Durante encontro o subsecretário de Meio Ambiente Eduardo Trani destacou a importância das mais de 150 áreas protegidas no estado Nesta segunda (8), o subsecretário Eduardo Trani participou de mais um evento promovido pela coalizão Under2 que une governos regionais em prol da contenção do aquecimento global. O painel ocorreu na zona azul da COP26, em Glasgow, na Escócia e contou com a participação do Ministro de Meio Ambiente e de Luta Contra as Mudanças Climáticas da cidade de Québec, no Canadá, Benoit Charette; da secretária de Meio Ambiente de Yucatan, no México, além do diretor do secretariado da Under2, Tim Ash Vie. O encontro discutiu medidas que estão sendo adotadas nas regiões para mitigar e adaptar os territórios aos efeitos das mudanças climáticas. Em seu discurso, o subsecretário Trani destacou as unidades de conservação de São Paulo que abrigam ecossistemas importantes da Mata Atlântica e do Cerrado paulista “Nós temos mais de cento e cinquenta áreas protegidas e fiscalizadas pelo Estado. Elas preservam ecossistemas extremamente importantes para a manutenção da biodiversidade e a prestação dos serviços ecossistêmicos para o homem e a economia”. Ainda durante o painel foram discutidas medidas para a descarbonização como investimentos em transportes, energia, florestas, agricultura e outros setores da economia que devem fomentar soluções de baixo carbono, com vistas à neutralização das emissões até 2050. FONTE:https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/11/sao-paulo-quebec-e-yacatan-discutem-papel-dos-governos-regionais-no-enfrentamento-das-mudancas-climaticas/
Governador Mauro Mendes faz balanço da participação de Mato Grosso na COP-26 - Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT Os dados de redução do desmatamento e combate aos crimes ambientais em Mato Grosso chamou a atenção de investidores, empresários e representantes de nações durante a participação da Comitiva estadual na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP 26), em Glasgow, na Escócia. "A política ambiental de Mato Grosso é destaque no Brasil e isso despertou o interesse daqueles que nos ouviram e desejam continuar as conversas pós COP, e iniciar tratativas como apoiadores e financiadores do nosso Programa Carbono Neutro, que não é só um compromisso de neutralizar as emissões, mas está estruturado em 12 ações que já estão em execução e integram ações do Poder Público e iniciativa privada", conta a secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti. O programa Carbono Neutro MT prevê a neutralização das emissões dos gases de efeito estufa (GEE) no estado até 2035, por meio de investimento em 12 ações de preservação, recomposição da natureza, produção e economia sustentável. Em 12 dias, Mato Grosso participou de 32 agendas entre reuniões com investidores e autoridades, apresentações dos dados ambientais do Estado em palestras, painéis, conferências lançamentos, assembleias e visitas institucionais. "Conseguimos demonstrar com dados como Mato Grosso preserva o seu território, ao mesmo tempo que é o maior produtor de commodities do país. Temos efetivamente uma demanda muito grande de comerciantes, para que os produtos estejam atrelados e vinculados a uma produção sustentável que respeita a legislação, e é o que encontramos em Mato Grosso". A redução de alertas de desmatamento de Mato Grosso foi de 20,5% no último período de apuração, cinco vezes maior do que a média de redução dos estados da Amazônia Legal, que é 4,3%. Na série histórica de 2004 a 2020, a redução foi de 85% no desmatamento das florestas, mantendo 62% do seu território preservado, e 6% em restauração. Na última década, MT reduziu o desmatamento enquanto duplicou a produção de grãos e do rebanho bovino, com a produção de 71 milhões de toneladas ao ano, e 31 milhões de cabeças. "O nosso trabalho foi mostrar o compromisso com o combate aos ilícitos ambientais, que é uma preocupação em todos os segmentos. Apresentamos o programa REM Mato Grosso, e tudo que temos feito com o recurso internacional que recebemos. Não apenas o combate ao desmatamento, mas também para estruturar políticas públicas de produção sustentável de baixas emissões, e apoio às comunidades tradicionais", explica a gestora. A secretária ressalta o papel fundamental do Instituto Produzir, Conservar e Incluir (PCI) para a produção sustentável do estado. " A PCI se mostrou também como uma iniciativa única no mundo e reúne o setor público, iniciativa privada e terceiro setor, em prol de um único objetivo, que é de fato promover a produção sustentável. Eles trabalham tanto com políticas públicas, como com ações concretas em campo, para que a gente possa continuar com Mato Grosso sendo o estado que mais produz e mais conserva no Brasil". Mato Grosso também discutiu o mercado de crédito de carbono para que as áreas preservadas possam gerar riquezas, assim como a produção gera empregos e renda. "Na Dinamarca, a produção ocupa quase 70% do território, enquanto em Mato Grosso, estamos com 63% do território preservado. As discussões agora devem caminhar para que essa preservação seja remunerada". FONTE: http://www.mt.gov.br/-/18364366--politica-ambiental-de-mt-chamou-atencao-de-investidores-e-outras-nacoes-afirma-secretaria-de-meio-ambiente
O Brasil possui 12% da reserva de água doce do mundo e, apesar da abundância, nas últimas décadas, diversas ações como o desmatamento das matas ciliares, o aquecimento global e o uso inadequado dos solos têm contribuído para a diminuição dos volumes e da qualidade da água. Os rios são fontes de um dos recursos naturais indispensáveis aos seres vivos. Além disso, têm grande importância cultural, social e econômica, uma vez que a agricultura, a pecuária e as indústrias dependem da água para obterem seus produtos e a falta desse recurso gera graves consequências ambientais e sociais. Neste sentido, é de suma importância a conservação dos rios e nascentes, pois a água é fonte da vida, um recurso natural essencial, seja como meio de vida de várias espécies vegetais e animais ou como fator de produção de bens de consumo. Além disso, a agricultura, a pecuária e as indústrias dependem da água para obterem seus produtos e a falta desse recurso gera desemprego e aumento do preço no produto final. Vale lembrar também que as nascentes têm um grande papel, pois são onde culminam as águas dos lençóis, reservatórios subterrâneos, que formam os córregos, riachos e rios, sendo de suma importância, uma vez que auxiliam na manutenção da umidade do solo, garantem o fluxo dos cursos d’água e também servem para uso humano. PRESERVAÇÃO A conservação de um rio começa pela preservação de sua nascente, pois é a sua origem. É importante preservar as matas ciliares presentes nas margens dos rios, são elas que garantem a qualidade da água, evitam o assoreamento e que os restos de detritos de esgotos cheguem até o rio. Além disso, reduzem a erosão, filtram a poluição e proporcionam sombra e proteção à fauna aquática. É necessário, também, denunciar vazamentos, lixo e poluição. Ações rápidas podem minimizar as consequências causadas à água. Fonte: Assessoria de Comunicação/SEMA SITE: https://www.sema.ma.gov.br/p12042/ Texto: Juliana Sousa Revisão: Thalia Lemos Arte: Pedro Anchieta
Declaração foi dada durante assembleia da Coalizão Under2 que contou com a participação do subsecretário de meio ambiente Eduardo Trani; Gonzalo Muñoz, especialista das Nações Unidas, ressaltou ainda que os governos estaduais são responsáveis por pressionar metas ambientais mais ambiciosas para o Brasil São Paulo participou neste domingo (07), em Glasgow, na Escócia, da assembleia geral da Under2, que une governos regionais de todo mundo em prol de soluções para as mudanças climáticas e para o aquecimento global. No encontro, o Estado, ao lado de Minas Gerais, foi citado por Gonzalo Muñoz, Campeão de Alto Nível para o Clima da ONU – função criada na COP para o responsável por negociar metas do acordo climático – como exemplo por ter firmado compromisso com as campanhas Race to Zero e Race to Resilience e destacou ainda que “estávamos sofrendo com a falta de liderança no Brasil, mas as coisas têm mudado rapidamente e incrivelmente em cada país do mundo em que vocês (governos locais) estão adequadamente representando”. Já Nigel Topping, também Campeão de Alto Nível da ONU, fez um apelo para que os representantes regionais “enviem uma mensagem aos seus governos federais que eles não têm desculpas para não concluírem seus acordos aqui em Glasgow… assim vamos vencer esta corrida para o zero e nos tornarmos resilientes”. Para o Subsecretário de Meio Ambiente do Governo Paulista, Eduardo Trani, “este é o caminho para reduzirmos as emissões dos Gases de Efeito Estufa (GEE) e para mitigarmos seus impactos. Se não nos unirmos agora vamos caminhar para uma crise ambiental irreversível”, destacou. Ainda durante a reunião, a ministra do Meio Ambiente do País de Gales, Julie James, lembrou da troca de experiência com São Paulo que inspirou as diretrizes do Plano de Ação Climática do estado brasileiro “sempre podemos ensinar e também aprender”. Assembleia Under2 O encontro foi realizado como evento paralelo à COP26, que não teve programação oficial neste domingo, e contou com a presença de diversas autoridades mundiais como a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, que ressaltou a importância dos membros da coalização “vocês representam quase dois bilhões de pessoas em todo o globo”. Sturgeon discorreu ainda sobre as perdas e danos causadas à população em razão das mudanças climáticas e que o mundo vive uma situação de emergência. Na assembleia, o subsecretário Eduardo Trani assinou o documento elaborado pelo grupo no qual São Paulo compromete-se a implementar medidas de adaptação e resiliência climática em seus territórios nos campos de energia, tecnologia, agricultura, transporte, entre outros. A reunião apresentou ainda os planos de cada região para cumprimento da agenda 2030 com esforços para a “recuperação verde” e contou com uma conversa com a Aliança de Bancos de Desenvolvimento Subnacional da América Latina que discorreu sobre a captação e oportunidades de financiamento de soluções climáticas. Campanhas da ONU São Paulo foi o primeiro estado a assumir, por decreto, o compromisso com as campanhas da ONU “Race to Zero” e “Race to Resilience”. As ações visam o engajamento de governos, empresas, investidores, acadêmicos e lideranças da sociedade civil para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050. Para isso foram fixadas novas metas e soluções para energias renováveis, restauração florestal, agricultura de baixo carbono, bioeconomia, proteção da biodiversidade, controle e prevenção da poluição, qualidade do ar, transportes sustentáveis, segurança hídrica, saneamento ambiental, municípios resilientes e cidades sustentáveis. FONTE: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/11/sao-paulo-e-exemplo-de-compromisso-com-as-metas-da-onu-diz-especialista-da-cop/
Secretário Executivo da Sema-MT, Alex Marega se reúne com representantes de Estados da Amazônia e Banco de Desenvolvimento Alemão - Foto por: Assessoria Mato Grosso apresentou uma proposta de cooperação internacional para preservação ambiental em reunião com representantes do Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW Bankengruppe) em Frankfurt, na Alemanha. O encontro aconteceu no último dia 3 de novembro, e faz parte da programação do Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP 26). Foram discutidos acordos bilaterais de financiamento de ações de sustentabilidade em Estados da Amazônia Legal. O objetivo de Mato Grosso é angariar recursos internacionais para investir ainda mais nas ações de combate ao desmatamento e incêndios florestais, e na política ambiental de Mato Grosso para a neutralização das emissões de gases do efeito estufa (GEE) até 2035. O secretário Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Alex Marega, conta que o Estado já recebe investimentos do Banco Alemão por meio do Programa REM Mato Grosso, e que os próximos passos serão para avançar com uma segunda fase deste projeto. "A coordenação do Programa REM Mato Grosso, que já investe recursos do Banco Alemão no Estado, avalia que MT tem um dos melhores desempenhos do programa a nível mundial, e já sinalizou interesse em desenvolver uma segunda fase do Programa com recursos mínimos de 15 milhões de dólares", afirma o gestor. O valor poderá ser ainda maior, de acordo com o que for negociado com o Reino Unido nas agendas que estão ocorrendo na COP26, por ser também um financiador do fundo investidor. O Reino Unido aportou 23 milhões de libras na primeira fase de investimentos ambientais. Fundo Floresta Também foram discutidos detalhes do projeto "Fundo Floresta". Mato Grosso se candidatou para receber recursos do projeto junto a outros estados da Amazônia Legal. O KfW recebeu 8 propostas que totalizam 114 milhões de dólares. Neste primeiro momento apenas dois projetos serão contemplados com investimentos na ordem de 30 milhões de dólares, sendo 15 milhões para cada proponente. A seleção está sendo realizada, e o resultado será divulgado nos próximos meses. O edital Fundo Floresta é um chamamento público de projetos, promovido pelo Banco de Desenvolvimento Alemão para destinar recursos para a redução do desmatamento ilegal, e das emissões dos gases de efeito estufa. A Sema-MT também fez parte da comitiva de secretários de Meio Ambiente que se reuniu com o Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) no dia 02 de novembro, para conhecer as oportunidades de financiamento para ações sustentáveis na Amazônia e apresentar as ações e resultados de MT em sustentabilidade. Reunião da comitiva de representantes de Estados da Amazônia com BMZ Créditos: Assessoria Resultados ambientais de MT Na ocasião, foram apresentados os resultados positivos do combate ao desmatamento do Governo de Mato Grosso, e incêndios florestais, com financiamento do Programa REM Mato Grosso. O Programa REM MT (do inglês, REDD para Pioneiros) é uma premiação ao Estado pelos resultados na redução do desmatamento nos últimos 10 anos. Na série histórica de 2004 a 2020, Mato Grosso obteve uma redução de 85% no desmatamento das suas florestas, mantendo 62% do seu território preservado, e 6% em restauração, dos cerca de 903 mil km² de território estadual. Participaram como representantes dos Estados da Amazônia Legal o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira; o secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão, Diego Rolim; e o secretário Executivo do Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF Brasil), Carlos Aragon. FONTE: http://www.mt.gov.br/-/18356897-mato-grosso-se-reune-com-banco-alemao-para-tratar-de-investimentos-em-acoes-ambientais
A maneira mais eficaz de reduzir a quantidade de lixo é reduzindo a quantidade de lixo produzido. Por essa razão, é necessário tomar iniciativas que objetivem a diminuição da produção de lixo e, consequentemente, o seu descarte inadequado, que é tão prejudicial para o meio ambiente e saúde da população. Dessa forma, para que o problema seja amenizado, é necessário a conscientização de todos e também a adoção de atitudes visando o melhor para o futuro do planeta. Pensando nisso, separamos 3 dicas simples e eficientes que, com certeza, podem ajudar a reduzir a produção de lixo doméstico. Confira: 1- Recicle o lixo doméstico da cozinha: Você sabia que alguns produtos podem ajudar na produção de adubo orgânico em uma composteira? A compostagem é uma excelente forma de reduzir a quantidade de lixo orgânico produzido. Com ela, você transforma os restos de alimentos da sua casa, como restos de verduras, cascas de frutas, leite e legumes, em adubo para a sua horta ou jardim. Além disso, esse processo contribui para a preservação do meio ambiente e redução do aquecimento global. 2- Separe o material reciclável e o lixo eletrônico: Separe o lixo seco (reciclável) do lixo úmido (orgânico e comum) utilizando latões diferentes. Também é importante ter cuidado com o lixo eletrônico, que são os dispositivos eletroeletrônicos que foram descartados por seus donos. Pilhas e baterias, por exemplo, devem ser descartadas em pontos específicos. 3- Faça doações: Itens em desuso ocupam espaço e podem servir para outras pessoas ao invés de irem para o lixo. Pense coletivamente e também em prol do meio ambiente realizando a doação daquilo que você não irá usar. A preservação ambiental é dever de todos. Faça a sua parte pelo nosso planeta! Fonte: Assessoria de Comunicação/SEMA, SITE: https://www.sema.ma.gov.br/p12029/ Texto: Joseppe Jhemyson/Thalia Lemos Revisão: Thalia Lemos Arte: Débora Alcântara
Trocas de experiências, novos projetos e meios de implementação foram destaque Nesta segunda-feira, 8, o Assessor de Mudanças Climáticas da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, Oswaldo Lucon, participou do evento “Redes de governos locais tratam da perda de biodiversidade e mudanças climáticas”, promovido pela ANAMMA Brasil (Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente), RAMCC (Rede Argentina de Municípios Contra a Mudança do Clima) e Climate Group. O objetivo principal do encontro, que ocorreu na COP26, em Glasgow, na Escócia, foi a troca de experiências entre os projetos e iniciativas das organizações participantes na América Latina, além do importante compartilhamento de suas metas, planos e ações para a descarbonização. Durante participação, Lucon destacou que, “para sabermos onde queremos chegar é importante entendermos onde estamos. Neste sentido São Paulo realizou intercâmbios e diversas parcerias para a implementação de estratégias tangíveis, uma delas foi a realização e entrega das diretrizes principais do Plano de Ação Climática de SP, elaborado pela SIMA. Temos também convênios com o Observatório do Clima para inventários de emissão e apoios do Climate Group e Under2 Coalition para modelarmos nossas emissões com ferramentas acessíveis e transparentes. Sendo assim, a importância da trajetória se responde com trabalhos como esse que apresentamos aqui na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 e que por meio de parcerias conseguimos colocar em prática”. O responsável pelo Advocacy da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, também presente na ocasião, parabenizou as organizações pelas iniciativas: “Essas apresentações mostram como podemos realizar esses trabalhos de adaptação baseado em ecossistemas e com atividades práticas em que os governos locais possam se inspirar”. Também foram discutidos entre os participantes os objetivos de descarbonização traçados, as trajetórias e novas ferramentas para definir as projeções. Para assistir novamente, acesse: FONTE: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/11/sao-paulo-discute-estrategias-para-a-descarbonizacao-durante-evento-na-cop26/
Sema participa de Webinar do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental - Foto por: Assessoria A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) participará de webinar nesta quarta-feira (10.11), das 10h às 12h, promovida pelo Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA). Os assuntos principais serão a importância de financiar a educação ambiental nos territórios, formas de propor projetos de ação local, por meio da filantropia comunitária, e a força da educação ambiental na participação da sociedade na política pública. A live terá como convidadas a Superintendente de Educação Ambiental da Sema, Vânia Montalvão, a coordenadora de criação do mecanismo financeiro para educação ambiental em Mato Grosso, Semíramis Biasoli, e a Coordenadora Executiva da Rede Filantrópica para Justiça Social, Graciela Hopstein. O encontro virtual vai envolver formas de doação, que hoje estão sendo realizadas por importantes fundos nacionais com apoios internacionais. “Pretendemos abordar outras formas de doação como a filantropia comunitária, que tem uma forte atuação de mobilização de recursos a partir de propostas locais com financiadores locais e com possíveis apoios internacionais, além de mostrarmos também a experiência de Mato Grosso” afirma Semíramis Biasoli, secretária-geral do FunBEA. PARCERIA O governo de Mato Grosso, por meio da Sema, é parceiro do FunBEA para o financiamento de projetos de educação ambiental. A iniciativa inovadora identifica fontes de recursos, regras e procedimentos para projetos socioambientais públicos e privados com atuação nos municípios, Unidades de Conservação e Bacias Hidrográficas. Uma das etapas do trabalho foi o processo formativo por meio do “Curso de Formação em Educação Ambiental e o Universo do Financiamento”. Uma das metas da qualificação foi apoiar a construção do financiamento local, identificando possíveis recursos, levantando demandas de projetos e conectando organizações sociais às fontes financiadoras. De acordo com Ligia Maria Ortega, tutora do curso, existe muita vontade de atuação das instituições com bons projetos sendo realizados. “A dificuldade se dá mais pela fragilidade na elaboração de propostas e em como acessar os recursos”. As propostas foram apoiadas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente e outras instituições como o Ministério Público Estadual, Conselho de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia). “Estamos avançando na criação do mecanismo, definindo linhas de financiamento e a forma de repasse”, declara Vânia Montalvão, Superintendente de Educação Ambiental da Sema. *Com informações da Assessoria FunBea FONTE: http://www.mt.gov.br/-/18356261-sema-participa-de-webinar-sobre-financiamento-de-acoes-de-educacao-ambiental
Raiane Miranda Durante a 59ª Festa do Boi 2021, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, por meio da Subcoordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental (SPEA), em parceria com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), estarão com dois pontos de coleta de resíduos eletroeletrônicos da Campanha do Governo do Estado, RN+Limpo. Os coletores ficarão disponíveis nos estandes da Caern e do Sebrae, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, dos dias 13 a 20 de novembro, período que ocorre a tradicional Festa do Boi. Para a subcoordenadora da SPEA, Iracy Wanderley, o Idema e a Caern promovem com esta ação a educação ambiental. “O problema do lixo eletroeletrônico atinge a todos nós. O descarte correto de resíduos evita impactos ao meio ambiente. O Governo do Estado tem atuado com iniciativas de promoção a Educação Ambiental em todos os municípios potiguares. E quem quiser levar cabos, celulares, controles, teclados, estabilizadores, entre outros tipos de equipamentos, para serem depositados corretamente nos pontos de coleta na Festa. Além disso, podem conhecer mais sobre a Campanha e a importância de tratar o lixo eletrônico. Lembramos que no momento não estamos recebendo pilhas”, afirmou a gestora. Confira a lista completa do material que pode ser descartado no site: rnmaislimpo.com.br. Centro Sebrae de Sustentabilidade Além disso, as pautas da inovação e da ESG nos Pequenos Negócios serão discutidas na Festa do Boi. A geógrafa, Educadora Ambiental e subcoordenadora de Planejamento e Educação Ambiental do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, Iracy Wanderley, irá apresentar juntamente com a Socióloga e Educadora Ambiental da CAERN, Marília Lima, os aspectos e impactos socioambientais da campanha RN Mais Limpo, na Conferência Estadual de Sustentabilidade do Sebrae, no próximo domingo (14), às 15h, no estande do Sebrae. RN+Limpo É a maior campanha para descarte correto de Resíduos Eletroeletrônicos no RN. Já recolheu 2.270,57 Kg de lixo eletroeletrônico. A campanha conta com o apoio das empresas Circular Brain e Natal Reciclagem, desenvolvendo ações que envolvem a SEMARH e diversos outros órgãos, como a SEEC, IGARN, SEDEC. O descarte de resíduos eletrônicos também pode ser feito por solicitação de coleta domiciliar ou em pontos de coletores instalados em Natal, os quais são, no Parque das Dunas, no escritório da Caern, na Avenida João Medeiros Filho, Zona Norte da capital, na Administração Central da Caern, em Tirol, existe ainda um ponto no Cajueiro de Pirangi, nas sedes da Semarh e Igarn. Já a coleta domiciliar pode ser solicitada através do site: rnmaislimpo.com.br. Serviços • Ponto de coleta da Campanha RN+Limpo, na Festa do Boi Dias: 13 a 20 de novembro Horário: 12 às 22h Locais: Estandes da Caern e do Sebrae • Apresentação do RN+Limpo na Conferência Estadual de Sustentabilidade do Sebrae Dia: 14 (domingo) Horário: 14h30 Local: Estande do Sebrae • Apresentação do cordelista de Wagner Cortez - com tema Uso Racional da Água Dia: 20 Horário: 17h -18h Local: Estande da Caern FONTE: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=274091&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=ACERVO+DE+MAT%c3%89RIAS
O subsecretário de Meio Ambiente do Estado, Eduardo Trani, apresentou nessa segunda-feira (8) na COP26, dia temático da adaptação e resiliência climática, as ações de São Paulo para o enfrentamento das mudanças climáticas. Com o tema “Climate Change Adaptation Lab: Resilient Regions and Good Governance”, Trani apresentou dentre outras iniciativas, a parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) no Projeto Municípios Paulistas Resilientes (PMPR). Desde junho, técnicos e técnicas de 13 municípios estão participando da capacitação para a elaboração de Planos Municipais de Adaptação e Resiliência Climática. “Assumimos compromissos por meio de leis e decretos para fortalecer nossas políticas públicas. Em parceria estamos implementando soluções técnicas estratégicas para capacitar pessoal e trabalhar com o foco na mitigação e na adaptação aos efeitos das mudanças climáticas em nosso Estado”, disse Trani. A aplicação do treinamento vai servir de base para a estruturação de um curso EAD, que será replicado para os 645 municípios de São Paulo. A região da Baixada Santista também faz parte do Projeto e iniciará a elaboração do Plano Regional de Adaptação em março de 2022. O Projeto está sendo conduzido pela Assessoria Internacional (AInt) e Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA) da SIMA. “Estamos aqui para compartilhar experiência e conhecimento, a mudança climática não é algo do futuro, acontece agora”, destacou o secretário da Agência de Recursos Naturais da Califórnia, Wade Crowfoot. “Nós temos que parar de usar a palavra subnacional e usar supernacional por conta do nosso potencial. As conexões que nós fazemos são muito potentes”, complementou Crowfoot. O encontro promovido pela Regions4 em parceria com a organização não governamental internacional de Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), contou também com a participação dos representantes do governo da Escócia, David Mallon e Michael Matheson; da vice-diretora de Resiliência Climática do Governo da Califórnia, Nuin-Tara Key; e da ministra de Ação Climática, Alimentação e Agenda Rural da Catalunha, Teresa Jorda I Roura. Net Zero 2050 São Paulo foi o primeiro estado a assumir o compromisso com as campanhas da ONU “Race to Zero” e “Race to Resilience” por meio de decreto. As ações visam o engajamento de governos, empresas, investidores, acadêmicos e lideranças da sociedade civil para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 e para adaptação das pessoas e da economia do Estado aos efeitos adversos da mudança do clima. Para isso foram fixadas novas metas e soluções para energias renováveis, restauração florestal, agricultura de baixo carbono, bioeconomia, proteção da biodiversidade, controle e prevenção da poluição, qualidade do ar, transportes sustentáveis, segurança hídrica, saneamento ambiental, municípios resilientes e cidades sustentáveis. Sobre o PMPR Com a coordenação da Assessoria Internacional da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), o Projeto Municípios Paulistas Resilientes (PMPR) vem sendo executado na Região Metropolitana da Baixada Santista, além dos municípios de Americana, Apiaí, Embu das Artes, Francisco Morato, Gabriel Monteiro, Guaratinguetá, Guarulhos, Jales, Iguape, São José do Rio Preto, Rosana, Registro e Ubatuba. O Projeto faz parte do projeto de apoio ao governo do Brasil na implementação da sua Agenda Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (ProAdapta) com a coordenação da Assessoria Internacional da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e apoio da Secretaria de Desenvolvimento Regional e Defesa Civil. Os municípios do projeto foram escolhidos de acordo com informações do próprio Governo de São Paulo e de parâmetros estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU) baseados nos dez passos que os municípios devem seguir para melhorar sua capacidade de adaptação e resiliência. Para auxiliar os municípios foi elaborado um guia com um kit de ferramentas para facilitar a elaboração dos planos. Para conferir acesse aqui. FONTE: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/11/sao-paulo-participa-do-dia-tematico-de-adaptacao-e-resiliencia-climatica-na-cop26/
Fiscalização em reserva extrativista resulta em apreensão de máquinas e multa de R$ 50 mil (SEMA/MT)
Fiscalização na Reserva Extrativista Guariba Roosevelt - Foto por: Sema/MT Fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) realizaram operação na Reserva Extrativista (Resex) Guariba Roosevelt, localizada no município de Colniza, com objetivo de monitoramento, fiscalização e proteção da Unidade de Conservação. A ação, que teve a parceria da Polícia Militar de Chapada dos Guimarães, aconteceu na sexta-feira (05.11) e resultou em apreensão de veículos e equipamentos de extração e multa de R$ 50 mil. A multa foi aplicada por extração de produtos florestais sem a devida autorização do órgão competente. O autuado se encontrava no interior da área protegida pela legislação ambiental extraindo madeiras e foi flagrado causando danos à Unidade de Conservação de uso sustentável. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil da cidade para os devidos procedimentos legais. A operação teve o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e dos policiais militares da 1° Companhia Independente da Policia Militar (1° CIPM) de Chapada dos Guimarães, além da participação de servidores da Resex Guariba Roosevelt e da Coordenadoria de Unidade de Conservação da Sema. A Sema adotou todas as medidas administrativas cabíveis, apreendendo veículos, máquinas e equipamentos encontrados e desmobilizou um acampamento montado pelo infrator. Foram apreendidos um veículo fiat strada, um trator e duas motosserras que estavam sendo usadas para cortar árvores para exploração comercial. Extração de madeira sem a devida autorização do órgão ambiental é crime. Operação Amazônia O Estado aplica multas, embarga áreas e apreende equipamentos e máquinas utilizadas na ação criminosa, descapitalizando os infratores para evitar a reincidência. Quem desmata ilegalmente responde também nas esferas criminal e civil, além de processo administrativo. A ação é realizada em parceria com o Ministério Público do Estado (MPE) e Ministério Público Federal (MPF). Integram a iniciativa as Secretarias de Estado de Meio Ambiente, de Segurança Pública, o Exército Brasileiro, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Ministério Público Federal (MPF) e Ibama. Denúncias Crimes ambientais devem ser denunciadas por meio da Ouvidoria Setorial da Sema: 0800-065-3838, pelo WhatsApp (65) 99321-9997, nas unidades regionais do órgão ambiental, ou ainda, pelo aplicativo MT Cidadão. *Texto com supervisão de Renata Prata FONTE: http://www.mt.gov.br/-/18352943-fiscalizacao-em-reserva-extrativista-resulta-em-apreensao-de-maquinas-e-multa-de-r-50-mil
Publicitária O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte - Idema, esteve na cidade de Martins, nesta segunda-feira (8) e terça-feira (9) de novembro, para participar da programação das comemorações dos 180 Anos de Emancipação Política do município. Como parte das festividades, a Prefeitura Municipal deu início ao projeto de rearborização urbana da cidade com o plantio de 360 mudas; entre elas, espécies de pau-brasil e ipê. As 180 mudas foram produzidas pelo Parque das Dunas e doadas pelo Idema para que a gestão pudesse iniciar o trabalho de arborização, espécies adaptadas ao clima e região serrana. As primeiras árvores foram plantadas em frente às escolas municipais Padre Carlos, CERB, CERBA, e Praça Jocelyn Villar. Na sequência do cronograma, estão previstos o plantio em outras áreas públicas e também serão doadas parte das mudas à população. A prefeita Maria José Costa participou do plantio acompanhada da vice-prefeita Suely Leite, servidores do município, alunos, diretores e professores das escolas. Representando o Instituto Ambiental, estiveram presentes o diretor técnico do Idema, Werner Farkatt; o supervisor do Núcleo de Unidades de Conservação Estaduais (NUC), Rafael Laia; a gestora da APA Bonfim-Guaraíra, Liane Sena; e a gestora da APA Recifes de Corais, Heloisa Brum; que apoiaram a ação educativa e ecológica da gestão municipal. Interiorização e criação do Monumento Natural (MONA-MARTINS) Durante visita à Martins, os técnicos do NUC/Idema e o diretor técnico, Werner Farkatt, participaram, na terça-feira (9), de um encontro com a prefeita de Martins, Maria José Costa; e com os representantes da prefeitura de Portalegre, Emília Micaela Cavalcante e Maria Aucely Costa, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, para apresentar o Projeto de Criação da Unidade de Conservação na Região Serrana do Estado, o Monumento Natural (MONA) Caverna de Martins, com investimento garantido. A equipe do Idema visitou a área onde será implantado o MONA, uma categoria de Unidade de Conservação que permite o uso sustentável das atividades, preservando sítios naturais raros, em que se aplica a caverna de mármore de Martins, conhecida como “Casa de Pedra”. Na oportunidade, também conheceram a Cachoeira do Pinga, em Portalegre, ponto que integra o projeto. Entre as discussões, o diretor técnico do Idema ressaltou a importância de mapear os pontos turísticos da região e em investir no turismo ecológico, histórico e científico dos municípios inseridos no Monumento Natural. “Precisamos criar um circuito turístico entre os municípios limítrofes ao MONA e integrar atividades do ecoturismo regional, a fim de fortalecer a Unidade de Conservação, o meio ambiente e a economia dos municípios”, disse. Entre os municípios estão Umarizal, Viçosa e Porto Alegre. A prefeita de Martins, Maria José Costa, enfatizou que o Idema está mais próximo ao município, “estamos conversando sobre a implantação do Monumento, tão importante para Martins e todo o Rio Grande do Norte. Estamos confiantes que o projeto saia em breve, e disponíveis para auxiliar na audiência pública que apresentará o projeto à população. Com a instalação do Monumento Natural, o turismo será ainda mais incrementado e o meio ambiente mais protegido", reforçou a prefeita. "A integração dos municípios é enriquecedora tanto do ponto de vista ambiental como em termos turísticos. Martins e Portalegre já apresentam essa integração, mas outros municípios podem participar para enaltecer ainda mais o potencial turístico do nosso polo”, acrescentou Maria Aucely, representante da prefeitura de Portalegre. A Audiência Pública está marcada para a primeira quinzena de dezembro, na cidade de Martins. Informações e estudos ambientais serão publicadas no site e redes sociais do Idema. FONTE: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=274012&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=ACERVO+DE+MAT%c3%89RIAS
Subsecretário de Meio Ambiente, Eduardo Trani, apresentou ações anunciadas durante a COP26 e ressaltou a força da união dos Estados para a preservação ambiental Em mais um encontro de Governadores durante o maior evento mundial sobre clima (COP 26), que ocorre em Glasgow, na Escócia, o Estado de São Paulo destacou as ações adotadas em seu território para combater e mitigar os efeitos do aquecimento global. Entre elas, o compromisso com a redução das emissões de carbono por meio da adesão às campanhas da ONU, Race to Zero e Race to Resilience, além das diretrizes para o novo Plano Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) para alcanças metas até 2050. “São Paulo tem uma missão: que é ampliar as áreas de reflorestamento. E nós anunciamos uma meta de 1,5 milhão hectares até 2050”, observou o subsecretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Trani, referindo-se ao programa Refloresta SP, que visa recuperar vegetação nativa em território paulista. O subsecretário também comentou sobre outra iniciativa do Estado com vistas a estimular a restauração da mata por meio dos municípios paulistas: o novo ICMS Ambiental. Regulamentado em setembro, agora ele conta com regras atualizadas para repasse dos recursos. Ao longo dos próximos dez anos, devem ser transferidos R$ 5 bilhões aos municípios que se empenharem na preservação ambiental e na adoção de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. Representando o Governador João Doria e o secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, Trani aproveitou para enaltecer o trabalho conjunto entre os demais estados brasileiros no sentido de contribuir com a diminuição dos gases de efeito estufa. “São 27 estados e o fato de estarmos aqui, juntos, mostra a capacidade que nós temos de compreender a urgência do tema. A cada momento, a cada discussão, também nos dias em que o Governador João Doria e o nosso secretário Marcos Penido estiveram aqui, pudemos participar de inúmeras reuniões presenciais e, em todas, a unanimidade: a ambição (climática)”. Governadores pelo Clima Neste evento, governadores, secretários estaduais e prefeitos brasileiros apresentaram os planos de ambição climática dos respectivos estados, destacando projetos e políticas públicas para a transição para um modelo de desenvolvimento verde de baixo carbono. Entre os que realizaram apresentações, os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, do Pará, Helder Barbalho, de Santa Catarina, Carlos Moisés, o prefeito de Niterói e representante do Estado do Rio de Janeiro, Axel Grael, e o Governador do Piauí, Welligton Dias. Para assistir ao evento completo, disponível em inglês, acesse: FONTE: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/11/sp-debate-medidas-para-o-clima-em-encontro-com-governadores/
Operação Amazônia - Foto por: Sema-MT Equipes de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) aplicaram R$ 44,9 milhões em multas por desmatamento ilegal, descumprimento de embargo, uso irregular do fogo, e extração ilegal de madeira, em mais uma etapa da Operação Amazônia contra crimes ambientais. A ação foi realizada em parceria com o Grupo de Operação Especiais (GOE) e a Polícia Judiciária Civil (PJC). Foram fiscalizadas 13 áreas em seis dias, entre 27 de outubro e 02 de novembro, nas cidades de Querência, Araguaiana, e Bom Jesus do Araguaia. Foi identificado o uso do "correntão" no desmatamento ilegal. Durante a operação, foram apreendidas 10 máquinas, sendo três tratores pneu, dois tratores esteira, e cinco implementos agrícolas. A apreensão de máquinas usadas no desmatamento ilegal serve para parar o dano ambiental imediatamente e coibir a ação criminosa. As infrações foram identificadas por meio do monitoramento por satélites Planet, que mostra em tempo real a mudança de vegetação em todo o território de Mato Grosso. Com isso, a ação das equipes em campo é precisa, direto onde está ocorrendo o desmatamento ilegal. Detalhes das autuações Em Bom Jesus do Araguaia, uma fazenda recebeu a maior multa, de R$40 milhões, por desmate de uma área de 200 hectares de preservação permanente, e pelo uso irregular do fogo em 8 mil hectares, além de extração irregular de madeira sem licença em 200 hectares. Foi apreendido em flagrante um trator esteira, um trator pneu, um implemento agrícola, e 108 cabeças de gado. Uma fazenda foi multada na região de Araguaiana por desmate de 560 hectares fora de reserva legal, no Bioma Cerrado, e execução de atividade sem licença. A multa aplicada foi de R $700 mil, com a apreensão de dois tratores pneu e um implemento agrícola. Três propriedades na cidade de Querência foram multadas em R $1 milhão pelo uso irregular do fogo em 125 hectares. Foram apreendidos um trator esteira e três implementos. Em nove propriedades de Querência a multa soma R$ 3,2 milhões por desmate de área de especial preservação, uso irregular do fogo em área de preservação permanente, descumprimento de embargo - promoveu atividade em uma área na qual já foi identificada ação ilegal anteriormente e estava proibida para uso - e extração ilegal de madeira. Sema-MT Operação Amazônia O Estado aplica multas, embarga áreas e apreende equipamentos e maquinários utilizados na ação criminosa, descapitalizando os infratores para evitar a reincidência. Atualmente, em parceria com o Ministério Público do Estado (MPE) e Ministério Público Federal (MPF), quem desmata ilegalmente responde também nas esferas criminal e civil, além de processo administrativo. Integram a iniciativa as Secretarias de Estado de Meio Ambiente, de Segurança Pública, o Exército Brasileiro, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Ministério Público Federal (MPF) e Ibama. Denúncias Crimes ambientais devem ser denunciadas por meio da Ouvidoria Setorial da Sema: 0800-065-3838, pelo WhatsApp (65) 99321-9997, nas unidades regionais do órgão ambiental, ou ainda, pelo aplicativo MT Cidadão. FONTE: http://www.mt.gov.br/-/18352887-estado-aplica-r-44-9-milhoes-em-multas-ambientais-durante-operacao-amazonia-no-araguaia
Recursos do estado já estão garantidos para o reservatório, mas perícia no terreno impede a construção O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), aguarda a liberação da Justiça para iniciar as obras do piscinão Jaboticabal, que vai beneficiar cerca de 500 mil pessoas entre São Paulo, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo, na região do ABC. O projeto do reservatório já está aprovado e o recurso do estado garantido, no entanto uma perícia solicitada no espaço onde será construído o Jaboticabal impede o início das obras. O reservatório será construído em um local com quatro terrenos próximo ao quilômetro 13 da rodovia Anchieta e parte desse espaço precisa ser desapropriada após análise solicitada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em Junho, mas ainda sem resposta. A obra do piscinão é uma demanda histórica da região e prevê o fim das enchentes nas áreas próximas aos córregos Ribeirão dos Couros e dos Meninos. O reservatório deverá ocupar área total de 166,9 mil metros quadrados e será construído pelo Consórcio RAC Jaboticabal, formado pelas empresas Passarelli Engenharia e Construção Ltda e Planova Infraestrutura Eireli. O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, Marcos Penido, afirma que com a conclusão da pendência judicial, a construção estará liberada: “Aprovada a perícia, será concluída a desapropriação e início imediato das obras”, destaca Penido. O Jaboticabal, com previsão de obras durante 15 meses, tem investimento de R$ 238 milhões, financiados com os próprios recursos do tesouro estadual. O governo de SP chegou a solicitar financiamento junto à Caixa Econômica Federal para as obras em março de 2019, mas até o momento a instituição não retornou as negociações. FONTE: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/11/governo-de-sp-aguarda-decisao-da-justica-para-comecar-as-obras-do-piscinao-jaboticabal/
As equipes da Subcoordenadoria de Gerenciamento Costeiro, do Núcleo de Monitoramento Ambiental e do Núcleo de Construção Civil do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - Idema receberam, na manhã desta quarta-feira (10), na sede do órgão, a visita de um dos coordenadores do Projeto Falésias da UFRN, o professor doutor, Rodrigo de Freitas Amorim. Na ocasião, o docente apresentou os dados do “Diagnóstico e Apontamentos de Medidas Mitigadoras de Riscos das Falésias”, trabalho que faz do Projeto Falésias, iniciado em 2020 e segue até março de 2022, que tem como objetivo principal diagnosticar a situação das falésias nas praias de Pipa, no município de Tibau do Sul, e da praia de Barra de Tabatinga, em Nísia Floresta. Durante sua explanação, o professor do Departamento de Geografia da UFRN, Rodrigo Freitas Amorim, explicou aos técnicos do Idema qual foi a metodologia aplicada, os recursos empregados e a logística das atividades de monitoramento. “Tivemos a parceria de muitos entes, como a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), que cedeu o helicóptero Potiguar 1, para transportar os equipamentos e colaborar com as análises realizando sobrevoos em diversas áreas de falésias”, explicou. A força-tarefa envolvida no monitoramento tem representantes da Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros Militar do RN, Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social (Sesed), Ministério Público Federal (MPF), prefeituras de Tibau do Sul e de Nísia Floresta, além da UFRN e do MDR, através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MDR). O Coordenador do Núcleo de Monitoramento Ambiental do Idema, Sérgio Luiz Macêdo, destacou a qualidade técnica do trabalho executado. “Tivemos acesso a forma como foi feita e está sendo finalizada o levantamento de dados das áreas litorâneas e nos passou muita segurança as informações do representante da UFRN. Para se ter ideia, o escaneamento usou equipamentos de última geração, como LaserScan e drones, e saber que a Universidade vai nos fornecer esses dados, contribuirá para o monitoramento mais substancial dessas áreas ambientais", disse. A preocupação do Governo do RN é maior especialmente com a segurança da população e turistas que frequentam as praias dos municípios de Parnamirim, Nísia Floresta, Tibau do Sul e Baía Formosa, cuja paisagem se caracteriza principalmente pelas falésias. "Esse estudo que está sendo desenvolvido é um monitoramento que vai diagnosticar a situação das falésias e deverá propor medidas de mitigação dos riscos eventualmente presentes, e também soluções para os problemas. É um programa completo", comentou a subcoordenadora de Gerenciamento Costeiro, Rosa Pinheiro. O coordenador do Projeto Falésias ressaltou, ainda, a importância da integração das instituições públicas para as tomadas de decisões e iniciativas a serem adotadas. "Após a finalização do diagnóstico com as identificações das áreas com maiores riscos, nosso objetivo é apontar sugestões e possíveis soluções para a redução de danos à população, sobretudo, na Pipa e na Barra de Tabatinga, mas isso de forma multisetorial . Todos os meses, estamos em campo coletando dados sobre parâmetros de ondas, escaneamento utilizando laser, imageamento do solo usando escâner de geofísica", finalizou o professor Rodrigo de Freitas Amorim. O Projeto Falésias é financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e executado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). FONTE: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=273970&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=ACERVO+DE+MAT%c3%89RIAS
Secretário Executivo da Sema-MT, Alex Marega, na COP-26 - Foto por: Assessoria Mato Grosso apresentou nesta segunda-feira (08.11) os avanços ambientais do Estado no Pavilhão Corporativo da China, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP 26), em Glasgow, na Escócia. O evento foi promovido pela Global Environmental Institute (GEI) para investidores e representantes governamentais. O secretário Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Alex Sandro Marega, mostrou os resultados positivos do combate ao desmatamento ilegal promovido pelo Governo de Mato Grosso. A redução dos alertas de desmatamento foi de 20,5% no último período apuratório, de agosto de 2020 a julho de 2021, cinco vezes maior do que a média de redução dos estados da Amazônia Legal, que é 4,3%. "Mato Grosso é o único estado convidado, e participou do evento apresentando a nossa política ambiental, a maior redução de desmatamento entre os estados da Amazônia, e os investimentos e estratégias que temos utilizado para combater o desmatamento ilegal da Amazônia", conta Marega. O secretário representou o Estado na palestra principal "Analisando o relacionamento desenvolvido entre a China e o Brasil em diferentes níveis". Ele ressalta que o painel teve o objetivo de ampliar a interlocução da China com o Brasil, que é o principal player do mercado de alimentos do mundo, e para tratar de projetos de sustentabilidade. "Temos provado que é possível produzir muito, e ao mesmo tempo preservar. Apresentamos a produção sustentável, por meio do Instituto PCI. Mostramos que Mato Grosso tem feito o dever de casa, e é um dos principais parceiros na produção de alimentos de forma sustentável, com produtos provenientes de propriedades rurais que fizeram a sua regularização ambiental", explica. MT conseguiu reduzir o desmatamento enquanto duplicou a produção de grãos, com a produção de 71 milhões de toneladas ao ano, e o rebanho bovino subiu de 15 milhões de cabeças para 31 milhões. "Mato Grosso se apresenta como um importante parceiro comercial para qualquer empresa que queira comprar alimentos que sejam produzidos de forma sustentável", afirma. Global Environmental Institute (GEI) A GEI é uma Organização Não Governamental que tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável dentro das fronteiras do país e no exterior. Com sede em Pequim, trabalha ao lado de legisladores, empresas, cientistas, líderes da sociedade civil e comunidades locais para promover o diálogo e soluções inovadoras para proteger o meio ambiente e aumentar as oportunidades econômicas na China, bem como no Sudeste Asiático e na África. FONTE: http://www.mt.gov.br/-/18351178-mato-grosso-participa-da-programacao-da-china-na-cop-26-para-mostrar-politica-ambiental
ASCOM/IDEMA Teve início nesta quarta-feira (10) o “Minicurso virtual de Ferramentas e Práticas Educomunicativas: por um RN Sem Chamas”, no âmbito da linha de ação “Prevenção” do “Plano Estadual - RN Sem Chamas”. A formação será realizada até a próxima sexta-feira (12), com a formação de três turmas, por meio da plataforma Google Meet. O curso é promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Idema, por meio da Subcoordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental (SPEA), com o objetivo de abordar a relação entre comunidades e meio ambiente, debater a importância da Educação Ambiental (EA) na multiplicação de boas práticas de prevenção às queimadas e incêndios florestais. O minicurso reúne mais de 150 inscritos de todos os municípios potiguares, ministrado pelos bolsistas da SPEA Bárbara Carolline Santos, Paulo Costa Araújo e Ana Célia Baía, que abordaram assuntos como a importância da proteção da natureza, do planeta, o desmatamento, sustentabilidade e a fomentação da educação ambiental nos municípios. A subcoordenadora da SPEA, Iracy Wanderley, explicou que a formação foi preparada para os membros dos Comitês Municipais de Educação Ambiental – CMEA, tendo em vista a importância deles como multiplicadores nos seus territórios. “Mas também abrimos inscrições para o público em geral porque entendemos a relevância do assunto para todos”, explicou a gestora. De acordo com Bárbara Carolline Santos é preciso sensibilizar os participantes quanto ao seu papel de multiplicadores e agentes sociais atuantes na prevenção às queimadas e incêndios florestais. “Devemos construir, de forma participativa, conceitos fundamentais da educação ambiental considerando o cotidiano socioambiental dos participantes”, afirmou. Também serão abordados os temas: “Relação sociedade no meio ambiente”, “Problemática e prevenção às queimadas e incêndios florestais”, “Educação ambiental como ferramenta de participação e engajamento social” e Multiplicadores(as) de EA nos municípios. minicurso será realizado virtualmente, por meio da plataforma Google Meet, com certificado de participação de 10h. O encontro virtual será um espaço de diálogo entre o Idema e os participantes. “A Educação Ambiental é uma ferramenta para a prevenção dos incêndios e queimadas no RN por isso a importância dos Comitês. Precisamos que todos sejam multiplicadores para evitar as queimadas. Focar nossos esforços para diminuir as ocorrências”, enfatizou Ana Célia Baía. Durante o curso foi apresentado o Plano Estadual de Prevenção Ambiental e Combate às Queimadas e Incêndios Florestais do Rio Grande do Norte – RN Sem Chamas, onde o Governo do Estado define ações conjuntas entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Idema, Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Itep e Defesa Civil. Um plano de atividades/condutas educativas, de monitoramento e de investigação em resposta às queimadas e incêndios florestais do RN. “Os incêndios florestais são problemas preocupantes, que causam danos muitas vezes irreparáveis e prejudicam desde os biomas locais até questões socioeconômicas”, explanou Paulo Costa Araújo. A participante Elizabeth Lopes, do Comitê de Upanema, elogiou a iniciativa do Instituto Ambiental e falou da relevância de formações assim para os Comitês no interior do estado. “Já estou solicitando um curso presencial para o meu município. Queremos qualificar nossa equipe e ampliar o debate na nossa região”. Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA O Idema, por meio da SPEA, trabalha a PNEA nos territórios do RN. A Educação Ambiental compreende os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. FONTE: http://www.idema.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=273957&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=ACERVO+DE+MAT%c3%89RIAS
Ações aconteceram em duas Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais, localizadas na capital Equipes de fiscalização da Operação Integrada Defesa das Águas (OIDA) flagraram, nesta quarta-feira (10/11), irregularidades em duas Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM), localizadas no Jardim Ângela e no bairro Pedreira, ambas em São Paulo. Participaram das ações a Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (SIMA), a Polícia Militar Ambiental (PAmb), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a Prefeitura de São Paulo. Para o local na Avenida José Estima Filho, no Jardim Ângela, onde um loteamento estava em construção, anteriormente já haviam sido aplicados quatro Autos de Infração Ambiental (AIAs) devido às intervenções irregulares, totalizando mais de R$ 100 mil. Nesta quarta-feira, a Polícia Ambiental lavrou novo auto, desta vez por desrespeito ao embargo. Como não foram identificados os proprietários ou responsáveis pelo loteamento, a Cetesb não lavrou autos de infração. Integrantes da OIDA constataram que, apesar do espaço ainda não possuir edificações, já contava com guias, sarjetas, postes e uma delimitação para uma futura rua. Parte dos materiais, inclusive, já teria sido retirada previamente pelos infratores. Já o material excedente foi recolhido por uma equipe da Subprefeitura de M’Boi Mirim. Um muro também foi derrubado. Cidade Ademar A Operação também aconteceu na Avenida Alda, no bairro Pedreira, também em São Paulo, nas proximidades da Represa Billings. Por lá, foi encontrado um lote com 60 numerações, indicando intenção de possível desmembramento futuro em áreas menores. A PAmb emitiu novas autuações por ter comparecido ao local pessoa que se identificou como proprietária da área, que não é passível de licenciamento. A Polícia Ambiental, inclusive, manterá fiscalização diária para evitar novas irregularidades. Além disso, o responsável será chamado para prestar esclarecimentos nos próximos dias por meio do Atendimento Ambiental. Em virtude de uma liminar da Justiça, não foi possível intervir nas construções. A Subprefeitura de Cidade Ademar também acompanhou a ação. Cuidados à população Antes de construir ou comprar terrenos e imóveis é de suma importância consultar a Prefeitura e o cartório local para obter informações quanto a regularidades. Denúncias de desrespeito às normas ambientais em SP A população pode denunciar crimes ambientais pelos seguintes canais disponíveis: Pelo celular: Aplicativo Denúncia Ambiente, disponível para Android e IOS. Pelo site: http://denuncia.sigam.sp.gov.br/ Por telefone: Contate a unidade do Policiamento Ambiental mais próxima. Consulte os telefones em: http://www3.policiamilitar.sp.gov.br/unidades/cpamb/localize.html Operação Integrada Defesa das Águas A Operação Integrada Defesa das Águas (OIDA) é uma parceria entre órgãos municipais e estaduais que atuam na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). O objetivo da ação conjunta é proteger, controlar e recuperar as áreas de interesse público, ambientais e de mananciais. Para isso é feito o monitoramento contínuo das áreas por imagens de satélite, drones e rondas ostensivas. A OIDA conta com a participação de vários órgãos do Estado e da Prefeitura de São Paulo, como a Pamb, a CFB da SIMA da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, a Cetesb, a Guarda Civil Metropolitana, entre outros. FONTE: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2021/11/operacao-coibe-avanco-de-irregularidades-em-areas-de-mananciais-em-bairros-de-sp/
Audiência Pública PERS - Foto por: Reprodução A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizaram audiência Pública para apresentar o Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-MT) para a sociedade. A audiência pública foi realizada na quinta-feira (05.11) e o vídeo pode ser acessado pelo canal do PERS no YouTube. O PERS foi elaborado pela Fundação de Apoio e Desenvolvimento da UFMT (Uniselva), em acordo firmado entre Sema e UFMT, e vai nortear as Políticas de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Mato Grosso, de acordo com as diretrizes constantes da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos, Lilian Ferreira, comentou a apresentação e alertou para a necessidade de mudança na destinação dos resíduos. “Precisamos produzir menos resíduos, trabalhar a cadeia de logística reversa, a reciclagem e a inserção social dos catadores e de todos que fazem parte desta melhoria, pensando sempre na preservação ambiental. Vamos ouvir a população, recolher as contribuições e mostrar quais serão os próximos passos deste trabalho”. Esta é uma audiência histórica, destacou a desembargadora Serly Marcondes, representante do Tribunal de Justica de Mato Grosso (TJMT). “O meio pelo qual o Estado se legitima é abrindo espaço para que todos se possam manifestar, discutindo as políticas públicas que pretendem desenvolver. É um dos aspectos mais importantes”. “Este plano é um dos marcos mais importantes que teremos principalmente com o advento do marco regulatório do saneamento básico no Brasil, que vem para dar segurança jurídica e atrair a iniciativa privada para que em conjunto com os órgãos públicos possa levar esse benefício à população brasileira”, afirmou Neurilan Fraga, presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM). O aterro sanitário como um dos pontos chaves para trazer uma boa política de saneamento foi citado por Francisco Lima, Superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “É necessário a conscientização da população em separar o lixo, agregar valores aos catadores. Não é uma questão fácil de se resolver, mas as discussões vão trazer o rumo, carece de planeamento para efetivar a política de saneamento no Estado”. Joana Fátima de Paula, do Fórum Mato-Grossense Lixo e Cidadania, que representou os catadores de Mato Grosso e trabalha há mais de 40 anos no ramo, ressaltou que esta é uma nova era. “O povo não tem a cultura da separação do lixo e esta é uma das tarefas mais difíceis de fazer uma educação ambiental. O catador tem que estar junto neste plano, é uma figura primordial porque ele é quem vai estar na ponta fazendo o trabalho de coleta seletiva”. A defensora Pública Carolina Pizzini, que acompanha o trabalho do grupo de catadores recicláveis, fala sobre a importância do grupo. “Os materiais recicláveis são os grandes resíduos que vão parar nos aterros. Os catadores estão na base da cadeia produtiva e são verdadeiros agentes ambientais. Temos buscado que sejam incluídos e dado empoderamento e protagonismo”. O representante da UFMT, Fabio de Moraes Quito, exaltou a participação social como um ponto fundamental no PERS. “Traz para o cidadão a responsabilidade que ele também faz parte do processo, ele não é um agente passivo é agente transformador”. Após as falas iniciais foram realizadas explicações com objetivos e metas do PERS e apresentadas diretrizes, estratégias, programas, projetos e ações formuladas com as contribuições obtidas em consulta pública. O documento ficará disponível no site do PERS para contribuições finais até o dia 14 de novembro. As apresentações foram feitas pelos professores da UFMT responsáveis pela elaboração do Plano, Paulo Modesto e Eliana Rondon. Também estavam presentes na audiência representantes da Sema, Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Tribunal de Contas do Estado, Assembléia Legislativa, UFMT, Unemat e Sindicato dos Catadores de Mato Grosso. FONTE: http://www.mt.gov.br/-/18336444-sema-e-ufmt-apresentam-plano-estadual-de-residuos-solidos