solar e hidráulica. A ideia é manter essa trajetória de expansão da energia renovável e avançar também em outras frentes, como a produção de SAF (combustível sustentável para aviação) e o uso ampliado do biometano, para o qual já temos uma legislação específica”, completou Verruck. Engajamento da sociedade Em 2024, o Governo do Estado também apoiou a campanha “Movido pelo Agro”, realizada pela Famasul e Biosul, com o objetivo de estimular o uso de etanol entre os motoristas. A ação destacou os benefícios ambientais e econômicos do biocombustível, valorizando a produção local e incentivando a população a adotar uma matriz energética mais limpa.   Fonte: https://www.semadesc.ms.gov.br/ms-lidera-reducao-de-emissoes-com-etanol-e-avanca-em-transicao-energetica-aponta-relatorio-da-fgv/ 

Conferência Nacional do Meio Ambiente: sai lista dos representantes de Goiás

Foto: Divulgação SEMAD/GO A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) anunciou a lista dos delegados eleitos para representar Goiás na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, a realizar em Brasília entre os dias 6 e 9 de maio. A conferência está sendo organizada pelo Ministério do Meio Ambiente e se destina a apontar soluções para lidar com as mudanças climáticas. Os representantes foram escolhidos em uma eleição que ocorreu na etapa estadual da conferência, nos dias 10 e 11 de março em Goiânia. Pelas regras estabelecidas pelo Ministério do Meio Ambiente, o corpo de delegados de cada Estado deve ser formado por 50% de representantes da sociedade civil (sendo no mínimo 1/5 de comunidades tradicionais e povos indígenas), 30% de representantes do setor privado e 20% de representantes do setor público (sendo pelo menos metade formada por governos municipais). Metade de todo o grupo deve ser de mulheres. A metodologia do Ministério do Meio Ambiente diz também que cada Estado tem direito a eleger um delegado estadual para cada 10 pessoas com direito a voto que estivessem participando da etapa estadual. Como em Goiás participaram 226 pessoas com esse status, a lista final deveria ter 23. Mas, por entender que esse número era baixo, a representante ministerial que estava presente na ocasião sugeriu que se aprovasse uma lista com 40 delegados e se solicitasse ao governo federal que aceitasse ampliar a delegação goiana. Entretanto, a solicitação enviada à Comissão Organizadora Nacional, que, ao deliberar sobre o caso, manteve o critério nacional de proporcionalidade. Dessa lista de 40 nomes de Goiás, os 23 mais votados foram indicados como delegados e os 17 restantes irão a Brasília com status de “convidados”, que têm direito a voz e a prerrogativa de substituir os titulares se um deles faltar. A pedido do ministério, foram nomeados ainda um quantitativo de 20% como suplentes, que serão acionados se não estiverem na conferência nem os delegados eleitos, nem os respectivos convidados. PropostasAlém de discutir a representatividade de Goiás na conferência nacional, a etapa estadual aprovou uma lista de 20 propostas prioritárias de enfrentamento às mudanças climáticas, organizadas em cinco eixos: 1) mitigação; 2) adaptação e preparação para desastres; 3) transformação ecológica; 4) justiça climática e governança; e 5) educação ambiental. Antes da fase estadual, o processo teve início com as conferências municipais, iniciadas no ano passado e que terminaram em janeiro. Oitenta e cinco cidades participaram, desenvolvendo mais de 250 propostas relacionadas ao tema. Também elegeram os delegados que representaram os municípios na etapa estadual. Confira a lista de delegados, convidados e suplentes de Goiás: Delegados Tatiana Agostinho Bruno Vicente Marques    Patrícia de Almeida Assunção       Odete Wadih Ghannam     Camila Dantas Lúcio Roncato       Eldenice Mota Pinheiro   Erika Pereira dos Santos    Thiago Castro de Oliveira    Wellington Pacheco Martins    Renan Carlos de Ávila     Kátia Maria dos Santos     Daiana Monteiro Cavalcante     Juliana de Moraes Franzão     Matheus Rodrigues Zuza Silva     Michel Mendes    Vercilene Francisco Dias     Ludmila Ingrid Rosa Melo     Luanna Elis Guimarães     Victória Oliveira Matos     Nilza Cristina Gomes dos Santos     Saturnina da Costa    Jucilene Pereira Barros     Ênio Rodovalho dos Santos     Tadeu Ribeiro da Costa     Cenira Torres Quint’Anna    Jordana Albino Oliveira   Convidados  Lisbeth Oliveira Mylene Lima dos Santos Mauro Augusto da Silva Sérgio Marques Bernardo de Barros Eloise Rocha Maria Aparecida Braga dos Santos Carlos Eduardo Batista de Aguiar Antelmo Teixeira Alves Vilma Héllem da Costa Pereira Caíque Machado Thomé Claudair Costa Ribeiro Fernando Rodrigues Cabral Filho Ângela Maria Pereira Cunha Adriana Costa Pereira Berti Thaís Gomes de Oliveira Leandra Oliveira da Silva Rezende Ana Kuiau Suya Trumai   Suplentes Lilia de Fátima Pena Monteiro Elaine Lopes de Noronha Farinelli Ana Paula Almeida Marinho Rosângela de Castro Freire Marçal Lúcia Darck Graciana Pereira Ester Fernandes de Castro Jefferson Bernardes da Costa Inácio José Daniel Ribeiro de Campos Diogo Damasceno Pires Aleska Ferro da Silva Pedro Henrique Baima Paiva Victor Alencar de Mendonça     Fonte: https://goias.gov.br/meioambiente/conferencia-nacional-do-meio-ambiente-sai-lista-dos-representantes-de-goias/ 

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