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COP 28: Governo do Estado anuncia Projeto Rio Clima durante conferência em Dubai

Foto: Divulgação Inea/RJ Vice-governador do Rio de Janeiro destaca importância do plano que busca adaptar o estado às mudanças climáticas Em agenda junto à Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA), nesta sexta-feira (08), em Dubai, o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, apresentou o Projeto Rio Clima, uma cooperação entre o Governo do Estado e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, por meio do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG/COPPE/UFRJ) que traçou quatro metas para garantir a sustentabilidade. De acordo com o plano, os objetivos são revisar e complementar o Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas, desenvolvido pela Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS); criar a plataforma de Gestão de Riscos e Vulnerabilidades Climáticas Fluminenses; propor modelagem, cenários e metas setoriais para o Plano de Descarbonização; e desenvolver um mecanismo de compensação de carbono com foco em agricultura, florestas e outros usos de solo. No evento, o vice-governador explicou que os diálogos, a participação e o acompanhamento da execução do projeto Rio Clima ocorrerão no âmbito do Fórum Rio de Janeiro de Mudanças Climáticas, retomado na gestão do governador Cláudio Castro, e que o principal norte do projeto é a descarbonização da economia e a redução dos riscos e das vulnerabilidades das cidades fluminenses, preparando o estado para enfrentar os impactos decorrentes dos eventos negativos provocados pelas alterações do clima. "A cada ano percebemos mais os efeitos dessas mudanças, seja no aumento das temperaturas, seja na intensidade dos temporais e, aqui na COP28, por meio das trocas de experiências, podemos dizer que o Rio de Janeiro tem apresentado políticas ambientais que estão dando certo na prática, além de ser um Estado comprometido com as metas estabelecidas pelo Brasil em 2015, no Acordo de Paris" enfatizou Pampolha. O vice-governador ressaltou ainda que os estados brasileiros cumprirão cada vez mais suas metas à medida que o Congresso Nacional avançar nos marcos regulatórios da agenda verde brasileira. O encontro desta sexta contou com a presença do vice-governador e secretário do Ambiente, Thiago Pampolha; do presidente da Abema, Mauren Lazzaretti; do vice-presidente da Abema, Eduardo Costa Taveira; e do diretor do Departamento de Apoio ao Conselho Nacional e Mudança do Clima e Comitê Interministerial Sobre Mudança de Clima – Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Luiz Campos de Andrade. Foto: Divulgação Inea/RJ   Fonte: https://www.inea.rj.gov.br/cop28-governo-do-estado-anuncia-projeto-rio-clima-durante-conferencia-em-dubai/

Na COP 28, SEMA e Semace visitam o Solar Inovattion Center, com Pacto Global da ONU

Foto: Sema/Divulgação No dia 7 de dezembro, em meio às atividades da COP 28, a secretária do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA) do Ceará, Vilma Freire, e o superintendente da Semace, Carlos Alberto Mendes, visitaram o Solar Inovattion Center – um hub global pioneiro em inovação e produção de energia limpa e sustentável, na companhia de representantes do Pacto Global da ONU. De início, foi exibido um video sobre Dubai. Em seguida, mostrado o Plano Estratégico de Energia. O Inovation Center foi projetado para ser um grande hub de educação e cultura sobre a  geração de energia verde. Pra isso fizeram parcerias com universidades e centros de pesquisa. O lema é “Inovação, educacao e inspiração”. O centro tem laboratório e 30 telas interativas – vários painéis com a historia e evolução da eletricidade -, falando também sobre o futuro da energia e possibilidades de ir além do modelo atual. Eles ganharam um  prêmio de excelência em construção pública. Hoje o centro de inovação produz 2.5 GW e é o maior parque de produçao de energia solar de um único local do mundo. Até 2030 tem a meta de produzir 5GW. O compromisso é que, até 2050, Dubai passe a ser uma cidade com emissão zero de carbono. Os projetos pra isso incluem aumentar o investimento em parque solar e em hidrogênio verde. Em 2017, havia cinco milhões de paineis solares no parque. Hoje são cerca de 10 milhões. 50 bilhões de dólares é o investimento feito no parque solar. São 122 km2 de área total. com e sem painel. Foto: Sema/Divulgação Diferentes painéis solares Os desafios dos painéis solares mais baratos (os primeiros) é a pouca disponibilidade e a toxicidade dos materiais. O problema do painel solar de silicone é que ele não dura mais que 25 anos. A temperatura ideal da placa é de 25 graus. Caso haja muita variação o equipamento pode se danificar. Por isso, eles têm um sistema de resfriamento. Há também o sistema Multi junction Solar Clls, que é muito eficiente. Porém, a tecnologia é cara e complicada devido à fabricação com raro material. Dubai tem 70% de energia solar na sua matriz energética. Há ainda outras formas de uso da energia solar, tais como Energia solar residencial e Energia hidroelétrica. Um dos sistemas vai jogar a água de um lago para o topo de uma montanha. Na produção de Hidrogênio Verde (H2V), a novidade é a armazenagem de H2V em tanques, usando o produto pra transporte e depois o queimando pra produção de eletricidade. Foto: Sema/Divulgação   Fonte: https://www.sema.ce.gov.br/2023/12/07/na-cop-28-sema-e-semace-visitam-o-solar-inovattion-center-com-pacto-global-da-onu/

COP 28: Secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos denuncia Braskem na COP 28

Foto: Tiago Di Lucas / Ascom Semarh O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas, Gino César, denunciou nesta terça (5), na Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, o caso das minas de sal-gema da Braskem. Gino falou durante a moderação do painel Transição energética justa: oportunidade e desafios da energia renovável no território brasileiro. O secretário conversou sobre o afundamento do solo em Maceió com o ministro das Cidades, Jader Barbalho; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner; além de dos deputados federais Nilto Tatto, Célia Xakriabá e Túlio Gadêlha. “Um dos motivos que me fizeram não cancelar a minha vinda à COP28, foi denunciar o maior crime socioambiental da história, cometido pela Braskem em Maceió”, afirmou o secretário no evento que debate meio ambiente com cerca de 200 países. Pressionada pelo agravamento da crise em Maceió, a Braskem anunciou o cancelamento de sua participação na COP28. Foto: Tiago Di Lucas / Ascom Semarh   Fonte: http://www.semarh.al.gov.br/noticia/22-randomicas/365-secretario-do-meio-ambiente-e-dos-recursos-hidricos-denuncia-braskem-na-cop28

COP 28: Pernambuco cria GT para regulamentar licenciamento socioambiental para implantação de energias renováveis

Foto: Tarciso Augusto - Gcom Semas/PE Instrumento jurídico será construído através de diálogo com representantes de empresas de energia eólica e solar e da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado Pernambuco será o primeiro estado brasileiro a criar um instrumento normativo para regulamentar a atividade das indústrias de eólica e solar, com interesses voltados também às famílias dos trabalhadores rurais. O anúncio da criação do GT foi feito pela secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco, Ana Luiza Ferreira, durante um discurso seu sobre transição energética justa, em um dos painéis da 28ª edição da Conferência Mundial para as Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28). Para a elaboração do documento, a governadora Raquel Lyra publicou no dia 28 de novembro, no Diário Oficial do Estado, o Decreto 55.863, instituindo o Grupo de Trabalho para Regulamentação do Licenciamento Socioambiental de Empreendimentos de Energias Renováveis – eólica e solar, de forma a promover a transição energética de forma ágil, responsável e justa. “O principal objetivo desse Licenciamento Socioambiental é assegurar que os projetos de renováveis valorizem a qualidade de vida das pessoas em seus territórios, os nossos biomas, com segurança jurídica que é o que os investidores precisam. Isso não vai impedir investimentos em Pernambuco, muito pelo contrário, os investidores, as empresas, estão desejosos de regras do jogo claras e que levem a situações onde todos ganham, evitando passivos e contingências socioambientais futuras”, frisa Ana Luiza Ferreira. Sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE), o GT terá como membros efetivos representantes da Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude, e Prevenção à Violência e às Drogas, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Procuradoria Geral do Estado e Assessoria Especial à Governadora. O comitê ainda será formado por membros convidados das seguintes instituições: Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), instituições de Ensino Superior, Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Ministério Público de Pernambuco, Governo Federal (através da Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas da Secretaria-Geral da Presidência da República), Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e outros órgãos ou instituições que possam contribuir para os objetivos do grupo de trabalho. As atividades do Grupo de Trabalho terão duração de seis meses (180 dias) e este anúncio faz parte do rol de ações do Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica (PerMeie), lançado pela governadora Raquel Lyra, durante a abertura da COP-28. A criação do GT para a elaboração do Licenciamento Socioambiental de Energias Renováveis atende ainda a necessidade urgente de enfrentamento das mudanças climáticas, institucionalizada pelo estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e acordos firmados nas Conferências sobre Mudança do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que promove o avanço da descarbonização e do desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que instiga a necessidade de visão sistêmica e integrada da sociedade, em que o estabelecimento de padrões de produção e consumo tenha também a capacidade de reduzir desigualdades e vulnerabilidades, e de regenerar a natureza.   Fonte: https://semas.pe.gov.br/cop-28-pernambuco-cria-gt-para-regulamentar-licenciamento-socioambiental-para-implantacao-de-energias-renovaveis/

Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas leva produtos da bioeconomia para 45ª Expoagro

Fotos: Divulgação/Sema Empreendedores de 10 Unidades de Conservação Estaduais têm produtos à venda no stand da instituição Produtos da sociobiodiversidade de Unidades de Conservação (UC), geridas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), estarão à venda durante a 45ª  Exposição  Agropecuária do Amazonas (Expoagro). O evento teve início na terça-feira (05/12), no Novo Parque Multiuso Agropecuário do Amazonas. Neste ano, empreendedores de 10 UC estaduais terão seus produtos expostos no estande da Sema. A lista de itens inclui biocosméticos, artesanatos, itens decorativos, biojoias, cestarias, além de alimentos das cadeias produtivas locais. O objetivo é fomentar a geração de renda sustentável para as populações tradicionais que residem nas áreas protegidas do Amazonas, segundo destaca o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira. “A Expoagro é uma excelente vitrine do interior do Amazonas e esse é o terceiro ano consecutivo que buscamos trazer para este espaço, também, os produtos da sociobiodiversidade produzidos dentro das nossas Unidades de Conservação Estaduais”, ressaltou. Os itens expostos são provenientes das Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Amanã, Juma, Puranga Conquista, Rio Amapá, Rio Madeira, Mamirauá, Uatumã, Igapó-Açu, Rio Negro e da Reserva Extrativista (Resex) do Rio Gregório. Na 44ª edição da Expoagro, em 2022, a venda de produtos das UC resultou em mais de R$15,4 mil de renda para oito Unidades de Conservação. Este ano, a expectativa é superar a meta e ampliar a arrecadação. Para o gestor da RDS Puranga Conquista, Francisco Oliveira, é muito importante essa iniciativa. “Essa atividade é muito importante para as comunidades das nossas UC, pois a economia sustentável desses lugares também gira em torno da produção e venda de produtos da floresta. Estamos aqui fazendo um papel de facilitadores, dando um apoio, já que muitos estão passando por momentos difíceis por conta da estiagem e não têm a oportunidade de trazer o seu produto para vender na capital”, ressaltou. O evento tradicional do setor primário ocorre diariamente até o domingo (10/12), das 9h às 22h. O Novo Parque Multiuso Agropecuário do Amazonas fica localizado no quilômetro 2, da rodovia BR-174. A entrada é gratuita.   Fonte: https://meioambiente.am.gov.br/secretaria-do-meio-ambiente-leva-produtos-da-bioeconomia-para-45a-expoagro/

COP 28: Sema apresenta na COP 28 ações de Mato Grosso para combate aos crimes ambientais

"Foi uma excelente oportunidade para demonstrar dados consolidados do aumento da eficiência do Estado na atuação de combate ao uso ilegal da terra", afirmou a secretária da Sema-MT - Foto: Sema/MT As operações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) para combate aos crimes ambientais em Mato Grosso foram tema de painel, nesta quarta-feira (06.11), na 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, apresentou os resultados obtidos pelo Governo de Mato Grosso e destacou o aumento de 660% no número de autuações realizadas de forma remota, por desmate ilegal ou outros crimes ambientais. Conforme a gestora, o desempenho é resultado de medidas como o uso estratégico de tecnologias, a padronização de procedimentos, e investimentos em insumos e equipamentos de fiscalização. “Foi uma excelente oportunidade para demonstrar dados consolidados do aumento da eficiência do Estado na atuação de combate ao uso ilegal da terra, além do processo de monitoramento das atividades que são realizadas dentro da legalidade”, afirmou a secretária. “Com ações estratégicas de controle do desmatamento ilegal e incêndios florestais, também estamos contribuindo para a redução das emissões de carbono na atmosfera. Lembrando que o compromisso de Mato Grosso, com o programa Carbono Neutro, é neutralizar as emissões até 2035, 15 anos antes da meta global, em 2050”, completou. Desde 2019, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 240 milhões em ações de prevenção e combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais. Somente em 2023 foram destinados R$ 77,4 milhões para conservação do meio ambiente. Foto: Sema/MT Estado pioneiro Durante o painel, a secretária também destacou o pioneirismo do Governo de Mato Grosso de monitorar em tempo real a cobertura vegetal do Estado, por meio de imagens de satélite de alta resolução, ao adquirir o sistema Planet anos antes da tecnologia ser disponibilizada a todos os estados brasileiros como sistema único de segurança pública pelo programa federal Brasil Mais. “Já usávamos a tecnologia há quatro anos. Com o apoio das imagens, aumentamos a eficiência das nossas equipes, que conseguem flagrar o desmatamento ainda no início, impedindo a continuidade do dano ambiental e a reincidência do crime", comentou a secretária. Conforme Mauren, a atuação de Mato Grosso também foi destacada pelo coordenador do Brasil Mais, Cristiano Cunha, como o Estado “que mais apresenta resultados aplicados a partir da cooperação com o programa federal”. Entre janeiro e novembro deste ano foram atendidos 3.292 alertas de desmatamento em ações deflagradas pela Operação Amazônia, que colocou 200 servidores em campo e equipes de monitoramento remoto para realizar a responsabilização de infratores. Os alertas remotos permitem à Sema-MT atuar de forma preventiva e detectar desmates a partir de um hectare. A Operação foi lançada em março de 2023 pelo Governo do Estado.   Fonte: http://www.sema.mt.gov.br/site/index.php/sema/noticias/6394-sema-apresenta-na-cop-28-a%C3%A7%C3%B5es-de-mato-grosso-para-combate-aos-crimes-ambientais

COP 28: Andréa Vulcanis coordena painel sobre conservação e restauração de biomas na COP28

Foto: Semad/GO Titular da Semad informa que programa alcança quase 500 hectares restaurados. “A degradação que a aconteceu ao longo dos anos instaurou um estado de solos frágeis. Nossos rios, que são berços da maioria das bacias brasileiras, acabaram por sofrer um assoreamento muito grande”, aponta durante painel que contou com participações dos secretários de Meio Ambiente dos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Amazonas, Paraíba e Roraima A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, coordenou, neste sábado (02/12), durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 2023 (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o painel sobre conservação e restauração de biomas. Ela apresentou o Programa Juntos pelo Araguaia como uma estratégia de restauração ambiental em face da degradação que aconteceu ao longo dos anos no Cerrado “um bioma que tem uma característica muito especial, por estar num solo frágil”. “A degradação que a aconteceu ao longo dos anos instaurou um estado de solos frágeis. Nossos rios, que são os berços da maioria das bacias brasileiras, acabaram por sofrer um assoreamento muito grande”, explica a secretária durante o painel que contou com participações dos secretários de Meio Ambiente dos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Amazonas, Paraíba e Roraima. “Nós já temos quase 500 hectares restaurados. Nós constituímos o Juntos pelo Araguaia a partir de uma governança muito diferenciada. Não existem recursos públicos sendo investidos no projeto”, destaca a secretária. “Goiás ainda possui 35% de vegetação nativa, mas o restante já degradado, com consequências muito significativas na disponibilidade hídrica”, informa André Vulcanis. Ela lembra que, em Goiás, são seis meses de seca e seis de chuvas. “Neste período de seca, muitos municípios ficam sem água para o abastecimento. A partir daí, instauramos o Programa Juntos pelo Araguaia como uma estratégia de restauração ambiental. Sofremos as consequências da degradação que aconteceu ao longo dos anos num território cujos solos são frágeis”, conclui a secretária. JPA O Programa Juntos pelo Araguaia (JPA) e seus mecanismos visam a melhoria da qualidade ambiental em prol da revitalização da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Araguaia. A meta é promover o equilíbrio entre os valores ecológicos, econômicos e sociais associados às práticas de recomposição da vegetação e conservação de solo e água. O programa traz um conceito fundamental: transformar a visão, o significado, a ação das pessoas e a relação delas com o meio ambiente. A iniciativa contempla 28 municípios nos Estados de Goiás e de Mato Grosso. A inovação também está na governança. A concepção e execução não envolvem recursos públicos, e o papel dos governos de Goiás e de Mato Grosso é o de curador técnico e institucional do projeto. O programa conta com fontes de financiamento privadas, como doações de empresas, fundos ambientais, conversão de multas e compensações florestais. Essa estratégia busca assegurar a sustentabilidade do programa e possibilita a replicação da metodologia. A inovação do Juntos pelo Araguaia está marcada na ação conjunta, integradora, participativa, que se converte em ações regenerativas pelos beneficiários do programa. O JPA vai muito além de um simples programa de restauração ambiental. Ele visa capturar mentes e corações em favor do cerrado e da regeneração da natureza. Na cooperação público-privada, o Governo do Estado de Goiás, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad-GO) e o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-MT) são os curadores técnicos e institucionais do Programa Juntos pelo Araguaia (JPA). Os investidores são as empresas Anglo American, Hypera Pharma, State Grid e Rumo Malha Central. A Pilar Gold Inc é agente de sustentabilidade. A execução está a cargo do Instituto Espinhaço e STCP Engenharia de Projetos. A rede de sinergia engloba a Universidade Federal de Viçosa (UFV), responsável pelos estudos científicos do programa, Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg)/Senar/Ifag/Sindicato Rural. Em Goiás, as prefeituras municipais de Aragarças, Bom Jardim de Goiás, Baliza, Piranhas, Santa Rita do Araguaia, Mineiros e Portelândia são as apoiadoras locais.   Fonte: https://www.meioambiente.go.gov.br/noticias/2614-andréa-vulcanis-coordena-painel-sobre-conservação-e-restauração-de-biomas-na-cop28-e-apresenta-juntos-pelo-araguaia-como--“estratégia-de-restauração-ambiental”.html

COP 28: Governo da Bahia lança Fundo Caatinga na COP 28 para combater desertificação e promover desenvolvimento sustentável no Nordeste

Foto: Sema/Divulgação No estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), em Dubai, ocorreu neste sábado (02) o lançamento do Fundo Caatinga pelo Governo da Bahia. O objetivo deste fundo é captar recursos para combater a desertificação, mitigar os efeitos da seca e ampliar a oferta de água potável, bem como despoluir os recursos hídricos por meio da recuperação e revitalização de áreas degradadas. Essa iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Governo do Estado da Bahia. O Fundo Caatinga terá um papel crucial ao financiar projetos de preservação ambiental, oferecer suporte às comunidades locais e ONGs atuantes na região, bem como fornecer recursos para estados e municípios realizarem ações essenciais de combate ao desmatamento, incêndios e gestão de áreas especialmente protegidas. Além disso, o fundo abrangerá outras áreas fundamentais, incluindo controle, monitoramento e fiscalização ambiental, promoção de atividades econômicas sustentáveis, zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial, regularização fundiária, conservação da biodiversidade e recuperação de áreas desmatadas. A Caatinga, único bioma exclusivamente presente no território brasileiro, abrange cerca de 10% do território nacional, englobando todos os estados do Nordeste e parte norte de Minas Gerais. Caracterizado pelo clima semiárido, com precipitação em torno de 800 mm anuais, a região é habitada por uma diversidade de povos e comunidades tradicionais que dependem de seus recursos (como territórios indígenas, quilombolas e fundos de pasto). Foto: Sema/Divulgação O secretário da Sema, Eduardo Mendonça Sodré Martins, ressaltou a importância do Fundo Caatinga durante sua presença na COP28. “A ideia do Fundo Caatinga é trazer um olhar especial para o Nordeste e reconhecer a importância dos biomas além da Amazônia. Como coordenador da Câmara Temática de Meio Ambiente do consórcio dos governadores, escolhemos o bioma da Caatinga, um bioma exclusivamente brasileiro, quase totalmente presente na região nordestina. A Caatinga é resiliente, importante e necessária para áreas semiáridas. Precisamos direcionar nossa atenção para esse bioma, pois a transição energética e a mineração afetam sua vegetação. Reconhecemos que a Caatinga é essencial como sumidouro de carbono e como uma floresta tropical seca que mantém a biodiversidade e os ecossistemas”, destaca o gestor. O titular da pasta ambiental ressalta ainda que o lançamento visa atrair investimentos internacionais para promover um desenvolvimento econômico sustentável nessa região, abrangendo todos os estados do Nordeste. “Embora muitos acreditem que a Caatinga seja árida e sem vida, ela possui uma grande capacidade de absorção de carbono, demonstrando uma riqueza surpreendente”, afirmou o secretário do Meio Ambiente. Com a maior área de Caatinga no país (35 milhões de hectares, o equivalente a aproximadamente 40,7% do bioma), o Governo da Bahia desempenha um papel fundamental na promoção de políticas públicas para valorização e proteção desse ecossistema. Isso inclui o fomento à bioeconomia e à agricultura familiar resiliente, com a aplicação de tecnologias sociais para armazenamento e gestão de água para produção, a criação de unidades de conservação, o estímulo ao uso sustentável dos recursos naturais e o recaatingamento para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, além da manutenção dos serviços ecossistêmicos, como a regulação climática e o sequestro de carbono. O governo também busca incentivar a pesquisa científica e ações de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da preservação da Caatinga. Além do lançamento do Fundo Caatinga, destaca-se também a introdução do Atlas do H2V durante a COP28. O H2V desempenhará um papel significativo tanto nos mercados tradicionais, como fertilizantes, refino e outros usos industriais e hospitalares, quanto em novos segmentos, como transporte, geração elétrica, armazenamento de energia, processos industriais, transportes pesados, aviação, aquaviário, siderurgia, fertilizantes, entre outros. Essa iniciativa desempenha um papel crucial na estratégia de descarbonização das indústrias que ainda dependem de combustíveis fósseis, alinhando-se com a meta de neutralidade climática estabelecida pelo Acordo de Paris para 2050.   Fonte: http://www.meioambiente.ba.gov.br/2023/12/12776/Governo-da-Bahia-lanca-Fundo-Caatinga-na-COP28-para-combater-desertificacao-e-promover-desenvolvimento-sustentavel-no-Nordeste.html

COP 28: Amapá apresenta manejo florestal sustentável como modelo de bioeconomia e geração de empregos na Amazônia

Governador Clécio Luís mostra na COP 28 modelo de exploração sustentável que mantém a floresta em pé - Foto: GEA/Divulgação Modelo eficaz de gestão florestal foi tema de palestra do Governo do Estado na conferência da ONU Nesta segunda-feira, 4, o Amapá apresentou durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28) o modelo aplicado no estado de manejo florestal sustentável, que une iniciativa privada e comunidades como uma ferramenta de fomento da bioeconomia. A palestra foi liderada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), e teve a participação da empresa TW Forest, que aplica o modelo no Amapá desde 2018. A iniciativa gera os chamados empregos verdes na Amazônia, que são aqueles postos de trabalhos que contribuem de forma considerável para preservar ou restaurar a qualidade do meio ambiente, minimizando os impactos. "O que nós estamos propondo é uma alternativa sustentável para manter a floresta em pé, com dignidade para aqueles e aquelas que moram sob essas florestas, que têm o direito a sonhar e gerar sua renda. Além das compensações justas, mantendo o santuário preservado, nós queremos também promover atividades econômicas que gerem ascensão social. Nós temos segurança técnica de que esse é um modelo de manejo sustentável com base comunitária para o mundo, como um serviço para o planeta e para a humanidade", afirmou o governador Clécio Luís. Foto: GEA/Divulgação A apresentação contou com as contribuições do senador Randolfe Rodrigues, e ainda de representantes da Nature Conservancy, do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) e do ICLEI  Colômbia, que é uma associação mundial de governos locais e subnacionais dedicada ao desenvolvimento sustentável. A experiência amapaense é uma demonstração clara de que é possível gerar a preservação da Amazônia, mantendo os indicadores ambientais, e, ao mesmo tempo, gerar desenvolvimento social e econômico para quem mora dentro da floresta. Manejo florestal que dá certo A primeira concessão florestal foi assinada em 2016, proporcionando a atividade à TW Forest, na região do município de Mazagão (Projeto Agroextrativista Maracá). A produção de madeira legal gera 300 empregos diretos, arrecadando mais de R$ 3 milhões por ano, numa área sob constante monitoramento remoto (satélite), fiscalizações e rigor na rastreabilidade. A previsão é que, até 2025, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sejam lançados editais que ampliem a área de concessões florestais do Amapá dos atuais 67 mil hectares para 670 mil hectares. Esse salto prevê gerar aproximadamente 3 mil empregos diretos, produzir mais de 550 mil metros cúbicos de madeira legal, aumentando as áreas a serem negociadas dentro do mercado de carbono. "Essas características demonstram que o Estado do Amapá possui as florestas mais produtivas do Brasil, onde há uma estratégia de desenvolvimento econômico pensando também na divisão de bens com que vive nas florestas. Os novos editais virão dentro de uma nova modelagem, com mais segurança jurídica e técnica, onde o Banco traz toda a sua expertise para o novo modelo de negócio no Estado. O manejo florestal sustentável no Amapá é um grande indutor de geração de empregos, de renovação para a própria floresta que já é muito antiga e que precisa ser manejada com responsabilidade social", declarou Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema. Foto: GEA/Divulgação  O painel foi acompanhado por representantes de diferentes países, assim como da comitiva do Amapá, integrada por secretários de Estado, de representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, e do Sebrae, atentos às agendas de desenvolvimento sustentável e que buscam inserir os amazônidas nos debates. “Viemos mostrar na COP que é possível preservar, rejuvenescendo a floresta, gerando riqueza e fazendo o social na Amazônia Brasileira. Esse projeto está fundado em um tripé, onde nós temos o cuidado com a sustentabilidade, o social e o econômico. Temos o apoio do Governo, da comunidade local em um modelo para tantos outros a serem copiados nas florestas da América do Sul”, ressaltou o empresário Wellington Rogério Conci, da TW Forest. Os convidados do painel citaram a possibilidade de melhorar o modelo a partir da adesão de iniciativas que já existem na região, como no caso do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), ampliando o beneficiamento e gerando produtos para o mercado externo. “Eu acho que o estado do Amapá traz pra nós um exemplo concreto de como associar soluções baseadas na natureza, com bioeconomia e manejo sustentável, contribui pra manter a floresta em pé e ao mesmo tempo gerar emprego e renda. Essa é a diferença que nós precisamos nos modelos de desenvolvimento na Amazônia, que nos permita justamente trazer esse diferencial”, opinou Karen Oliveira, da Nature Conservancy. Foto: GEA/Divulgação   Fonte: https://sema.portal.ap.gov.br/noticia/0512/cop-28-amapa-apresenta-manejo-florestal-sustentavel-como-modelo-de-bioeconomia-e-geracao-de-empregos-na-amazonia

APA Lago de Palmas distribui mudas de árvores frutíferas e do Cerrado aos moradores de Luzimangues

A entrega das 154 mudas foi realizada na manhã deste domingo, 3, na Feira Coberta de Luzimangues - Foto: Divulgação/Naturatins Ação ocorreu neste domingo, 3, na Feira Coberta do Distrito; uma nova distribuição será efetuada no dia 10 no mesmo local Os moradores de Luzimangues, em Porto Nacional, foram contemplados com a distribuição de mudas de árvores frutíferas e do Cerrado pela equipe da Área de Proteção (APA) Lago de Palmas. A entrega foi realizada na manhã deste domingo, 3, na Feira Coberta do Distrito. Ao todo, foram entregues  154 mudas, sendo 25 de Buriti; 18 de Pequi ; 12 de Jaboticaba; 25 de Ypê Amarelo;  42 de Ypê Rosa; e 32 de  Baru. Conforme o supervisor do APA Lago de Palmas, Abel Andrade, as ações de distribuição de mudas sempre têm ótima receptividade. “É um momento satisfatório para nós da APA Lago de Palmas, pois nos aproximamos da comunidade, orientamos sobre o papel da APA, quanto à importância da preservação e conservação do meio ambiente e também sobre como cuidar das mudas”, explica Andrade ao informar que no próximo domingo, 10, a equipe estará na Feira Coberta para fazer uma nova distribuição de mudas. Saiba mais: A Área de Proteção Ambiental do Lago de Palmas foi criada pela Lei Nº 1.098 de 20 de outubro de 1999, compreendendo uma área de 50.370 hectares no município de Porto Nacional. Administrada pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), essa unidade de conservação visa disciplinar a implantação de empreendimentos potencialmente poluidores e a urbanização de seu território. Os objetivos da APA do Lago de Palmas são proteger a fauna, a flora, o solo e a qualidade das águas, de forma a garantir o aproveitamento equilibrado sustentável e compatível com a conservação dos ecossistemas locais. Missão: Proteger a Biodiversidade e disciplinar o processo de urbanização, assegurando a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, buscando conciliar as atividades humanas com a preservação do meio ambiente. Visão: Garantir para as presentes e futuras gerações a compatibilização entre a preservação ambiental e as atividades socioeconômicas, essenciais na construção de uma sociedade sustentável. (Fonte:  Gestão de Unidades de Conservação do Tocantins). Um nova distribuição de mudas está marcada para o dia 10 de dezembro no mesmo local - Divulgação/Naturatins   Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/apa-lago-de-palmas-distribui-mudas-de-arvores-frutiferas-e-do-cerrado-aos-moradores-de-luzimangues/33wty91cgakj

No Dia Mundial do Solo, Governo do Tocantins soma 104 mil mudas de espécies do Cerrado plantadas

Com produção de 104 mil mudas de espécies do Cerrado plantadas, CRADs auxiliaram na recuperação de 340 nascentes - Foto: Marcel de Paula/Governo do Tocantins O plantio de espécies contribui com a recuperação de áreas degradadas e adensamento da vegetação de matas ciliares e nascentes O Governo do Tocantins celebra o Dia Mundial do Solo nesta terça-feira, 5, com resultados expressivos de ações ambientais para conservação do solo no Estado. Em 2023, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), junto aos Comitês de Bacias Hidrográficas e parceiros, somou 104 mil mudas de espécies do Cerrado plantadas, e o Estado contabilizou 340 nascentes recuperadas. No primeiro semestre, foi inaugurado o quarto Centro de Recuperação de Áreas Degradadas do Estado do Tocantins (CRAD), no total, a Semarh investiu mais de R$ 1,4 milhão do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FERH), na instalação dos viveiros, ampliando a capacidade máxima de produção para 400 mil mudas/ano. Na região Sudeste, a Secretaria já instalou 3.200 barraginhas e estão previstas para o próximo ano outras 1.700 unidades que vão beneficiar a população da área rural na região Centro-sul. As barraginhas atuam na contenção da água da chuva e de enxurradas, evitando a erosão do solo e assoreamento do leito dos rios, melhorando a recarga dos aquíferos subterrâneos, colaborando com a renovação do lençol freático, o aumento da infiltração da água no solo, ao evitar o escoamento superficial e reduzir o risco de enchentes. Respondendo pela Semarh, a secretária-Executiva, Mônica Avelino Arrais, disse que “é imperativo manter ações diárias e contínuas, que demonstram o nosso compromisso e do Governo do Estado, com a preservação do solo. Nesta data comemorativa, sobretudo de sensibilização, o Tocantins apresenta resultados promissores”. O solo coberto com vegetação funciona como uma esponja de absorção natural afirmou o diretor de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo, ao ressaltar que “a cada 1% de aumento da matéria orgânica no solo, são retidos mais 150 mil litros de água por hectare. O plantio das mudas produzidas nos CRADs tem um papel relevante para recuperação de áreas degradadas, o que se reflete na qualidade do solo e na recarga hídrica”. “O metro cúbico de solo saudável tem a capacidade de reter mais de 250 litros de água”, comentou o engenheiro Agrônomo da Semarh, Alexandre Barreto, que acrescentou, “alguns riscos estão associados à erosão, como a redução drástica de mais de 40% na capacidade do solo reter água, o deslizamento de terra, assoreamento de rios e até tempestades de areia ou poeira”. O engenheiro Florestal da Semarh, João Noleto, falou dos cuidados e técnicas empregadas na produção das mudas e enfatizou que “é necessário dedicar a atenção à técnica apropriada para o plantio de cada tipo de semente, o clima conforme o período do ano, a irrigação, redistribuição do excesso de mudas em um mesmo tubete, adubação, entre outros cuidados, o que ressalta a importância do trabalho dos Comitês, das instituições parceiras e do envolvimento de cada cidadão em iniciativas de preservação da vegetação, do solo e dos recursos hídricos, elementos vitais para a qualidade de vida da população”. Semarh já instalou 3.200 barraginhas e outras 1.700 unidades estão previstas para o próximo ano - Fernando Alves/Governo do Tocantins   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/no-dia-mundial-do-solo-governo-do-tocantins-soma-104-mil-mudas-de-especies-do-cerrado-plantadas/3ve0rapghb24

Com apoio da APA Ilha do Bananal/Cantão, projeto Lacre do Bem de Araguacema recolhe 90 quilos de lacres

Escola Municipal Agrícola e Escola Municipal José Wilson Leite, responsável pela maior parte da coleta de lacres - Foto: Divulgação/Prefeitura de Araguacema-Naturatins Além de evitar o descarte incorreto dos lacres, o projeto leva orientação ambiental a toda a comunidade Com apoio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), por meio da supervisão da APA Ilha do Bananal/Cantão, a coordenação do projeto Lacre do Bem, iniciativa da Prefeitura de Araguacema/Secretaria de Meio Ambiente e Turismo, concluiu nesta quinta-feira, 30, o recolhimento de 90 quilos de lacres de metal (alumínio) que serão doados ao Hospital de Amor na próxima semana. O projeto acontece desde 2021 e conta com a parceria das escolas municipais e bares localizados na área urbana e nas praias de Araguacema. Conforme a pedagoga da APA Ilha do Bananal/Cantão, Hélia Regina Araújo da Silva, o recolhimento dos lacres evita o descarte incorreto do material na natureza, faz-se orientação ambiental e ação social. “Daí porque o Lacre do Bem é apoiado por nossa Unidade de Conservação”, observa Hélia. O esforço e comprometimento das escolas e dos alunos que participam do projeto também são recompensados. Segundo a secretária de Meio Ambiente e Turismo de Araguacema, Leonette Cruz Mesquita Martins, os alunos que se destacam primeiro, segundo e terceiro lugar são premiados com material escolar e os professores com um passeio. Os participantes Os 90 quilos de lacres foram recolhidos em escolas, bares, restaurantes, acampamentos e na temporada de praia, sendo que a maior parte da coleta foi efetuada nas escolas. Neste ano, participaram do projeto as escolas municipais José Wilson Leite, Santa Clara, Agrícola, Nova Esperança e Bom Sucesso. A escola que mais recolheu lacres foi  José Wilson Leite, com 35,600 quilos. Além da Prefeitura Municipal de Araguacema, contribuíram com a premiação a Secretaria Municipal de Educação, Papelaria Paracleto, Papelaria do Estudante e Solleane Calçados. Sobre a APA Ilha do Bananal/Cantão Criada em 20 de maio de 1997, através da Lei nº 907. Com área de 1.678.000 hectares,  abrange os municípios de Abreulândia, Araguacema, Caseara, Chapada de Areia, Divinópolis, Dois Irmãos, Marianópolis, Monte Santo e Pium.  É a maior Unidade de Conservação do Estado do Tocantins e contribui de forma direta para a manutenção da biodiversidade do Parque Estadual do Cantão, cuja zona de amortecimento localiza-se em seus limites. A imensa variedade de recursos hídricos e a diversidade de ecossistemas existentes no seu interior faz desta Unidade de Conservação um lugar privilegiado. Recolhimento feito pelos alunos da Escola Municipal Nova Esperança - Divulgação/Prefeitura de Araguacema-Naturatins   Projeto Lacre do Bem da Prefeitura de Araguacema e parceiros recolheu 90 quilos de lacres - Divulgação/Prefeitura de Araguacema-Naturatins   lunos da Escola Municipal Santa Clara - Divulgação/Prefeitura de Araguacema-Naturatins   Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/com-apoio-da-apa-ilha-do-bananalcantao-projeto-lacre-do-bem-de-araguacema-recolhe-90-quilos-de-lacres/592yd02egi3a

Equipe da APA Serra do Lajeado participa de curso sobre o Método Lages de Compostagem

Ministrado pelo idealizador do método, professor Germano Güttler, da Universidade do Estado de Santa Catarina, o curso é uma realização da Embrapa), com apoio do Banco da Amazônia e Ruraltins - Foto: Divulgação/Naturatins A abertura da programação ocorreu na manhã desta terça-feira, 28, na Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, com a apresentação do “Método Lages de Compostagem – Uma Proposta de Sustentabilidade para as Áreas Urbanas; curso segue até o dia 30 de novembro A equipe da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Lajeado, Unidade de Conservação sob gestão do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), participa nesta semana do curso Método Lages de Compostagem, que trabalha a utilização de resíduos sólidos orgânicos para melhoria da qualidade ambiental e segurança alimentar de populações urbanas de baixa renda e merenda escolar. Ministrado pelo idealizador do método, professor Germano Güttler, da Universidade do Estado de Santa Catarina, o curso é uma realização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio do Banco da Amazônia e Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins). A abertura da programação ocorreu na manhã desta terça-feira, 28, na Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, com a apresentação do “Método Lages de Compostagem – Uma Proposta de Sustentabilidade para as Áreas Urbanas.  No período da tarde, serão ministradas aulas práticas: às 14 horas na Escola Estadual Novo Horizonte e às 16 horas na Escola Estadual Liberdade. A supervisora da APA Serra do Lajeado, Camilla Muniz, comentou a importância do curso para a Unidade de Conservação. Segundo ela, os conhecimentos que ora estão sendo ministrados serão utilizados no sistema agroflorestal da APA, que também está alinhando um acordo para implantação do Método Lages em Lajeado. O curso segue acontecendo até o dia 30 de novembro. Nesta quarta-feira, 29, às 8h30, os participantes assistirão a aulas teóricas na Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso; às 10 horas terão aula prática na Horta Comunitária Casa de Marta e às 14 horas na Escola Municipal Fidêncio Bogo. Na quinta-feira, 30, às 9 horas, a programação será na Escola Família Agrícola de Porto Nacional. De volta a Palmas, os participantes terão a partir das 16 horas atividades e o encerramento do curso no Colégio Militar Senador Antônio Luiz Maya. Saiba mais: Sobre o Método Lages de Compostagem: é um tipo de compostagem criada pelo doutor em ciências do solo e engenheiro agrônomo Germano Güttler. Originado no Centro de Ciências Agroveterinárias da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), na cidade de Lages, o método ganhou bastante popularidade no estado de Santa Catarina e já está sendo disseminado para outras regiões brasileiras. O que é compostagem orgânica? A compostagem é o processo de reciclagem dos resíduos orgânicos, com a obtenção de húmus como produto final. Neste processo, que pode ser realizado por diferentes métodos, os restos de alimentos são decompostos para que seus nutrientes sejam possíveis de serem absorvidos e aproveitados pelas raízes de plantas. Quais as vantagens do processo de compostagem? De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os resíduos orgânicos correspondem a aproximadamente 50% dos resíduos urbanos gerados no Brasil. Quando resíduos orgânicos são enviados para um aterro sanitário ou lixão, juntamente com rejeitos e outros resíduos, ocorre a emissão de gases do efeito estufa, como o metano. Ao realizar a compostagem doméstica, além de aumentar a vida útil dos aterros sanitários, as emissões de metano são reduzidas em cerca de 90%. Esta também é uma forma de contribuir para a descentralização da gestão de resíduos, reduzindo a dependência da coleta municipal e o gasto com energia e recursos públicos, além de diminuir a poluição ambiental. Adicionalmente, a partir da compostagem feita em casa é possível obter adubo orgânico para plantas ornamentais ou para a construção de uma horta orgânica. Participam do curso quatro brigadistas e a supervisora da APA Serra do Lajeado - Divulgação/Naturatins

Naturatins participa em Brasília de evento sobre a atualização dos planos de ação para a Biodiversidade

Nesta quarta, está sendo apresentada aos participantes a metodologia e nivelamento sobre o EPANB e o novo Marco Global da Biodiversidade - Foto: Divulgação/Naturatins Participação do Tocantins oportuniza a discussão da atualização da EPANB e das políticas públicas para que sejam atingidas as metas nacionais estabelecidas pelo novo Marco Global Kunming-Montreal da Biodiversidade Representantes de órgãos ambientais do País participam nesta quarta-feira, 22, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília (DF), do segundo dia da Oficina de Contribuições Estaduais para a Atualização da Estratégia e Planos de Ação Nacionais Para a Biodiversidade (EPANB). Nesta quarta, está sendo apresentada aos participantes a metodologia e nivelamento sobre o EPANB e o novo Marco Global da Biodiversidade. Segundo a representante do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Vanessa Braz Carneiro, que responde pela gerência de suporte ao desenvolvimento socioeconômico da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas, a metodologia a ser apresentada é a continuação dos temas abordados na abertura do evento nesta terça-feira, 21, quando foram apresentados dois painéis. O primeiro painel sobre a participação dos governos subnacionais e locais na implementação do novo Marco Global Kunming-Montreal a partir da perspectiva de instituições e redes que atuam em nível subnacional no País e em âmbito global; e o segundo sobre oportunidade de financiamento para a implementação das diversas estratégias e planos de ação para a biodiversidade. Ainda na programação da abertura ocorreu o lançamento da 2ª atualização do Mapa de Áreas Prioritárias para a Biodiversidade e do Manual de Apoio de Utilização das Áreas Prioritárias da Zona Costeira e Marinha e Mata Atlântica. Vanessa Braz ressalta que a participação do Tocantins é de suma importância porque durante o evento as federações discutem a atualização da EPANB e as políticas públicas para que sejam atingidas as metas nacionais estabelecidas pelo novo Marco Global Kunming-Montreal da Biodiversidade, tendo como objetivo principal propor estratégias e planos de ação estaduais. Além de Vanessa, pelo Naturatins, o evento conta com a participação de Cláudio Carneiro, gerente de Biodiversidade e Áreas Protegidas da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). O evento termina nesta quinta-feira, 23, com a formação de grupos de trabalho e a consolidação de recomendações. Sobre o Kunming-Montreal O Marco Global da Diversidade Biológica de Kunming-Montreal foi aprovado em dezembro de 2022 durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Biodiversidade das Nações Unidas (COP15), no Canadá. O acordo lista quatro objetivos e 23 metas de conservação, restauração e uso sustentável dos sistemas naturais até 2030. Os quatro objetivos globais: Ecossistemas e espécies: manter, aprimorar ou restaurar a integridade, a conectividade e a resiliência de todos os ecossistemas; interromper a extinção de espécies ameaçadas, reduzir a taxa de extinção e o risco de todas as espécies e aumentar a abundância de espécies selvagens nativas; e manter a diversidade genética dentro das populações de espécies selvagens e domesticadas. Biodiversidade: utilizar e gerir de forma sustentável os recursos da biodiversidade e os serviços ambientais e restaurar os ecossistemas que estão em declínio. Repartição de Benefícios: promover a repartição justa e equitativa dos benefícios resultantes da utilização de recursos genéticos da biodiversidade e conhecimentos tradicionais associados. Meios de implementação: garantir recursos financeiros, capacitação, cooperação técnica e científica e acesso e transferência de tecnologia para implementar totalmente o Marco Global da Biodiversidade, especialmente aos países em desenvolvimento, fechando progressivamente a lacuna de US$ 700 bilhões por ano para financiamento da biodiversidade. Os representantes do Tocantins na Oficina: à esquerda, Cláudio Carneiro da Semarh; e ao lado dele, Vanessa Braz do Naturatins - Divulgação/Naturatins   Evento termina nesta quinta-feira, 23, com a formação de grupos de trabalho para consolidação das recomendações - Divulgação/Naturatins   Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/naturatins-participa-em-brasilia-de-evento-sobre-a-atualizacao-dos-planos-de-acao-para-a-biodiversidade/66up6eev8unm

Governo do Tocantins participa de audiência sobre mercado de carbono na Câmara dos Deputados, em Brasília

Em audiência na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, o secretário Marcello Lelis apresentou o arcabouço legal construído pelo Tocantins para construir seu Programa Jurisdicional de REDD+ - Foto: Mariana Pereira Secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, foi um dos painelistas que participaram da agenda promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, onde tramitam projetos de Lei ligados ao tema Os desafios e oportunidades da regulação do mercado de carbono no Brasil nortearam os debates na audiência pública realizada nesta segunda-feira, 20, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Marcello Lelis, foi um dos convidados para contribuir e, na ocasião, apresentou os passos para a construção do Programa Jurisdicional de REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação) do Tocantins e o atual momento do processo conduzido pelo Estado. O presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda, também acompanhou a audiência. A autora do requerimento que resultou na audiência, deputada federal Socorro Neri (PP/AC), destacou que as políticas de enfrentamento da crise climática precisam estar alinhadas às metas nacionais de redução de emissões e com o desenvolvimento econômico sustentável. A participação do secretário Marcello Lelis na audiência foi requerida também pelo deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos/TO), que acompanhou a reunião de forma virtual. Em sua apresentação, o gestor da Semarh elencou vantagens do modelo Jurisdicional de REDD+, entre elas a segurança jurídica. Lelis apresentou a linha do tempo do arcabouço legal que o Governo do Tocantins construiu desde 2008, com a implementação da Política Estadual de Mudanças Climáticas (Lei Nº 1.917/08), passando pela elaboração do Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos e Incêndios Florestais – PPCDIF, em 2020, além de etapas importantes como a elegibilidade, perante à Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+), para acessar recursos financeiros de REDD+ na modalidade pagamento por resultados nos biomas Amazônia e Cerrado. “Recentemente criamos a lei [Nº 4.131/23] do Fundo Clima e é importante ressaltar a governança que ela estabelece. O Comitê Gestor, responsável por gerir os recursos, é formado pelo governo, sociedade civil e iniciativa privada, além de ser acompanhado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente [Coema] e pelo Fórum Estadual de Mudanças Climáticas [FEMC]. Além disso, essa lei direciona os investimentos, ou seja, tudo será aplicado de acordo com as salvaguardas de Cancun e os eixos da Estratégia Tocantins Competitivo e Sustentável”, explicou. O aninhamento de projetos privados no REDD+ Jurisdicional, um dos assuntos citados na audiência, também já está previsto em outra legislação do Tocantins, a Lei Nº 4.111/2023, que instituiu a Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais. “O cenário ideal para os estados amazônicos como o Tocantins é constituído pela combinação de programas jurisdicionais e projetos privados. A Lei deixa claro, os projetos privados que se apresentarem à Semarh, com garantia do cumprimento das salvaguardas e utilização de metodologia compatível, serão aninhados”, disse. Em outras palavras, o desenvolvimento de um modelo jurisdicional não impede a realização de projetos privados, cujas reduções de emissões podem ser incorporadas desde que respeitados os critérios mencionados. A jornada que o Tocantins tem pela frente para a construção das salvaguardas também foi lembrada pelo gestor. “O REDD+ Jurisdicional é a forma mais eficiente, mais sólida, por ser um projeto de Estado, de garantir que os recursos cheguem aos povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares”, afirmou o secretário, destacando ainda que “o agro também foi convidado para se sentar à mesa e discutir junto conosco não apenas formas de enfrentamento do desmatamento ilegal, mas também como a gente pode aumentar a produtividade em menores áreas”. Para o presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda, participar da audiência foi de extrema importância para ouvir e entender visões diferentes de agentes que estão inseridos no programa de REDD+ em todo o país. "Foi unânime a importância do projeto jurisdicional por todos, e a união dos atores privados e públicos: a indústria, os pequenos e grandes agricultores rurais, povos originários e quilombolas, para avançar nas políticas de combate a mudanças climáticas", contou o presidente, que trabalhou na elaboração do arranjo jurídico do Programa Jurisdicional de REDD+ do Tocantins. Carbono jurisdicional O diretor executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM, André Guimarães, defendeu o carbono jurisdicional como equação capaz de tornar o combate local às mudanças climáticas mais eficiente. “Nós defendemos um mercado que se submeta à lógica jurisdicional, seja ele voluntário ou regulado, e que seja contabilizado. Temos que saber o que acontece nos territórios, afinal foram os territórios que assumiram compromissos de redução no Acordo de Paris. A solução para tornar esses mercados justos, eficazes e transparentes, é a união em torno de uma contabilidade única para sabermos qual a contribuição do Brasil, afinal, o objetivo principal é mitigar as mudanças climáticas e auxiliar os países em desenvolvimento a se adaptarem aos seus efeitos”, pontuou. O trabalho intenso dos técnicos do governo federal para gerar um texto propondo uma regulamentação para o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), foi comentado pelo diretor do Departamento de Política de Mitigação, Adaptação e Instrumentos de Implementação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Aloísio Lopes. “O sistema regulado pretende colocar para nossa política de clima um instrumento que de fato gere uma sinalização pros agentes econômicos de que é melhor investir em tecnologias menos intensivas de carbono, principalmente os grandes emissores, com isso gerar uma dinâmica positiva de investimento e inovação, e por outro lado gerar uma demanda estável por créditos de carbono”, disse. Projetos de Lei O projeto de Lei (PL 412/2022) que regulamenta o mercado de carbono no Brasil foi  aprovado no início de outubro na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal. Com a aprovação unânime e terminativa, o projeto seguiu para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado. Além deste, outro projeto de Lei (PL 2148/15), que cria incentivos para a economia de baixo carbono, também tramita na Câmara dos Deputados. A tramitação destas pautas é um dos principais motivos da realização da audiência, que faz parte de uma série de encontros que têm sido realizados pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Audiência reuniu deputados federais, atores governamentais das esferas Federal e Estadual, representantes de entidades e da iniciativa privada - Camila Mitye/Governo do Tocantins   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/governo-do-tocantins-participa-de-audiencia-sobre-mercado-de-carbono-na-camara-dos-deputados-em-brasilia/u3kre21bqbr

Com apoio do Governo do Tocantins, Rio da Conceição recebe capacitação promovida pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves

Evento teve oficina sobre plantio de mudas nativas do Cerrado - Foto: Jordana Capistrano/Governo do Tocantins Evento, que tem parceria da prefeitura municipal, também contará com o plantio de aproximadamente 1,3 mil mudas nativas do Cerrado repassadas pelo CRAD de Natividade Com o apoio do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), e realização do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves (CBHRMA), o município de Rio da Conceição, situado a 289 km de Palmas, região Sudeste do Tocantins, recebeu oficinas de capacitação para recuperação de áreas degradadas no centro de convenções do município. A abertura do evento, realizado na manhã dessa quinta-feira, 9, contou com a presença do presidente do CBHRMA, Mario de Sena Filho, da gerente de Gestão de Recursos Hídricos da Semarh, Maria Gorete Cordeiro, da secretária do Meio Ambiente do município, Eliane Pereira Lima, representando a prefeita Ednalva Oliveira, do presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Palma, Otacilio Silveira Junior, do engenheiro Evele Pimentel, da empresa Crio Energia, além de membros do comitê, estudantes e representantes dos municípios do entorno da bacia. Promovido com o apoio da Prefeitura de Rio da Conceição, o evento segue até esta sexta-feira, 10, e traz na pauta abordagem de questões fundamentais relacionadas à recuperação de áreas degradadas na bacia hidrográfica do Rio Manuel Alves. O intuito é promover a sustentabilidade, o fortalecimento do comitê e a melhoria da qualidade e quantidade da água. A gerente de Recursos Hídricos da Semarh, Maria Gorete, ao fazer uso da fala, reforçou a importância do trabalho desenvolvido pelo comitê, que vem ajudando a recuperar as nascentes do município. ”Muito bom ver a sintonia e o empenho de vários órgãos envolvidos aqui hoje em mais esta importante ação de gestão das águas”, afirmou. A programação também conta com oficinas técnicas de plantio de mudas no entorno da nascente e matas ciliares, além de palestras envolvendo a temática que estão sendo ministradas pela engenheira florestal da equipe da Diretoria de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Semarh, Marla Guedes. Portal do Jalapão Considerada um dos "portais do Jalapão", Rio da Conceição faz parte do Parque Estadual das Serras Gerais e abriga nascentes e cabeceiras do Rio Manuel Alves. Segundo o presidente do CBHRMA, a ação contará com o plantio de 1,3 mil mudas de árvores nativas do Cerrado em torno de nascentes do Manuel Alves que foram produzidas no Centro de Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD) de Natividade. “Precisamos cuidar hoje das nossas águas para garantir às gerações futuras um bem tão precioso como este”, reforçou. Sena destacou ainda a atuação dos membros dos comitês, com o apoio do Governo do Estado por meio dos CRADs, na recuperação das nascentes do município, para garantir a gestão das águas de forma eficiente. “As boas práticas na gestão das águas no município só acontecem por causa do trabalho dos comitês de bacia”, completou. Com recursos do Fundo Estadual dos Recursos Hídricos, o Governo do Tocantins instalou CRADs em Palmas, Gurupi, Araguatins e Natividade, com capacidade de 400 mil unidades/ano de mudas de espécies do Bioma Cerrado, o suficiente para recuperar 360 hectares de nascentes, áreas degradadas e Áreas de Preservação Permanente impactadas. Município Com uma população de cerca de 2 mil habitantes, o município de Rio da Conceição se destaca pelo seu potencial hídrico. A secretária municipal de Meio Ambiente, Eliane Pereira Lima, chamou atenção para a relevância da ação, que envolve a comunidade escolar por despertar a consciência ambiental e o respeito à natureza. ”Esta ação é importantíssima para o município, por envolver toda a comunidade”, afirmou. Programação Ainda dentro da programação, nesta sexta-feira, o evento conta com a palestra “Métodos de Recuperação de Áreas Degradadas” a ser ministrada pelo coordenador do CI-Lago, biólogo Eduardo Pelaez Risuenho, a partir das 8h30.  Paralelamente, ocorre palestra na escola municipal professor Aurelino Rodrigues de Araújo, com Thauna Tannus, da Crio Energia, com o tema “Um futuro Sustentável em Nossas Mãos”, e ainda “Água e Meio Ambiente”, com Silvana Guedes, também do CI-Lago. Na programação da tarde, consta ainda Reunião Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves. Bacia A Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves da Natividade localiza-se na região Sudeste do Estado e é composta pelos municípios de Almas, Chapada da Natividade, Conceição do Tocantins, Dianópolis, Natividade, Pindorama do Tocantins, Porto Alegre do Tocantins, Rio da Conceição, Santa Rosa do Tocantins, São Valério da Natividade e Taipas do Tocantins. Presidente do Comitê de Bacia, Mario de Sena, destacou a atuação dos membros do comitês na gestão das águas do município - Jordana Capistrano/Governo do Tocantins   Evento realizado no Centro de Convenções da cidade reuniu membros dos comitês e estudantes da rede municipal - Jordana Capistrano/Governo do Tocantins   Oficina de capacitação de plantio de mudas nativas do Cerrado contou com a participação de estudantes do município - Jordana Capistrano/Governo do Tocantins   A engenheira florestal da Semarh Marla Guedes ministrou oficina sobre recuperação de áreas degradadas - Jordana Capistrano/Governo do Tocantins   Alunos aprenderam técnicas de plantio durante oficina realizada na margem do Rio Manuel Alves - Fábia Lázaro/Governo do Tocantins   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/com-apoio-do-governo-do-tocantins-rio-da-conceicao-recebe-capacitacao-promovida-pelo-comite-da-bacia-hidrografica-do-rio-manuel-alves/5uvfq7l3ad14

Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos marca presença na abertura da Caravana Federativa no Tocantins

Acompanhada de equipe técnica da Semarh, a secretária executiva Mônica Avelino participou debateu temas ligados à política ambiental do Estado com representantes do governo federal - Foto: Marcel de Paula/Governo do Tocantins Liderados pela secretária executiva da Semarh, Mônica Avelino, técnicos da Semarh visitaram estandes de instituições federativas captando informações sobre programas e parcerias para iniciativas sustentáveis A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) participou, por meio da secretária executiva Mônica Avelino, da abertura da quarta edição da Caravana Federativa no Tocantins, no Colégio Militar Senador Antônio Luiz Maya, em Palmas. A ação tem o objetivo de levar atendimento, informação e cooperação entre os entes federados, através da participação ativa dos Ministérios e demais órgãos federais em um esforço conjunto para democratizar o acesso aos programas e serviços essenciais. A abertura do evento contou com a presença do governador Wanderlei Barbosa, autoridades representantes do Governo Federal e dos ministérios, das bancadas parlamentares federal e estadual, secretários estaduais e das prefeituras municipais, além da população. Considerando que objetivo do encontro é encontrar soluções para resolver demandas do Estado, o governador Wanderlei Barbosa, amplamente aplaudido na cerimônia de abertura, solicitou esforço do Governo Federal e dos ministérios para resolver questões relacionadas à construção de pontes e ligações de estradas para que o Estado possa alavancar o desenvolvimento econômico, do agronegócio, da interligação do asfalto dos municípios e integração social com as comunidades indígenas. E das autoridades estaduais e municipais, cobrou empenho de todos nos procedimentos necessários, para que as soluções possam ser alcançadas. Representando o secretário da Semarh, Marcello Lelis, a secretária executiva Mônica Avelino, acompanhada de equipe composta de integrantes de todos os setores da Pasta, prestigiou a cerimônia e realizou visita aos estandes das instituições federativas. A secretária executiva afirmou que os servidores do órgão serão capacitados, com as informações oferecidas pelos ministérios, para fazer a conexão de convênios e de disposição de verbas que possam ser acessadas diretamente através desses órgãos federais ou de instituições bancárias como a Caixa e o Banco do Brasil, para somar recursos aos programas existentes que o secretário Marcello Lelis considera que podem ser ampliados no planejamento para o próximo ano. Mônica Avelino destacou que “o Governo Federal veio para explanar a maneira que vai trabalhar em seus diferentes ministérios e nós temos o objetivo de assimilar as informações que são importantes à competência da Pasta ambiental no Estado, uma vez que todos os processos relacionados ao meio ambiente tem relação com pautas de outros ministérios. O sucesso das ações ambientais no Estado depende da parceria com outros ministérios, tanto nas ações como nas normativas, para funcionar bem, como já fazemos aqui, com a Secretaria da Fazenda”. Mesmo com os avanços da gestão ambiental no Tocantins, Mônica Avelino acrescentou que “o Estado tem instrumentos bem estabelecidos e programas como o de Redução de Emissões de gases efeito estufa por Desmatamento e Degradação (REDD+), de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), mas ainda temos demandas, como o Plano de Contingência e programas que precisam de incentivos, portanto alguns aspectos serão revistos a partir dessas visitas”. Ministros Em mensagem de vídeo, o ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, saudou os participantes transmitindo os cumprimentos do presidente Lula e assegurando estar a caminho para se juntar a todos de forma presencial no evento. Alexandre Padilha recomendou ainda, que todos aproveitem ao máximo a oportunidade do encontro direto com os ministérios, para buscar informações sobre os respectivos programas, tirar dúvidas, firmar parcerias e apoio logístico, para que os benefícios possam chegar mais rápido aos municípios. O secretário Especial de Assuntos Federativos, André Ceciliano, elogiou a apresentação do cantor Genésio Tocantins ao falar da sua apreciação pela música regional, e enfatizou a presença constante do governador Wanderlei Barbosa, além do secretariado, prefeitos municipais e da bancada parlamentar do Estado na agenda do Governo Federal. André Ceciliano destacou ainda o lançamento de programas como o Mãos-a-obra para correção e retomada de obras paralisadas nos últimos anos, pontuando como exemplo as do programa Minha Casa Minha Vida. Durante o evento, os participantes têm acesso direto aos Ministérios e autarquias que oferecem atendimento personalizado, com oportunidade de esclarecimento de dúvidas, busca de apoio e identificação de maneiras de melhorar os serviços oferecidos em suas respectivas comunidades. Evento reuniu representantes do Governo Federal, Estadual e dos municípios - Marcel de Paula/Governo do Tocantins   Na ocasião, a secretária executiva Mônica Avelino representou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis - Marcel de Paula/Governo do Tocantins   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/secretaria-estadual-do-meio-ambiente-e-recursos-hidricos-marca-presenca-na-abertura-da-caravana-federativa-no-tocantins/72rpe6jmm361

Governo do Tocantins inicia desenho de projeto piloto de construção de aterro sanitário na região Sudeste em parceria com consórcio intermunicipal

O secretário Marcello Lelis ressaltou que o governador Wanderlei Barbosa determinou aos órgãos do Estado que ofereçam aos municípios total apoio para zerar os lixões - Foto: Jordana Capistrano/Governo do Tocantins Projeto, que conta ainda com parceria da iniciativa privada, deve contemplar pelo menos sete municípios da região, encerrando lixões A gestão integrada dos resíduos sólidos com o fim dos lixões no estado é uma das políticas ambientais priorizadas pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Com o objetivo de iniciar o desenho de um projeto piloto de aterro sanitário para atender pelo menos sete municípios da região Sudeste do estado, o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, se reuniu nesta segunda-feira, 06, em Almas, com prefeitos e secretários de Meio Ambiente dos municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável Vale do Rio Manuel Alves – CIDS Vale do Rio Manuel Alves. O projeto deve atender a demanda atual de destinação de mais de 19 mil toneladas de resíduos sólidos gerados por cerca de 36 mil habitantes que vivem nos municípios de Almas, Dianópolis, Novo Jardim, Porto Alegre, Taipas do Tocantins, Chapada da Natividade e Rio da Conceição. O secretário Marcello Lelis chamou atenção para a importância da região, como um dos pólos de ecoturismo mais importantes do Tocantins, e confessou alegria de ver que há um grande interesse dos prefeitos na implementação do aterro. “A gestão de resíduos sólidos foi um tema recorrente em todas as audiências do PPA realizadas recentemente, então é uma prioridade para o governador que os órgãos do Estado ofereçam aos municípios total apoio para zerar os lixões. Essa é uma oportunidade de mudar essa realidade, nós temos a vontade política, tempos um consórcio muito organizado e ainda contamos com a parceria da iniciativa privada, por meio da Aura Minerals, que está conosco no projeto”, ressaltou o gestor, completando ainda que a ideia é replicar o projeto em outras regiões do estado conforme seus resultados. Devido ao alto custo de implementação e operacionalização, a construção de um aterro sanitário é inviável para um único município pequeno sozinho, como explicou o presidente do CIDS Manuel Alves, prefeito de Porto Alegre do Tocantins, Rennan Cerqueira. “Para mudar essa realidade é preciso primeiramente de vontade e isso ficou claro nessa reunião que temos. O pontapé inicial foi dado e agora é trabalhar para tirar do papel e trazer mais municípios”, ressaltou, lembrando que a documentação da área onde deve ser instalado o aterro já está quase pronta. Segundo o representante do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o auditor Ikaro Peres Cunha, que participou da reunião, apenas 22 municípios informaram destinar seus resíduos para aterros sanitários e acabam perdendo recursos por isso. “O Tocantins é o Estado brasileiro que mais destina recursos para as políticas ambientais municipais por meio do ICMS-Ecológico, são R$ 150 milhões distribuídos por ano direcionados para ações que incluem a disposição final dos resíduos em aterros”, afirmou. Além da disposição ambientalmente correta, o aterro sanitário também é uma importante ferramenta para a saúde pública, já que o lixão a céu aberto é um vetor constante de doenças, e a manutenção da qualidade de vida da população, pelo potencial de geração de emprego e renda, como destacou a representante do Ministério Público Estadual (MPE), Bruna de Almeida, presente na reunião. “Nós realizamos visitas aos municípios realizando estudos de gravimetria e oficinas de elaboração ou revisão dos planos municipais de Resíduos Sólidos. Tudo para ajudá-los no enfrentamento deste que é um problema antigo, mas olha quantas mãos unidas aqui, dispostas a mudar essa realidade”, disse. O gerente de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Comunidade da Aura Minerals, Luciano Gomes, manifestou a intenção da mineradora de entrar como parceira financiando os custos da elaboração do projeto e do processo de licenciamento. “Faz parte da nossa atuação deixar algum tipo de legado ambiental e social onde operamos, por isso temos total interesse em atuar junto do Estado e do consórcio na consolidação desse projeto”, pontuou. O papel da Semarh no processo, de acordo com a diretora de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Pasta, Ellen Amaral, vai ao encontro das competências da diretoria, que incluem planejar e orientar a formulação e a implementação de políticas ambientais nos municípios. “A Semarh oferece apoio técnico aos municípios, que é a quem compete a gestão dos resíduos sólidos. A destinação final é um grande desafio para as prefeituras e a atuação consorciada para a construção e operacionalização dos aterros sanitários é algo incentivado pelo Plano Estadual de Resíduos Sólidos, elaborado pela Semarh”, destacou. Encaminhamentos Uma nova reunião deve acontecer ainda este mês para alinhar detalhes técnicos com a empresa contratada pela Aura para elaboração do projeto, técnicos da Semarh e representantes dos municípios, especialmente para definir questões como o porte do aterro, que deve prever sua expansão no futuro. Segundo a empresa, a previsão é que o projeto esteja finalizado até fevereiro de 2024. Com a documentação da área, o projeto e o licenciamento, o consórcio pode acessar recursos via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiamento da implementação do aterro sanitário. Ao mesmo tempo, novas adesões de municípios da região serão realizadas. Presenças Além dos já citados acima, estiveram presentes na reunião os prefeitos de Almas, Wagner Nepomuceno Carvalho, de Taipas do Tocantins, Sílvio Romerio Cardoso Ribeiro Araújo, de Chapada da Natividade, Elio Dionízio de Santana; os secretários de Meio Ambiente de Almas, brenda Vendella, de Taipas do Tocantins, Sebastião Azevedo, de Porto Alegre do Tocantins, Diane Rodrigues, de Novo Jardim, Edmilson Pereira da Costa, que representou o prefeito José Vieira Neves, de Dianópolis, Magno Glebson Moura Romão, em nome do prefeito José Salomão Aires, a gestora ambiental de Rio da Conceição, Eliane Pereira Lima, que representou a prefeita Edinalva Oliveira, e a diretora de Meio Ambiente de Chapada de Natividade, Vanessa Almeida. Participaram ainda o vice-presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), José Aníbal, o representante da Secretaria das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Mario Veloso, e, da equipe da Aura Minerals, a coordenadora de Sustentabilidade, Luciana Guimarães, a analista de Comunidades, Raquel Macedo, e a engenheira ambiental Tainan Moreira. Reunião contou com a presença de prefeitos do CIDS Manuel Alves, do Governo do Tocantins e da mineradora Aura Minerals - Jordana Capistrano/Governo do Tocantins   Com atuação consorciada, sete prefeitos da região Sudeste buscam a implementação do aterro sanitário por meio do projeto piloto - Jordana Capistrano/Governo do Tocantins   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/governo-do-tocantins-inicia-desenho-de-projeto-piloto-de-construcao-de-aterro-sanitario-na-regiao-sudeste-em-parceria-com-consorcio-intermunicipal/3w0uf57e2h77

Para assegurar o ciclo da vida dos peixes, Governo do Tocantins publica a portaria da Piracema nesta terça-feira, 31

Fica proibido durante este período a pesca em todas as suas modalidades, nos rios, lagos ou qualquer outro curso hídrico existente no Tocantins, bem como campeonatos ou torneios de pesca - Foto: Divulgação Junto com o início da Piracema, o Governo do Estado, por meio do Naturatins e da Agência de Tecnologia da Informação (ATI), disponibilizará também o aplicativo “EuPescador” Para favorecer a sustentabilidade do estoque pesqueiro, impedir a pesca predatória no período em que os peixes sobem as correntezas para desova e, dessa forma, assegurar o ciclo da vida continue funcionando, o Governo do Tocantins publicou a portaria que institui o período da piracema em todo Estado do Tocantins. A Portaria nº 155/2023 foi divulgada no Diário Oficial desta terça-feira, 31 de outubro. A piracema ou defeso, quando a pesca fica proibida em todos os cursos d’água no Estado do Tocantins, vai de 1º de novembro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024. Junto com o início da Piracema, o Governo do Tocantins, por meio do Naturatins e da Agência de Tecnologia da Informação (ATI), disponibiliza o aplicativo “EuPescador”. A ferramenta permite ao cidadão participar do monitoramento pesqueiro realizado pelo Naturatins no estado do Tocantins. Sobre a Portaria da Piracema Na Portaria da Piracema 2023/2024, fica proibida durante o período a pesca em todas as suas modalidades, nos rios, lagos ou qualquer outro curso hídrico existente no Tocantins, bem como campeonatos ou torneios de pesca. A Portaria permite durante a piracema a pesca amadora esportiva, na modalidade "pesque e solte", com a utilização de anzol sem fisga, desde que o praticante porte carteira de pesca amadora emitida por órgão competente. Permite também a pesca de subsistência, aquela que é praticada por pescador artesanal ou população ribeirinha, com finalidade de consumo doméstico ou escambo sem fins lucrativos, desembarcado ou em barco a remo, utilizando exclusivamente apetrechos do tipo caniço simples, linha de mão e anzol, sendo vedada a comercialização e o transporte do pescado. O transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização de espécimes provenientes da pesca também ficam proibidos durante a piracema, sendo permitidas estas atividades apenas quando as espécies são provenientes de pisciculturas devidamente licenciadas pelos órgãos ambientais. O período de piracema leva em consideração o fato da pesca exercida nos cardumes dos rios e lagos interiores, nos períodos em que ocorrem os fenômenos migratórios para desova, interferirem negativamente no equilíbrio biológico e na formação de novos estoques. O Naturatins tem prerrogativa para prorrogar o período da piracema se verificar, por quaisquer motivos, que o fenômeno migratório ligado ao período de desova e de reprodução das espécies foi alterado no âmbito dos rios, lagos ou qualquer outro curso hídrico existente no Tocantins. O desrespeito ao período da piracema está sujeito a punições previstas em lei, com detenção que pode chegar a três anos e multa de até R$ 100 mil. Denúncia O Naturatins disponibiliza o canal Linha Verde para denúncia de crime ambiental, com atendimento de segunda a sexta-feira, durante expediente do serviço público estadual do Tocantins, por meio do telefone Linha Verde 0800 063 11 55, de mensagem pelo Verde Zap (63) 99106-7787, e via internet, no Portal de Serviços do site do Instituto (www.naturatins.to.gov.br). Mais sobre o “Eu Pescador” Por meio do aplicativo “EuPescador”,  os usuários poderão aprender mais sobre as espécies de peixes que habitam as águas dos nossos rios, além de registrarem suas capturas, manterem um acervo pessoal com seus registros e disponibilizarem informações sobre seus registros para os órgãos responsáveis pela preservação dos estoques pesqueiros. Essas informações serão fundamentais para ajudar o Naturatins na elaboração e atualização das portarias que regram sobre as espécies de peixes, localidades, períodos e tamanhos permitidos ou proibidos para a pesca. Para acessar os serviços do “app”, o usuário precisa, inicialmente, criar uma conta no aplicativo.  A plataforma foi desenvolvida para que de uma forma intuitiva o usuário entenda o funcionamento e esteja apto a fazer uso da biblioteca de peixes que contém diversas informações sobre as espécies com ocorrência nos rios Tocantins e Araguaia, além de realizar seus registros e enviá-los para o Naturatins. O aplicativo foi desenvolvido no âmbito do projeto Pró-Espécies: Todos Contra a Extinção, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e que conta com 13 Planos de Ação para a conservação de espécies ameaçadas de extinção. O Naturatins coordena os Planos de Ação dos Territórios Cerrado Tocantins e Meio Norte. O processo de desenvolvimento do aplicativo contou com a equipe técnica do Naturatins, do WWF-Brasil, o professor Dr. Hilmer Neri da Universidade de Brasília e alunos do curso de Engenharia de Software e não implicou em custos para o Naturatins. Balanço da Piracema passada Na Piracema, a Diretoria de Proteção e Qualidade Ambiental do Naturatins intensifica as ações de fiscalização. No defeso anterior, foram realizadas 138 ações fiscalizatórias que resultaram no recolhimento de mais de 65 mil metros de redes, 10 tarrafas, 12 varas de pesca, 10 carretilhas, 32 iscas artificiais e 107 espinheis/boias/pindas. Ainda foram apreendidos cerca de 150 quilos de pescado, uma embarcação, sete armas de fogo de calibres diversos, 19 munições e nove animais silvestres. No período, mais de 2,7 mil pessoas foram abordadas, bem como 628 veículos e 67 embarcações. De autos de infração, 11, que somaram R$ 19 mil. Foram lavrados ainda 11 termos de apreensão e 47 termos de recolhimento. Fonte: https://www.to.gov.br/naturatins/noticias/para-assegurar-o-ciclo-da-vida-dos-peixes-governo-do-tocantins-publica-a-portaria-da-piracema-nesta-terca-feira-31/2n8l2w9131fy

Tocantins participa do Seminário Nacional Revitalização de Recursos Hídricos com foco no papel dos comitês

Gerente de Gestão de Recursos Hídricos da Semarh, Gorete Cordeiro, no Seminário Nacional Revitalização de Recursos Hídricos, em Brasília - Foto: Foto Divulgação Além do seminário, o evento conta também com o Workshop de apresentação da metodologia de priorização de áreas para recuperação ambiental O Governo do Tocantins participa, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), do Seminário Nacional Revitalização de Recursos Hídricos: O Papel dos Comitês Criados pela Lei nº 14.182/2021 (Desestatização da Eletrobrás), que acontece nesta quarta-feira, 1º, em Brasília. Além da atuação desses Comitês, serão tratadas a forma de gestão dos recursos destinados aos programas de revitalização de recursos hídricos, da seleção dos projetos a serem implementados e de monitoramento da execução física e financeira. Respondendo pela Diretoria de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Graciela Ribeiro, afirmou que, “o encontro busca estabelecer um espaço para o debate sobre os novos modos de olhar a água sob a ótica da sustentabilidade, possibilitando condições para a proposição de soluções alternativas e integradas, considerando a bacia hidrográfica como unidade territorial para o planejamento e gestão de ações de revitalização dos recursos hídricos”. A gerente de Gestão de Recursos Hídricos, Gorete Cordeiro, ressaltou que, “o evento trata de pautas que fortalecem o trabalho que estamos fazendo. Considerando o que está sendo apresentado, vemos que o Tocantins está no caminho certo e que está a frente de outros estados. Nós temos quatro CRAD [Centro de Recuperação de Áreas Degradadas] já produzindo mudas, temos a coleta de sementes realizadas pelos Comitês de Bacias Hidrográficas e todo o trabalho realizado pelos membros, além do apoio dos parceiros em várias iniciativas. Hoje teremos ainda, um momento de troca de experiência, oportunidade que poderemos mostrar nossa experiência”. A expectativa é que o Seminário possa integrar e mobilizar parceiros estratégicos, além de identificar experiências exitosas e receber contribuições para o planejamento das atividades dos comitês. Durante o evento, também ocorre um Workshop, coordenado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), para apresentação da metodologia de priorização de áreas para recuperação ambiental nas cabeceiras selecionadas das bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Parnaíba. Participam do evento os dirigentes, representantes e técnicos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e suas vinculadas, instituições públicas estaduais e federais; comitês de bacias hidrográficas; organizações da sociedade civil; universidades e demais instituições relacionadas com o tema. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica exerce a presidência e a Secretaria Executiva dos dois comitês, ou seja, do comitê das Bacias Hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba e o comitê das áreas de influência dos reservatórios de Furnas. Além do seminário, o Tocantins também acompanha o Workshop de apresentação da metodologia de priorização de áreas para recuperação ambiental - Foto Divulgação   O evento reúne representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, instituições estaduais e federais, comitês de bacias hidrográficas, sociedade civil e universidades - Foto Divulgação   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/tocantins-participa-do-seminario-nacional-revitalizacao-de-recursos-hidricos-com-foco-no-papel-dos-comites/6qrqryro0vll

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