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Ministério da Defesa confirma envio de aeronave para combate às queimadas no Tocantins, em atendimento a determinação do STF

O secretário Marcello Lelis solicitou a aeronave na audiência do STF - Foto: Foto: Marcio Jumpei Helicóptero modelo Panthera será disponibilizado na quarta-feira, 25 e vai atuar em área federal na região da Ilha do Bananal, com foco nos municípios de Lagoa da Confusão, Formoso do Araguaia e Pium O governo do Tocantins recebeu no sábado, 21, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) a confirmação do envio de mais uma aeronave do Ministério da Defesa ao Estado, para combate às queimadas, em atendimento a determinação do ministro Flávio Dino, na audiência do dia [19] no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a Divisão Aérea do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a aeronave será disponibilizada na próxima quarta-feira, 25 e vai atuar especialmente em ações planejadas em área federal na região da Ilha do Bananal, com foco nos municípios de Lagoa da Confusão, Pium e Formoso do Araguaia, facilitando o acesso das equipes de trabalho aos focos de incêndios florestais nessas localidades. O secretário Marcello Lelis solicitou a aeronave na audiência da ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental), além de apresentar as medidas adotadas pelo Estado, no encontro que reuniu dez estados para discutir as queimadas e incêndios florestais na Amazônia e no Pantanal, entre esses, Pará, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Maranhão, Amapá, Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e Rondônia, além de integrantes da AGU (Advocacia Geral da União), PGR (Procuradoria Geral da República), e o ministro do STJ, Herman Benjamin. Além do secretário Marcello Lelis, a procuradora-geral do Estado do Tocantins, Irana de Sousa Coelho Aguiar, também esteve presente representando o Tocantins. O ministro Flávio Dino determinou um prazo de 48 horas para que a AGU se manifestasse sobre as medidas a serem adotadas, incluindo a alocação de recursos e a disponibilização do helicóptero, bem como a inclusão dos municípios na lista de cidades prioritárias na atuação da força-tarefa do Governo Federal. Aeronaves Segundo a Divisão Aérea do ICMBio, desde julho deste ano, o serviço de locação de outra aeronave modelo Esquilo B2 foi ativado para apoio às ações de combate aos incêndios no Parque Nacional do Araguaia, região de Lagoa da Confusão, Tocantins. No último domingo, 22, o Governo do Tocantins também recebeu mais um reforço para a base da operação em Lagoa da Confusão, com a chegada de um outro helicóptero, modelo Pantera K2, do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) de Taubaté/SP. Esses helicópteros têm o objetivo de dar suporte no transporte de servidores, brigadistas e equipamentos; subsidiar a avaliação do comportamento do fogo e das estratégias de combate; auxiliar na elaboração e execução de estratégias de combate; infiltração e exfiltração de combatentes; e realização de lançamentos de água sobre os focos de incêndio. Medidas do Tocantins Criação de Força-Tarefa: por determinação do Governador Wanderlei Barbosa, com diversos órgãos estaduais e federais, com representantes dos municípios, na qual se define todas as ações de combate; Contratação de 80 brigadistas civis: recursos financeiros no montante de R$ 1.081.000,00 (um milhão e oitenta e um mil reais), provenientes do Fundo Estadual de Recursos Hídricos, ao Corpo de Bombeiros Militar para auxiliar as brigadas municipais; Aquisição de equipamentos e veículos: recursos financeiros no montante de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), provenientes do Fundo Estadual do Meio Ambiente ao Corpo de Bombeiros Militar para combater diretamente com as brigadas municipais; Decretação de situação de emergência ambiental: Decreto Estadual n°. 6.840/24 decretou situação de emergência em todos os municípios do Estado; Disponibilização de recursos aos municípios: repasse de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) aos municípios através do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, por cofinanciamento estadual dos Benefícios Eventuais, para auxílio no enfrentamento da crise; Contratação de 150 brigadistas civis: recursos financeiros no montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), provenientes do Fundo Estadual de Meio Ambiente, ao Corpo de Bombeiros Militar para auxiliar as brigadas municipais; Disponibilização de veículos da frota estadual: alocação de 20 veículos da frota estadual, especificamente para as ações de combate às queimadas, fortalecendo a mobilidade das equipes, permitindo com mais agilidade chegar a municípios mais distantes; Apoio do exército brasileiro: por articulação do Governador Wanderlei Barbosa, foi disponibilizado 190 militares do 22° Batalhão de Infantaria e 40 militares do 50° Batalhão de Engenharia de Selva para o combate direto aos incêndios; Operação integrada de combate aos incêndios criminosos: ação de fiscalização e combate a incêndios criminosos, comandados pelo Estado, com as forças de segurança estaduais (Polícia Militar e Polícia Civil) e municipais (Guardas Metropolitanas Civis).   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/ministerio-da-defesa-confirma-envio-de-aeronave-para-combate-as-queimadas-no-tocantins-em-atendimento-a-determinacao-do-stf/25pw6qadenen

Semae participa do primeiro Encontro Nacional de Regularização Ambiental

Evento reúne em Brasília, representantes de 24 estados, responsáveis pelo Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR) - Foto: Divulgação Semae/SC A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, representada pela Diretoria de Clima, Economia Verde, Energia e Qualidade Ambiental, participou do 1º Encontro Nacional de Regularização Ambiental, realizado em Brasília entre os dias 16 e 20 de setembro. Durante o encontro que reuniu representantes de 24 estados, incluindo técnicos, especialistas e gestores dos órgãos estaduais responsáveis pelo Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR), foram definidas as diretrizes para implantação do novo módulo do cadastro ambiental rural – PRA, do governo federal. Com o novo formato os proprietários rurais poderão regularizar sua propriedade e ter acesso a créditos bancários entre outros benefícios. Além disso, o programa promoverá a recuperação da vegetação nativa de APPs e Reserva Legal. A Semae será a responsável pela etapa de análise do CAR e implantação do Programa de Regularização Ambiental – PRA. Participarão desta empreitada outros órgãos como IMA, SAR, EPAGRI e CIASC, que farão parte do Comitê Gestor do CAR. A diretora Gabriela Brasil dos Anjos, responsável pela Diretoria de Clima, Economia Verde, Energia e Qualidade Ambiental destacou a importância do intercâmbio de experiências entre os estados. “Durante o encontro, foram abordados panoramas e perspectivas sobre modelos de regularização ambiental. Temas essenciais como a recuperação da vegetação nativa, incentivos econômicos e a legislação pertinente foram discutidos, com o intuito de promover a eficiência e a sustentabilidade na gestão ambiental rural” ressaltou. O Programa de Regularização Ambiental visa regularizar a propriedade rural, recuperando os passivos ambientais existentes e tornando a propriedade apta a receber benefícios legais como créditos bancários, avaliação da área de preservação permanente, garantia de produção agrícola nas áreas consolidadas, entre outras funções.   Fonte: https://www.semae.sc.gov.br/semae-participa-do-primeiro-encontro-nacional-de-regularizacao-ambiental/

Crise hídrica e queimadas são debatidas em audiência entre governo de RO e Ministério da Integração

Durante a reunião, foi destacada a necessidade de um apoio substancial do governo federal - Foto: Alex Nunes Um relato da situação crítica pela qual passa Rondônia, tanto na questão emergencial hídrica quanto na questão dos incêndios florestais, foi detalhado pelo governo do estado durante audiência realizada de forma híbrida (presencial e remota) com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, na manhã desta quarta-feira (18), em Brasília. Durante a reunião, foi destacada a necessidade de um apoio substancial do governo federal não só para este momento, mas para constituir uma base para as próximas emergências. Ao participar da audiência de forma remota, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que não estava presente na reunião devido à necessidade de acompanhar de perto as ações em andamento contra as queimadas e as medidas para minimizar o impacto da crise hídrica, ao mesmo tempo em que os voos, tanto de chegada quanto de saída do estado, estão imprevisíveis devido ao intenso nível de fumaça. Na oportunidade, o governador apresentou um relato da situação. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ao iniciar a audiência online com o governador destacou que, “temos determinação da Presidência da República para atender o mais rápido possível às demandas do estado de Rondônia, tendo em vista a situação de emergências hídrica e de incêndios florestais.” MEDIDAS O governador enfatizou quanto às medidas necessárias para o momento. “Em vários pontos do estado fica difícil o transporte de pessoal e de equipamentos para combater os incêndios. Por outro lado, nas regiões de seca extrema, com falta de água, a chegada de cestas básicas, combustíveis e até mesmo de água potável é quase inviável. Precisamos urgentemente de aeronaves, tanto de asa fixa como rotativas, para chegar nesses locais o mais rápido possível.” O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias informou que, o governo federal, através de medida provisória, reservou R$ 514 milhões para situações de emergência na Amazônia e Pantanal. Diante disso, o governador Marcos Rocha pediu que o auxílio do governo não se restrinja somente ao atual momento. “Precisamos montar uma estrutura para que nos próximos anos não sejamos pegos de surpresa. Segundo a Agência Nacional de Águas, teremos crises hídricas nos próximos 16 anos, portanto, temos que nos preparar para cada situação”, enfatizou. PRÓXIMOS PASSOS O ministro frisou ainda que o governo de Rondônia deve preparar, em conjunto com os municípios, os planos de ações para as áreas necessárias, o mais rápido possível, para que os recursos possam ser selecionados para as diversas necessidades. Wellington Dias exemplificou que, emergencialmente, seu ministério está disponibilizando kits para tratamento de água com capacidade de produção de 5 mil litros diários, visando suprir a falta de água potável nas regiões com escassez. Para um prazo mais longo, poderão ser feitos planos de ações para perfuração de poços artesianos, a fim de suprir as necessidades das localidades. O ministro esclareceu também que, para ações futuras, sua pasta está abrindo programas de recomposição para pequenos produtores rurais. Serão disponibilizados recursos para quem perdeu as lavouras para compra de sementes, insumos e, até mesmo recursos para moradia emergencial para os que perderam suas casas nas calamidades. CONSELHO NACIONAL DE EMERGÊNCIA CLIMÁTICAS O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes fez questão de ressaltar que, a situação atual do Brasil com relação às calamidades aumentou substancialmente, e frisou ao governador a necessidade de revisão do Pacto de Governança da Água, promovido entre os estados e a Agência Nacional de Águas (ANA), melhorando suas cláusulas de atuação. Também citou a criação do Conselho Nacional de Emergências Climáticas, cuja estrutura está sendo organizada pelo governo federal, convidando o estado de Rondônia para fazer parte desse importante colegiado. O governador do estado finalizou a audiência agradecendo o apoio do governo federal e, principalmente dos ministros aos pleitos de Rondônia, e se colocando à disposição no que for necessário para um trabalho conjunto em benefício do estado e da Amazônia. Em seguida, o secretário-adjunto de Estado do Desenvolvimento Ambiental, Gilmar Oliveira, e o comandante Nivaldo Ferreira expuseram o andamento dos diversos planos de ações enviados aos ministérios, ficando acertado para o período da tarde, uma reunião entre a comitiva estadual e técnicos do ministério para que os planos sejam readequados conforme a realidade atual, e agilizados para liberação. PARTICIPAÇÃO Estiveram presentes na reunião o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e o ex-senador Paulo Rocha, superintendente do Desenvolvimento da Amazônia. Representando o estado de Rondônia, o secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Ambiental, Gilmar Oliveira; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) e coordenador da Defesa Civil de Rondônia, coronel BM Nivaldo de Azevedo Ferreira e a secretária adjunta de Integração de Rondônia em Brasília, Scheila Schneider. Participaram ainda, técnicos dos dois ministérios responsáveis pelo andamento dos procedimentos relativos à liberação dos recursos solicitados pelo estado.   Fonte: https://www.sedam.ro.gov.br/post/sedam-crise-hidrica-e-queimadas-sao-debatidas-em-audiencia-entre-governo-de-ro-e-ministerio-da-integracao

Piauí é o estado do Matopiba que menos emitiu CO2

Foto: Divulgação Semarh/PI Estado também foi o único da região que reduziu desmatamento O Piauí foi o estado do Matopiba que menos emitiu gás carbônico (CO2) nos últimos 18 meses. De janeiro de 2023 a julho de 2024, o estado liberou 11,6 milhões de toneladas de C02, menos da metade do total emitido pela Bahia (24,6 milhões), e três vezes menor do que o liberado pelo Maranhão (35 milhões) e Tocantins (39,7 milhões) no mesmo período. O gás carbônico é liberado com desmatamentos e um dos responsáveis pelo aquecimento global. O Matopiba, formado pelo bioma Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e considerado a última fronteira agrícola no Brasil, tem sido uma das regiões mais castigadas pelo desmatamento. Os dados do C02 são de um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), com base em dados obtidos através do SAD Cerrado (Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado), que utiliza satélites ópticos do sensor Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia e compara imagens de áreas com um intervalo mínimo de seis meses, a fim de observar se houve derrubada de árvores. O Piauí foi também o único estado do Matopiba que conseguiu reduzir, em 2023, o desmatamento total, com queda de 8,3% na vegetação geral e de 15% somente no bioma Cerrado, segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil do MapBiomas de 2023 (RAD). Em todo o Brasil, o desmatamento no Cerrado gerou a emissão de mais de 135 milhões de toneladas de CO2, de janeiro de 2023 a julho de 2024. O volume corresponde a 1,5 vezes o total produzido pela indústria brasileira a cada ano. Segundo maior bioma do país e altamente diverso, o bioma é formado por três tipos de vegetação: a savânica, que predomina e foi a mais destruída no período, a florestal e a campestre (Com informações da Agência Brasil).   Fonte: https://www.semarh.pi.gov.br/noticias/piaui-e-o-estado-do-matopiba-que-menos-emitiu-co2

Pará lança plano para intensificar combate a queimadas e estiagem com aumento de 66% do efetivo militar

Foto: Divulgação Semas/PA O plano tem o objetivo de promover medidas para o socorro, resgate e salvamento, combate a incêndios, recuperação de serviços essenciais, assistência e logística humanitária, entre outras medidas para reduzir danos e prejuízos O governador do Pará, Helder Barbalho, assinou nesta terça-feira, 17, o Plano Estadual de Ações de Combate à Estiagem, Queimadas e Incêndios Florestais (PAEINF 2024), com o objetivo de promover medidas para o socorro, resgate e salvamento, combate a incêndios, recuperação de serviços essenciais, assistência e logística humanitária, entre outras medidas para reduzir danos e prejuízos, além de reduzir o tempo de resposta do Corpo de Bombeiros Militar (CBMPA) e Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEDEC) a essas ocorrências. Foto: Marco Santos/Ag. Pará Entre as medidas anunciadas pelo chefe do Executivo estadual está o aumento do efetivo de militares de 108 para 180, um incremento de 66%. Além disso, o governador destacou que atualmente há 24 viaturas em campo, além de 15 frentes de combate em atuação. O plano foi criado diante do cenário de seca severa e crescimento das queimadas no estado, reforçando o papel e o trabalho pré-desastre das duas entidades, voltado para a diminuição do número de eventos com potencial de desastres no Pará ou suas consequências, bem como o trabalho de resposta e reconstrução pós-desastre, visando restaurar a normalidade social. O plano tem como base o Decreto Estadual 3.629/2023, que cria o Comitê Integrado de Resposta à Estiagem e Incêndios Florestais no Pará (CIREIF), e como foco os municípios das regiões mais afetadas, entre elas, Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu. Entre os objetivos estabelecidos no plano estão a identificação das áreas com risco de estiagem, queimadas e incêndios florestais, a proposição de ações de prevenção, redução e preparação, a estruturar ações de resposta e recuperação e o fortalecimento do sistema estadual de proteção e defesa civil no Pará, além da intensificação das ações integradas de defesa civil com os órgãos integrantes permanentes. Foto: Marco Santos/Ag. Pará “Nossa estratégia emergencial será apresentada ao sistema nacional de Defesa Civil, com o intuito de reduzir os impactos e fortalecer as ações do governo estadual. O aumento dos focos de queimadas é alarmante, com um crescimento de 110% em comparação a 2023, passando de 3.599 para 7.565 áreas afetadas. Estamos mobilizando 24 viaturas, 180 bombeiros e 15 frentes de combate, além de helicópteros e caminhões-tanque para enfrentar essa situação”, afirmou Helder Barbalho. O governador também anunciou uma reunião em Brasília, nesta quinta-feira, 19, com o governo federal e outros governadores para discutir estratégias conjuntas. “Defenderemos a importância de um maior apoio federal, especialmente em áreas críticas, como a terra indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, que tem sido um dos principais focos de incêndio”, destacou. “Com recursos federais poderíamos deslocar a nossa tropa para as áreas do estado, e desta forma, com esta regulação da estratégia de enfrentamento e apoio das forças nacionais. Solicitaremos apoio com aeronaves, seja com aviões e helicópteros, apoio logístico e de custeio para ampliação da tropa e formação de brigadistas”, adiantou o chefe do Executivo estadual. O plano – O PAIENF-2024 foi elaborado a partir da análise de mapeamentos e cenários de risco identificados como prováveis e relevantes, caracterizados como hipóteses para eventos extremos de estiagem e incêndios florestais. Entre as ações que serão desenvolvidas estão: a Implantação da Sala de Monitoramentos de Informações de Desastres (SIMD); a Implantação e Estruturação do Boletim de Informações Queimadas e Incêndio florestal (BolMeQ); o Mapeamento de Área de Focos de Calor; Vistorias em áreas de Focos de queimadas; Assessoramento municipal em Situação de Emergência por estiagem e incêndio florestal; Acompanhamento das decretações de Situações de Emergência ou Estado de Calamidade Pública no Sistema Informação de Desastres do Pará (SiD-Pará); além da Mobilização do SEPDEC em Situação de Emergência e Calamidade Pública, a Operação Fênix 2024, um Curso de Combate a Incêndio Florestal na Amazônia CCIFA 2024 e a Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC) Florestal. Foto: Marco Santos/Ag. Pará Raul Protázio Romão, Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, listou os municípios que apresentam as maiores áreas recobertas por cicatrizes de fogo e apresentou o cenário meteorológico. “Os municípios com as maiores áreas recobertas por cicatrizes de fogo São Félix do Xingu, Altamira, Novo Progresso, Ourilândia do Norte, Cumaru do Norte, Itaituba, Parauapebas, Santana do Araguaia, Bannach e Santarém. Destacamos também as áreas federais atingidas, onde o corpo de bombeiros também está atuando. Temos, neste mês de setembro, uma anomalia, com chuvas abaixo do esperado. No mês de outubro, isso se manterá, predominantemente, e em novembro as chuvas devem retornar inclusive um pouco acima da média. A anormalidade é um indicativo forte das mudanças climáticas que a gente vem observando”, afirmou o secretário. Coronel Helton Moraes, subcomandante geral do Corpo de Bombeiros Militar, destacou a gravidade do cenário e as medidas necessárias. “O cenário dos incêndios florestais no Pará está 200% mais grave em relação aos anos anteriores, em especial, o ano de 2023. Então, nesse cenário crítico, com a maioria dos municípios queimando, é necessário um esforço extra, além do usual, para fazer o enfrentamento qualificado. Nesse sentido, o governador Helder Barbalho, através de um decreto, criou um comitê integrado de respostas à estiagem e aos incêndios florestais e esse comitê, capitaneado pelo corpo de bombeiros, mas composto também pela Semas, e diversas outras secretarias do estado, criou o Plano de Ações de combate à Estiagem e para o enfrentamento aos incêndios e queimadas”, disse. As ações do plano envolvem diversas secretarias do estado, incluindo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Infraestrutura e Logística (Seinfra), Agricultura Familiar (Seaf), Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e Saúde Pública (Sespa), além da Polícia Militar. Foto: Marco Santos/Ag. Pará← Anterior   Fonte: https://www.semas.pa.gov.br/2024/09/18/para-lanca-plano-para-intensificar-combate-a-queimadas-e-estiagem-com-aumento-de-66-do-efetivo-militar/

Subsecretária Marie Ikemoto debate descarbonização do Estado do Rio na 9ª Edição Cidades Verdes realizada na Firjan

Foto: Divulgação ASCOM/RJ Publicação em setembro de manifestação de interesse para edital de restauração Ecológica no Estado do Rio de Janeiro com investimentos de R$ 60 milhões Na última terça-feira (17/9), a subsecretária de Mudanças Climáticas e Biodiversidade da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Marie Ikemoto, participou da 9ª edição Cidades Verdes cujo temática é “A transição energética e as cidades” realizada na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no Centro do Rio. O evento é uma iniciativa do Instituto Onda Azul, com apoio de vários parceiros. Marie Ikemoto participou do painel “A era dos combustíveis fósseis está mesmo no fim?” onde citou os principais projetos da SEAS que contribuem para descarbonização do Estado do Rio de Janeiro. Dentre as iniciativas, ela ressaltou que, neste mês de setembro, foi lançada manifestação de interesse para edital de restauração florestal no estado do Rio de Janeiro, com investimentos de R$ 60 milhões, que abrange 33 municípios fluminenses, no âmbito da iniciativa Floresta Viva e do Programa Florestas do Amanhã. Os recursos são provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da AEGEA. – No momento, por meio do Programa Florestas do Amanhã, estamos realizando a restauração florestal de 514 hectares de Mata Atlântica, o equivalente a 514 campos de futebol, em dez municípios da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, e iremos ampliar muito essa área com esse novo edital previsto. Também temos sido referência no combate ao desmatamento, com a queda anual de 68% da taxa de desmatamento e sendo o único estado que ganhou floresta nas últimas 4 décadas, segundo dados do Instituto Mapbiomas. Atuamos no monitoramento da Mata Atlântica, via satélite, por meio do Programa Olho no Verde, que emite alertas de desmatamentos que nos ajuda a direcionar as fiscalizações – explicou Ikemoto. O painel também contou com as presenças do presidente do Instituto Jardim Botânico, o economista Sérgio Besserman; Amanda Ohara, do Instituto Clima e Sociedade; e Andrea Souza, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/ UFRJ).   Fonte: https://www.inea.rj.gov.br/subsecretaria-marie-ikemoto-debate-descarbonizacao-do-estado-do-rio-na-9a-edicao-cidades-verdes-realizada-na-firjan/

Sisema participa de Seminário para Preparação e Resposta ao Período Chuvoso 2024/2025

O seminário teve como principal objetivo preparar os municípios para enfrentar as adversidades causadas pelas chuvas - Foto: Divulgação Sisema/MG O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) participou, nessa terça-feira (17), do Seminário de Preparação para o Período Chuvoso 2024/2025, promovido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec) de Minas Gerais. Representantes da Fiscalização Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) participaram das discussões e debates para fortalecimento e integração entre os órgãos que compõem o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil. O Seminário, que teve ainda como objetivo capacitar profissionais para a gestão de riscos durante o período chuvoso, contou com a presença de mais de 500 pessoas de diversos municípios mineiros. O evento busca promover a cultura da resiliência por meio de ações coordenadas, visando reduzir os impactos dos desastres naturais e prestar auxílio à população afetada. O subsecretário de Fiscalização Ambiental, Alexandre Leal, ressaltou a importância de unir esforços para prevenir e mitigar os danos causados pelas chuvas. "A integração de diversos órgãos em eventos como este é essencial para garantir a proteção da população. A Semad, por exemplo, mantém um plantão 24 horas para emergências ambientais", explicou. O coordenador do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), Edilson Coelho, destacou a relevância da atuação preventiva do órgão frente aos riscos dos acidentes ambientais, com ênfase em barragens de rejeitos e de água, frequentes no período de chuvas em Minas. "Nossa atuação foca na gestão de risco, especialmente em relação a barragens e infraestrutura, que são os principais pontos que merecem nossa atenção durante o período chuvoso", afirmou. Este ano, o seminário apresentou duas mesas-redondas com temas centrais: “Planejamento Urbano Sustentável e Ações de Resposta às Chuvas em Minas Gerais” e “Tecnologias de Monitoramento: Como Gerar e Usar Informações para Minimizar os Impactos das Chuvas”. Essas discussões destacaram o papel da inovação tecnológica no monitoramento de desastres e a importância do planejamento urbano para a mitigação de riscos. Os treinamentos oferecidos, realizados logo após o término do período chuvoso anterior, focaram em temas mitigação, resposta e reconstrução em situações de desastre, preparando agentes municipais para enfrentar os desafios trazidos pelas chuvas, melhorando a capacidade de gestão de riscos e reduzindo os impactos na população. A capacitação foi determinante para a redução do número de pessoas afetadas pelas chuvas durante o período chuvoso de 2023/2024. Mais de 5 mil profissionais foram capacitados, reforçando ações de prevenção e resposta. Comparado ao ciclo anterior, o número de desalojados caiu de 12.923 para 2.833, uma diferença de mais de 10 mil pessoas. O número de desabrigados também sofreu uma queda significativa, com 399 casos registrados no último período, em contraste com 2.241 no período anterior.   Fonte: http://www.meioambiente.mg.gov.br/noticias/6401-sisema-participa-de-seminario-para-preparacao-e-resposta-ao-periodo-chuvoso-20242025  

Semas-PE e CPRH lançam Revista Científica Gestão Ambiental e Saúde Única

Foto: Divulgação Semas/PE Pesquisadores, acadêmicos, consultores e público interessado no tema podem submeter artigos científicos e acadêmicos para compor primeira edição do produto editorial A Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) e a Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH lançaram, nesta quarta-feira (18), a primeira edição da Revista Científica Gestão Ambiental e Saúde Única. A apresentação do novo produto editorial aconteceu no auditório do Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) e reuniu gestores governamentais e comunidade acadêmica. O edital está disponível no site da Semas-PE ou através deste link. A partir de hoje, e até o dia 30 de novembro, pesquisadores, acadêmicos, gestores governamentais que trabalham com pesquisa sobre Saúde e Meio Ambiente, consultores e público interessado podem enviar os seus artigos para submissão do conselho editorial. A análise dos artigos pelo Conselho Editorial da Revista acontecerá no período de 1º de dezembro de 2024 a 30 de janeiro de 2025 e a primeira da edição 1 com os artigos inéditos será publicada no dia 1º de maio de 2025. O calendário completo está disponível na íntegra do edital. O email para submissão dos artigos é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak2a0df4db99a95dbf4169bd6685488ae1').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy2a0df4db99a95dbf4169bd6685488ae1 = 'revcientificagasu' + '@'; addy2a0df4db99a95dbf4169bd6685488ae1 = addy2a0df4db99a95dbf4169bd6685488ae1 + 'semas' + '.' + 'pe' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text2a0df4db99a95dbf4169bd6685488ae1 = 'revcientificagasu' + '@' + 'semas' + '.' + 'pe' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak2a0df4db99a95dbf4169bd6685488ae1').innerHTML += ''+addy_text2a0df4db99a95dbf4169bd6685488ae1+''; . “A Educação Ambiental não tem e não deve ter apenas um aspecto lúdico, no sentido infanto-juvenil. A Educação Ambiental também deve popularizar para a sociedade civil, para quem não é da área, aquilo que é muito técnico em termos de conhecimento científico em meio ambiente e áreas correlatas. Esse é o nosso papel na Educação Ambiental: popularizar a ciência porque o analfabetismo científico nos custa muito caro. E agora com a emergência climática podemos sentir esse custo com mais intensidade”, destacou o secretário executivo de Meio Ambiente da Semas-PE, Walber Santana. Dentre os temas previstos em edital, serão aceitos artigos científicos sobre Educação Ambiental (inclusiva, ensino-aprendizagem, formal e não-formal); Biologia e Medicina da Conservação; Cultura Oceânica; Gestão de Resíduos Sólidos; ESG (ou ASG, na sigla em inglês, Ambiental, Social e Governança); Pagamento por Serviços Ambientais (PSA); Mudanças Climáticas; Licenciamento Ambiental; Monitoramento Ambiental; Fiscalização; Biodiversidade e Florestas; entre outros temas correlatos. O diretor-presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH, José de Anchieta dos Santos, lembrou que hoje é um dia histórico para a gestão ambiental pública, privada e acadêmica de Pernambuco. “Sem Educação Ambiental não vamos sair de onde estamos. A educação ambiental é fundamental para mudar o futuro. E vocês que estão na academia, vocês que estão produzindo conhecimento, gerando dados, são tão fundamentais quanto nós que estamos aqui no setor público”, disse. Um dos membros da Comissão Editorial, doutor Luiz Maia, coordenador do programa de mestrado em Saúde Única da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e um dos responsáveis pela seleção dos artigos científicos, destacou que, daqui a alguns anos, quando a Revista Científica Gestão Ambiental e Saúde Única chegar à sua edição 100, por exemplo, os artigos científicos a compor a edição 1 ficarão para a história da publicação e do meio ambiente, saúde e da defesa agropecuária de Pernambuco.   Fonte: https://semas.pe.gov.br/semas-pe-e-cprh-lancam-revista-cientifica-gestao-ambiental-e-saude-unica/

Crédito para Agricultura Familiar de MS chega a R$ 500 milhões e favorece produção agroecológica

Foto: Mairinco de Pauda O Plano Safra da Agricultura Familiar para Mato Grosso do Sul anunciado nessa segunda-feira (16) prevê um aumento de 44% no volume de recursos disponibilizados aos pequenos produtores rurais e sinaliza com juros muito baixos, que vão de 0,5% a 3% ao ano, prazos bastante elásticos e bônus a quem adotar medidas ambientalmente sustentáveis. O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, considerou o plano “amplo e abrangente”, capaz de acomodar todas as demandas e desafios do setor no Estado. “O que os produtores da Agricultura Familiar queriam era recursos, o Governo disponibilizou meio bilhão de reais; linhas de crédito competitivas, os juros estão baixos, em alguns casos ficam aquém da inflação; os prazos estão longos, e tem fundo garantidor para avalizar o financiamento e o produtor sair do banco com uma resposta positiva. Agora, espero que os bancos sejam tão rápidos na liberação dos financiamentos quanto foram as falas dos representantes dos bancos que estiveram aqui”, brincou o secretário. Cada orador teve o tempo de três minutos para transmitir sua mensagem durante o evento de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, que aconteceu no auditório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em Campo Grande. Estavam presentes representantes dos vários órgãos dos Governos Federal e Estadual ligados ao setor, deputados, sindicalistas e lideranças de assentamentos e organizações rurais. Foto: Mairinco de Pauda   Foto: Mairinco de Pauda   Foto: Mairinco de Pauda   Foto: Mairinco de Pauda O secretário de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Vanderley Ziger, detalhou o Plano e lançou o desafio aos bancos e instituições de apoio para que todo o valor disponibilizado seja contratado. Em 2023, foram realizadas 6.332 operações de crédito nas diversas linhas do Plano Safra da Agricultura Familiar no Estado, totalizando R$ 346 milhões. O volume disponibilizado para essa safra – R$ 500 milhões – representa um acréscimo de 44% em relação ao total liberado ano passado. Ziger disse que ajustes foram feitos para facilitar a contratação dos recursos pelos produtores junto aos bancos. A principal medida foi a criação de três fundos garantidores: um operacionalizado pelo Sebrae – que já atende as pequenas empresas -, outro que dá garantia às operações de crédito e um terceiro que avaliza investimentos. Os juros, em geral, giram em torno de 3% ao ano no caso de produção de alimentos, podendo chegar a 2% se o agricultor adotar práticas sustentáveis na lavoura. Uma novidade para esse ano é o Pronaf Florestas Produtivas que incentiva transformar áreas degradadas em lavouras de silvicultura. Essa linha de crédito tem limite máximo de R$ 100 mil por operação, taxa de 3% ao ano, carência de 12 anos para começar a pagar e prazo de 20 anos para quitar o empréstimo. “Mato Grosso do Sul tem uma Agricultura forte, tanto empresarial quanto familiar, e um potencial imenso a ser explorado. Por isso viemos aqui lançar o Plano Safra da Agricultura Familiar, para dizer que o Governo Federal está presente, quer fazer com que esse dinheiro chegue até os agricultores familiares para que produzam mais alimentos de qualidade para a mesa dos brasileiros”, afirmou. Foto: Mairinco de Pauda   Foto: Mairinco de Pauda   Foto: Mairinco de Pauda Como representante da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Zeca do PT externou confiança de que os recursos do Plano Safra chegarão aos pequenos produtores e serão utilizados em sua totalidade. Zeca ainda fez questão de “registrar gratidão ao Governo do Estado em nome dos agricultores familiares”, em fala dirigida ao secretário Jaime Verruck, pelo apoio que a gestão Eduardo Riedel tem dispensado ao setor. Verruck destacou o estímulo ao cooperativismo como importante instrumento de gestão da produção familiar, também a fragmentação das linhas de crédito para atender públicos específicos (Pronaf Mulher e Pronaf Jovem), que conversam com iniciativas já implantadas pelo Governo do Estado. O secretário sugeriu que as agências de apoio e assistência técnica procurem os produtores rurais oferecendo consultoria para mediar a contratação dos financiamentos. “A Agraer ampliou seu quadro de funcionários para dar suporte aos pequenos produtores rurais. Não basta só assistência técnica, é importante que o produtor possa produzir e também consiga cumprir seus compromissos. Esperamos chegar no Ministério do Desenvolvimento Agrário no ano que vem e dizer: queremos mais, R$ 500 milhões foi pouco”, disse Verruck. No evento também foram assinados alguns créditos de custeios com agricultores familiares de Nioaque e Glória de Dourados e termos de cooperação técnica com o Sebrae, com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e com uma empresa que vai trabalhar no credenciamento dos interessados em adquirir o crédito agrícola.   Fonte: https://www.semadesc.ms.gov.br/credito-para-agricultura-familiar-de-ms-chega-a-r-500-milhoes-e-favorece-producao-agroecologica/

Especialistas afirmam que animais estão em boas condições apesar da seca no Pantanal

Foto: Christiano Antonucci - Secom-MT Apesar da estiagem severa que atinge o Pantanal mato-grossense desde o final de 2023, os animais da região da Transpantaneira (MT-060), em Poconé, estão em boas condições, e com acesso a água. A avaliação é de especialistas que acompanham o bioma. “Pelo que tenho acompanhado, eles estão em boas condições. Tomei conhecimento que ainda há vários pontos com água ao longo da estrada parque. Os animais, como por exemplo, vertebrados terrestres não estão morrendo de sede, caso contrário, já teriam encontrado espécimes mortos. Eles são capazes de encontrar os pontos onde ainda tem água. É um processo natural”, afirmou o especialista em mamíferos da Universidade Federal de Mato Grosso. O médico veterinário Pablo Pezoa e a bióloga Rayane Vilaça, que atuam como voluntários na Transpantaneira, compartilham da mesma opinião. “Os animais que encontramos estão com bom escore corporal. O período de estiagem faz parte do bioma pantaneiro e estudos de ecologia envolvem monitoramento referente a necessidade ou não de suplementação hídrica”. Em razão da estiagem severa que atinge a região, o Governo de Mato Grosso perfurou poços artesianos a cada 30 quilômetros da Transpantaneira. Esses poços garantem que os animais desta região, como jacarés, pássaros e tamanduás, tenham acesso a água. Os poços têm 40 metros de profundidade, com capacidade de 2 milhões de litros de água. “É possível ver que são vários os pontos onde ainda tem água na Transpantaneira, onde os animais dividem o mesmo espaço. Com base nesses registros que tomamos decisões. Por enquanto, estamos tranquilos em afirmar que os animais estão encontrando esses pontos de hidratação”, explicou o coordenador de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, veterinário Eder Toledo. Outra medida tomada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) é a de fazer trilhas d'água, um conceito ecológico que, na prática, faz com que os animais sejam induzidos a irem para esses locais mais seguros e com maior umidade e vegetação. Foto: Divulgação Sema-MT Os pontos estão sendo monitorados por câmeras Traps para verificar a eficácia e se o objetivo foi alcançado. Assim, a Sema pode planejar novas estratégias em caso de desabastecimento total. Essa estratégia foi apresentada na nota técnica encaminhada ao Ministério Público referente a dessedentação hídrica na Transpantaneira. A secretária Mauren Lazzaretti destaca a recomendação do MPE, que oportunizou apresentar todas as ações já realizadas na MT-060. “Apresentamos uma contraproposta assinada pela Sema, ICMBIO e Ibama do que havia sido recomendado, com base em dados técnicos de quando seria o momento certo e os locais corretos de se fazer”, pontua. As medidas tomadas pela Sema é resultado do investimento de R$ 74,5 milhões pelo Governo do Estado para a execução do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais em 2024. O recurso garante também a locação de quatro aviões, contratação de 150 brigadistas, capacitação de bombeiros e outras ações.   Fonte: http://www.sema.mt.gov.br/site/index.php/sema/noticias/6655-especialistas-afirmam-que-animais-est%C3%A3o-em-boas-condi%C3%A7%C3%B5es-apesar-da-seca-no-pantanal

LÍDERES AMBIENTAIS NO SETOR DE ENERGIA - LASE - VIEX

É com satisficação que a VIEX apresenta a décima quinta edição do LASE - Líderes Ambientais no Setor de Energia! Serão três dias de conteúdos focados em Sustentabilidade e Inovação no setor energético, além de uma feira de negócios com expositores diversos. É no LASE que grandes investidores do setor apresentam os aspectos sociais e ambientais de seus projetos a acionistas, governos e partes interessadas. Um evento que envolve profundamente a liderança das empresas e traz decisores para debater a pauta ambiental de maneira estratégica. Confira mais informações no site oficial: www.viex-americas.com/eventos/lase/ 

Com nova Central de Monitoramento de Florestas, Idaf identifica mais de cem pontos de desmatamento ilegal na região do Caparaó

Foto: Divulgação Idaf/ES Dados serão utilizados para nortear a Operação Mata Atlântica em Pé 2024 Coordenada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (CAOA), a operação Mata Atlântica em Pé 2024 vai deflagrar, neste ano, os pontos de desmatamento ilegal na região do Caparaó. Esta edição ganha força com a nova Central de Monitoramento de Florestas (CMF), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), que identificou 116 pontos de áreas desmatadas ilegalmente. Fruto de investimentos do Governo do Estado e de recurso financeiro do MPES, por meio do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) da 2ª Promotoria de Justiça Cível de Guarapari, a Central de Monitoramento de Florestas dispõe de tecnologia de ponta e sistemas modernos que permitem o acompanhamento em tempo ágil de qualquer mudança na vegetação do Espírito Santo, facilitando a identificação dos pontos de desmate e os infratores, dando celeridade aos processos. O diretor-geral do Idaf, Leonardo Monteiro, frisou que os especialistas que atuam na Central conseguiram levantar os dados para a Operação em apenas 16 horas. “Com dois dias, já tínhamos os dados e apresentamos os pontos de desmatamento ilegal já mapeados. Esse trabalho que estamos fazendo aqui no Espírito Santo não acontece em nenhum outro estado”, pontuou. Monteiro explicou ainda sobre o trabalho que está sendo feito após a identificação dos pontos de desmatamento ilegal. “A equipe do Idaf está atuando nos municípios que são objeto da Operação. São técnicos extremamente compromissados que estão a campo e que vão fazer cumprir o que determina as leis de proteção às florestas. Os infratores serão penalizados na esfera na administrativa e terão que recuperar o dano causado ao meio ambiente”, disse. Mata Atlântica em Pé 2024 A operação teve início na tarde dessa segunda-feira (09), em Ibitirama, e vai até o dia 20 de setembro, período necessário para a fiscalização de todos os alertas de desmatamentos mapeados pelo Idaf. Também participam da Operação o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA); o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema); o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh); o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de uma aeronave do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Notaer). A dirigente do CAOA do MPES, a promotora de Justiça Bruna Legora de Paula Fernandes, que esteve em Ibitirama para a deflagração da operação, explicou como será a atuação do MPES, após os trabalhos de campo: “Uma vez autuados os proprietários das áreas desmatadas, as áreas serão embargadas e os proprietários serão multados. Toda a documentação será enviada aos promotores de Justiça que atuam nos municípios onde as fiscalizações foram realizadas, para buscarem a efetiva reparação civil dessas áreas degradadas”. Após a conclusão da Operação, o MPES e os demais órgãos de fiscalização ambiental apresentarão os resultados em uma coletiva de imprensa no dia 30 de setembro, às 10h, na Procuradoria-Geral de Justiça, sede do MPES. Foto: Divulgação Idaf/ES   Fonte: https://idaf.es.gov.br/Not%C3%ADcia/com-nova-central-de-monitoramento-de-florestas-idaf-identifica-mais-de-cem-pontos-de-desmatamento-ilegal-na-regiao-do-caparao

Calculadora Verde será lançada para ajudar na preservação ambiental

Foto: Divulgação Sema/DF Os projetos de desenvolvimento urbano, aqueles voltados à melhoria das condições climáticas e ainda os de preservação do bioma do Governo do Distrito Federal ganharão um forte aliado nesta semana. O Instituto de Pesquisa e Estatísticas do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com as secretarias de Economia e de Meio Ambiente, lançam na próxima quarta-feira (11), a Calculadora Verde. O evento acontece no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem(DER-DF), às 9h, dentro da programação da Semana do Cerrado. A Calculadora Verde permitirá ao Executivo inventariar os níveis de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em ações governamentais. “Nossa ideia é integrar e articular as políticas públicas para que as ações propostas pelos diversos órgãos possam honrar o compromisso do GDF no enfrentamento às mudanças climáticas em todo o DF”, acrescenta o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. O diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat) do instituto, Werner Vieira, explica que a ferramenta desenvolve um método de estimativa de emissões de GEE, que impactam nos setores de mobilidade, transporte, mudança de uso do solo, consumo energético e produção de resíduos. “Acreditamos que o uso da Calculadora Verde vai proporcionar um salto gigantesco no rumo da redução da poluição atmosférica. É mais uma ferramenta de prevenção e cuidado com a qualidade de vida na nossa cidade”, avalia. Para o secretário-executivo de Planejamento da Secretaria de Economia, Otávio Veríssimo, o uso da ferramenta, a médio e longo prazo, vai auxiliar o Distrito Federal a ingressar no mercado de créditos de carbono. “Não se trata apenas de uma questão ambiental. O Distrito Federal quer estar na vanguarda da economia verde. A Calculadora Verde é o primeiro passo de um programa que tem três objetivos bem definidos: contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa; preservar o Cerrado; e explorar o potencial de novas receitas para os cofres do GDF”. Histórico Os estudos para elaboração da Calculadora Verde foram iniciados em 2023 pela equipe do IPEDF e por bolsistas graduados, mestres e doutores. Em maio de 2024, as atividades foram concluídas com entrega de quatro principais produtos: Síntese de evidências, Padrão de emissões das diferentes áreas do DF, Ferramenta de Cálculo: Calculadora Verde e suas Notas Metodológicas. O diretor do Depat, Werner Vieira destaca que a ferramenta tem como referência metodologias aprovadas e utilizadas pela Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (IPCC). “Mas com simplificações voltadas à maior facilidade de uso e de entrada de informações. Também foram utilizados dados da Pdad [Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios]”, acrescenta. Acesse a calculadora verde e os produtos da pesquisa no site do IPEDF Codeplan.   Fonte: https://www.ipe.df.gov.br/avaliacao-de-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa/

Sema e Unifor se reúnem para estreitar laços e articular parcerias

Foto: Divulgação Sema/CE Nesta terça-feira (10), a titular da Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), Vilma Freire, participou de reunião com a vice-reitora de Extensão e Comunidade Universitária da Universidade de Fortaleza (Unifor), Adriana Helena Moreira e com a coordenadora do Núcleo de Pesquisas das Relações, econômicas, políticas, jurídicas e ambientais na América Latina (REPJAAL), Gina Marcilio Pompeu. O encontro teve como objetivo estreitar a relação entre as duas instituições, além de discutir potenciais parcerias e convênios que fortaleçam a pauta ambiental no Estado. A secretária Vilma Freire destacou a importância do encontro. “O meio ambiente é uma pauta de todos e essa aproximação da Academia, preocupada com a educação ambiental, com os protocolos do ESG e outros temas como a energia sustentável e as mudanças climáticas, é muito benéfico para o fortalecimento das políticas ambientais no Estado do Ceará”, pontuou. A agenda também foi acompanhada pelo secretário executivo de Planejamento e Gestão Interna da Sema, Gustavo Vicentino; pela supervisora de apoio docenteda Unifor, Cremilda Moreira e pela Assessora Especial, Anne Aguiar. Foto: Divulgação Sema/CE   Fonte: https://www.sema.ce.gov.br/2024/09/10/sema-e-unifor-se-reunem-para-estreitar-lacos-e-articular-parcerias/

Brigadistas contratados pelo estado iniciam reforço no combate às queimadas em cinco municípios

Foto: Secom/AM Profissionais iniciaram trabalhos com foco de atuação no sul do Amazonas Os primeiros 85 brigadistas contratados pelo Governo do Amazonas para reforçar o trabalho de combate às queimadas no sul do Estados, já estão atuando. As equipes estão auxiliando nas ações em Apuí, Lábrea, Humaitá, Novo Aripuanã e Boca do Acre, que concentram o maior número de focos.  Cada um dos cinco municípios conta com o reforço de 17 brigadistas. “O Governo antecipou essa contratação e chamou moradores dos próprios municípios, pessoas que conhecem as áreas mais críticas das cidades e que foram capacitadas pelo Corpo de Bombeiros e estão aptas para ajudar no trabalho de combate aos incêndios”, disse o governador Wilson Lima. Para a contratação dos profissionais, o estado investiu cerca de R$ 1 milhão, por meio de um contrato entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam). Os recursos estão sendo adiantados pelo Governo do Amazonas, no âmbito do Programa Floresta em Pé, tendo o Banco de Desenvolvimento KfW como financiador e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) como agência executora. O grupo recebeu capacitação do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) no mês de junho, como parte do planejamento estratégico do governo no enfrentamento aos incêndios. Os cinco municípios são considerados prioritários para atuação, conforme o Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento e às Queimadas (PPCDQ-AM). Juntos, eles reúnem mais de 65,99% dos focos registrados em 2024. O repasse dos recursos pelo estado ocorre em decorrência da antecipação do período crítico da estiagem, segundo destaca a secretária da Sema em exercício, Raquel Said. “O adiantamento já estava previsto em casos de agravamento de uma das linhas elegíveis para o programa, de acordo com o projeto aprovado. Por isso, os primeiros brigadistas estão sendo remunerados com recursos estaduais. A expectativa é que logo mais o contingente seja ampliado”, ressaltou. Conforme o comandante-geral do CBMAM, coronel Alexandre Freitas, a contratação dos brigadistas irá apoiar diretamente o trabalho de combate aos incêndios, realizado por bombeiros militares desde o mês de junho, quando teve início a Operação Aceiro. “Esses brigadistas contratados já estão em campo atuando de forma conjunta e coordenada com nossas tropas de bombeiros nos municípios do sul do Amazonas. Esse reforço amplia a nossa capacidade operacional, combatendo mais rápido os sinistros em áreas de vegetação, evitando a propagação das chamas em larga escala”, pontuou coronel Alexandre Freitas. Os brigadistas receberão uma bolsa-auxílio durante 10 meses para atuarem junto às prefeituras e coordenados pelos bombeiros no combate aos incêndios florestais. Em outubro, a expectativa é realizar a contratação de mais 68 brigadistas para atuação nos municípios de Canutama, Maués, Manicoré e Tapauá, totalizando 153 brigadistas.   Fonte: https://www.sema.am.gov.br/brigadistas-contratados-pelo-estado-iniciam-reforco-no-combate-as-queimadas-em-cinco-municipios/

Governo de Goiás é o terceiro mais bem avaliado em meio ambiente, diz pesquisa

Foto: Divulgação Semad/GO O governo Ronaldo Caiado é o terceiro mais bem avaliado do país na gestão de políticas para o meio ambiente, atrás de Santa Catarina e do Espírito Santo. A informação é de uma pesquisa produzida pelo instituto AtlasIntel entre os dias 15 de julho e 04 de agosto de 2024, a partir de informações coletadas junto a 24,6 mil pessoas em todo o país. Consideram o Governo de Goiás ótimo ou bom no quesito ambiental 67% dos entrevistados, e outros 25% responderam “regular”. Para 29%, é “ruim ou péssimo”. “Essa pesquisa mostra que conseguimos dar um salto de qualidade na preservação do meio ambiente e no uso sustentável da terra”, afirma a secretária de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis. “Investimos em tecnologia, modernizamos nossas leis e reforçamos a equipe de servidores como nunca havia sido feito antes em Goiás. Nossa meta é a de ser referência nacional nessa área”, completa. Na sequência do ranking, aparecem (nessa ordem) Mato Grosso do Sul, Bahia, Piauí, São Paulo, Distrito Federal, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Ceará, Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Amapá, Pernambuco, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Pará, Rondônia, Maranhão, Roraima e Amazonas. A pesquisa também comparou a aprovação dos governadores em outras áreas de atuação do Estado. A gestão Caiado está em primeiro lugar em segurança pública, combate à pobreza, saúde, educação, responsabilidade fiscal e ambiente de negócios. Aparece em segundo lugar em “agricultura”, em quinto no quesito “obras públicas”, e na quarta posição em “moradia, urbanização e saneamento” e em “turismo, cultura e eventos”. No somatório de todos os indicativos, Caiado fica em 1º lugar no ranking da pesquisa AtlasIntel com 75%. O segundo colocado é Rafael Fonteles (Piauí) com 68% e o terceiro é Mauro Mendes (Mato Grosso), com 64%.   Fonte: https://goias.gov.br/meioambiente/governo-de-goias-e-o-terceiro-mais-bem-avaliado-em-meio-ambiente-diz-pesquisa/

Governo do Estado e Petrobras tornam público um dos maiores acordos de conversão de multas já realizado no país

Foto: Eudes Benício/GOVBA O Governo do Estado da Bahia e a Petrobras anunciaram publicamente nesta segunda-feira (9), um dos maiores acordos de conversão de multas ambientais já realizados no Brasil. O governador Jerônimo Rodrigues e a presidente da estatal, Magda Chambriard, se reuniram na sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro, em reunião que tratou sobre parcerias entre o estado e a empresa e também reafirmou o diálogo e a divulgação pública para o termo já firmado. O Termo de Compromisso Socioambiental de Conversão de Multas é fruto do Programa de Conversão de Multas e, neste caso, tem valor de mais de R$ 188 milhões, a serem pagos ao longo de 3 anos. Com isso, valores de multas ambientais devidos pela empresa poderão ser aplicados em financiamento para ações sócio ambientais no estado. Além de avaliar positivamente o diálogo que resultou no acordo, o governador reforçou a importância de fortalecer a parceria com a companhia para promover mais desenvolvimento na Bahia. “A Petrobras é um patrimônio nosso. Nós queremos nos colocar a disposição para ajudar nessa reconstrução. Dialogamos bastante com o Governo Federal antes dessa vinda à empresa. Nós, enquanto estado produtor de petróleo, também queremos discutir uma agenda de reinvestimento na Bahia”, frisou. O secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, explicou que as tratativas foram iniciadas ainda em 2023 e caminharam para um bom resultado para o estado. “Começamos com o pé direito. A Petrobras se colocou parceira do projeto, parceira da conversão e conseguimos, em comum acordo, celebrar esse primeiro modelo de grande monta. Investiremos em melhorias técnicas, de monitoramento, em nossa Baía de Todos os Santos e em unidades de conservação. Tudo isso para que a gente consiga ter um meio ambiente ecologicamente equilibrado”, finalizou. Do montante total do acordo, R$ 47 milhões foram destinados ao Fundo Estadual de Meio Ambiente e os demais recursos serão aplicados em projetos de cunho socioambiental na Baía de Todos-os-Santos; em saneamento ambiental; na consolidação de territórios protegidos e no fortalecimento da governança ambiental e controle social. A comitiva baiana no encontro contou com a presença dos secretários estaduais de Meio Ambiente, Eduardo Sodré; de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida; da Fazenda, Manoel Vitório e do chefe de Gabinete da Secretaria da Casa Civil, Carlos Mello. O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto e o também deputado estadual Radiovaldo Costa, também participaram da reunião. Pela Petrobras, estiveram presentes, além da presidente, diretores das áreas de Exploração e Produção, Sylvia Anjos; Assuntos Corporativos, Clarice Copetti; Processos Industriais e Produtos, William França; e os gerentes executivo de Terras e Águas Rasas, Ilton Rossetto e do Tributário, Edmilson das Neves, além do chefe de gabinete da Petrobras, Felipe Figueiredo. Foto: Eudes Benício/GOVBA   Foto: Eudes Benício/GOVBA     Fonte: https://www.ba.gov.br/meioambiente/noticia/2024-09/16661/governo-do-estado-e-petrobras-tornam-publico-um-dos-maiores-acordos-de

Uma das unidades de conservação mais preservadas do mundo e com quase 100% de território conservado, Parque Estadual Chandless celebra 20 anos

Foto: Divulgação Agência Acre Com quase 100% do seu território preservado e conservado, o Parque Estadual Chandless (PEC) celebra 20 anos de criação nesta segunda-feira, 2. O local se destaca como uma das unidades de conservação (UC) mais preservadas do mundo e é gerido pela Secretaria do Meio Ambiente do Acre (Sema), com apoio financeiro do programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa). Com quase 100% do seu território preservado e conservado, Parque Estadual Chandless (PEC) celebra 20 anos de criação. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema Impressionante por sua imponência e riqueza natural, o PEC está localizado entre os municípios de Manoel Urbano, Sena Madureira e Santa Rosa do Purus. A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, explica que 99,9% do território que compõe o parque é de área conservada e que, no foco de atuação da gestão, está um olhar especial para as pessoas que moram na unidade, com o uso sustentável dos recursos naturais. “As práticas econômicas dos ribeirinhos que vivem no interior da unidade são menores, quando comparadas a realidades do entorno da UC, um dado que nos mostra que é possível integrar a sustentabilidade com o desenvolvimento das comunidades”, afirma. No total, 99,9% do território que compõe o parque é de área conservada. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema Criado em 2 de setembro de 2004 pelo decreto nº 10.670, o PEC é a maior unidade de conservação de gestão estadual e a única da categoria de proteção integral. São mais de 690 mil hectares de área protegida, o equivalente a 4% de todo o território acreano. Sua principal característica são as florestas abertas com bambu. “O objetivo da criação desta unidade foi fazer a conservação de bambus endêmicos e toda a natureza a eles associada. Hoje em dia, o trabalho de gestão tem focado muito na questão da implementação dos termos de compromisso, instrumentos de gestão que visam compatibilizar o direito das pessoas que moram na UC, que não permite ocupação permanente, com o uso sustentável dos recursos naturais e no envolvimento da comunidade nas ações de gestão”, afirma Flávia Dinah Rodrigues, gestora do parque. Nascida e criada no Chandless, Rosilene de Souza vive no parque com sua família. Foto: Alexandre Cruz-Nororonha/Sema “Nosso quintal é a natureza”, diz moradora Lar de 22 famílias ribeirinhas e de 79 pessoas que vivem da caça, pesca e agricultura de subsistência, a reserva ambiental guarda uma das maiores biodiversidades da Amazônia, um patrimônio genético com a presença de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Em meio a esse cenário de natureza exuberante, vive a família da Rosilene de Souza. Nascida e criada no Chandless, ela compartilha sua experiência de como é viver em uma das áreas mais isoladas da região amazônica. “Nosso quintal é a natureza. Levamos uma vida saudável e, no verão, aproveitamos para tomar banho de rio. Na cidade, meus filhos não teriam o mesmo espaço para brincar e subir em árvores, pois a cidade é muito mais perigosa. Aqui, eles se sentem à vontade e levam uma vida boa”, reflete. Rosilene e nove irmãos foram criados no Chandless. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema Rosilene conta que, para chegar até a casa de sua família, é necessário percorrer cerca de 12 horas de barco, saindo de Manoel Urbano, indo pelo Rio Purus e depois pelo Rio Chandless, que empresta o seu nome ao parque. A moradora fala, com orgulho, que seus filhos são a quarta geração da família na região. “Meus pais também nasceram e criaram seus dez filhos aqui. Não pretendo sair do Chandless, há melhorias para serem feitas, mas isso é um trabalho de união entre o governo e a gente, o que já está sendo construído com a gestão”, complementa. Gavião-real, maior ave de rapina encontrada no Brasil, habita o Chandless. Foto: André Dib Refúgio de biodiversidade O Parque Estadual Chandless é um verdadeiro santuário para a vida selvagem e abriga uma das florestas mais diversificadas da Amazônia Ocidental. Dados do plano de manejo indicam a presença de mais de 1.300 espécies, incluindo mais de 400 espécies de aves, 47 de mamíferos e uma vasta gama de insetos e plantas. Entre os mamíferos, o parque é lar de espécies emblemáticas como a onça-pintada, o tamanduá-bandeira e o macaco-prego. A avifauna inclui aves raras e ameaçadas, como o gavião-real, maior ave de rapina encontrada no Brasil, e o jacamim-de-cara-branca. Também se destaca a presença de 482 tipos de lepidópteros – ordem de insetos que inclui as borboletas e mariposas. No Parque Estadual Chandless, há uma rica biodiversidade, Foto: Marcos Vicentti/Secom Os rios e igarapés do parque sustentam uma rica diversidade aquática, com 71 espécies de peixes, 63 de anfíbios e 40 de répteis. Além disso, existem várias espécies de insetos aquáticos, que já foram objeto de estudos científicos, evidenciando a importância da região para a pesquisa e a conservação. O ecoturismo também tem ganhado destaque, com a observação de aves, atraindo especialistas e entusiastas de todo o mundo em busca de aves raras e endêmicas. “Atualmente, temos implementado o programa Monitora, que consiste no monitoramento participativo da biodiversidade. Desde 2018 executamos coleta de dados por parte da comunidade e realizamos análise de informações, elaboradas por especialistas, relacionadas às aves, mamíferos e borboletas. Também contamos com um programa de pesquisa avançado, com muitos estudos já realizadas por discentes da Ufac [Universidade Federal do Acre], do Inpa [Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia] e de outras universidades do Brasil”, ressalta a secretária Julie Messias. Encontro com o passado Franciele se surpreendeu ao ver sua imagem, ainda bebê, registrada em 2006 pelo fotógrafo Marcos Vicentti. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema Durante uma expedição ao Chandless realizada em junho de 2024, o repórter fotográfico Marcos Vicentti promoveu, entre os moradores do local, um encontro com o passado e um resgate de memórias afetivas por meio de suas fotografias. Vicentti levou na bagagem registros feitos em 2006, durante sua primeira ida ao parque e, chegando lá, visitou alguns personagens que havia fotografado anteriormente. Após 18 anos, o reencontro trouxe de volta a possibilidade de os moradores relembrarem afetos. Antônia, uma das pessoas fotografadas, emocionou-se ao rever a foto da mãe, já falecida. E a jovem Franciele guardou como recordação a imagem dela ainda bebê, no colo da mãe. Quem também se surpreendeu com os registros foi seu Mizael, que quase não se reconheceu na antiga foto. “Antes de retornar ao Chandless, revisitei meus arquivos e resolvi levar em mãos os registros antigos realizados. Acredito que o fotógrafo é um guardião de memórias, e foi assim que eu me senti quando entreguei aquelas fotografias e pude proporcionar, para algumas pessoas, um olhar sobre suas vidas e a emoção de relembrar afetos que já se foram”, contou Vicentti. Repórter fotográfico Marcos Vicentti levou registros feitos havia 18 anos para famílias que moram no Chandless. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema Futuro sustentável Os 20 anos do Parque Estadual Chandless celebram não apenas a preservação, mas também o avanço da gestão ambiental no Acre. O parque é um exemplo de como a conservação, a preservação da biodiversidade e a integração com as comunidades locais podem coexistir e devem prosperar. Dados do plano de manejo indicam a presença de mais de 1.300 espécies. Foto: Marcos Vicentti/Secom Para a gestora da Sema, o desafio contínuo é equilibrar proteção ambiental com o desenvolvimento da comunidade local. “O Chandless é um modelo de sucesso na conservação e preservação da Amazônia. Com uma gestão dedicada, pesquisas contínuas e um compromisso renovado com a comunidade local, o parque está preparado para enfrentar os desafios futuros e continuar a brilhar, como referência mundial de desenvolvimento sustentável”, observa a secretária. Parque Estadual Chandless é lar de 22 famílias. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema A parceria da gestão integrada do parque, entre o governo e o programa Arpa tem gerado cada vez mais benfeitorias ao PEC. Criado em 2002, por meio de um inovador arranjo entre governo federal, órgãos estaduais, instituições privadas e a sociedade civil, o Arpa tem por objetivo promover a conservação e proteção permanente de 60 milhões de hectares ou 15% da Amazônia brasileira, sendo considerado o maior programa de conservação de florestas tropicais do mundo.   Fonte: https://agencia.ac.gov.br/uma-das-unidades-de-conservacao-mais-preservadas-do-mundo-e-com-quase-100-de-territorio-conservado-parque-estadual-chandless-celebra-20-anos/

Sema promove Oficina de Revisão da Metodologia do Programa Água Doce com presença do MIDR

Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA A Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), por meio da Diretoria de Educação Ambiental para Sustentabilidade (DIEAS), capacita a partir desta quarta-feira (28) a primeira turma da Oficina de Revisão da Metodologia do Programa Água Doce Bahia (PAD Bahia), por meio do Programa Formar. A formação acontece até a próxima sexta-feira (30), na Universidade Corporativa do Serviço Público (UCS/SAEB), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. A oficina conta com a participação de representantes de diversas instituições como o Governo Federal, através do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB), a Bahia Pesca e a Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS). Além das coordenações estaduais do Programa Água Doce dos estados de Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Paraíba. Representando o MIDR, o coordenador nacional do Programa Água Doce, Wellington Sandrelly, declarou que por muitas vezes, a Bahia foi um parceiro de grande importância para o ministério nas questões relacionadas à gestão das águas. “A oficina é importante porque em 20 anos muda muita coisa, muda a legislação, muda a tecnologia, e a gente tem que mudar e aperfeiçoar também. E a gente tem que se aperfeiçoar porque o PAD não é só a obra, mas o começo do desenvolvimento social das regiões beneficiadas.”, disse. A diretora de Educação Ambiental da Secretaria, Kitty Tavares, destacou algumas das ações executadas pela Sema como o próprio Programa Formar, existente desde o ano de 2012, além do Programa de Gestão Ambiental Compartilhada (GAC) e a Política Estadual de Educação Ambiental (PEEA), que recentemente iniciou o processo desenvolvimento do Diagnóstico de Educação Ambiental e do Sistema de Educação Ambiental. “A gente faz a prática do exercício da transversalidade, e essa oportunidade de trabalhar essa oficina, via Programa Formar, permite com que a gente esteja sempre dialogando e essas ações, essa efetivação de trabalhar as metodologias, de ações participativas, de dialogar com as comunidades e identificar os indicadores é bem interessante.”, disse a diretora. A coordenadora do PAD Bahia e técnica da Sema, Luciana Santa Rita, afirma que a realização da oficina atende as necessidades de atualização da metodologia, permitindo a revisão e o aprimoramento das estratégias e técnicas utilizadas na gestão dos sistemas. “A gente começou essas tratativas com os coordenadores, falando que a gente precisava olhar de novo para metodologia, temos mais de dez anos de programa e a gente precisava olhar a metodologia para ver o que está bom, o que pode ser pensado, o que pode ser melhorado. A gente faz esse momento para começar essa construção, não de algo novo, mas de um aperfeiçoamento de algo de que já é bom.”, completa a coordenadora. A realização desta capacitação marca a continuidade de uma série de iniciativas voltadas para o fortalecimento da gestão local e a promoção de ações sustentáveis em comunidades rurais. Anteriormente, a Sema já havia promovido o Curso de Metodologias Participativas para o Desenvolvimento de Comunidades, em setembro de 2023, e a Oficina de Elaboração de Estratégias para a Gestão Local dos Sistemas PAD, em abril de 2024. Ambas as atividades foram desenhadas para aprimorar a articulação institucional, a mobilização social e a difusão de conhecimentos técnicos no âmbito do PAD. Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA   Foto: Matheus Lemos/ASCOM SEMA     Fonte: https://www.ba.gov.br/meioambiente/noticia/2024-08/16640/sema-promove-oficina-de-revisao-da-metodologia-do-programa-agua-doce-com

Grupo de Trabalho de Fauna completa dez anos contribuindo com a preservação ambiental

A fauna desempenha um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas, sendo responsável por diversos serviços ambientais. Hoje, 26 de agosto, marca o décimo aniversário do Grupo de Trabalho de Fauna (GTF), coordenado pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) por meio da Diretoria de Sustentabilidade e Conservação (DISUC). Criado em 2014, o GTF surgiu inicialmente com a participação de coordenações e diretorias do Inema, em resposta à Lei Complementar nº 140/2011, que conferiu aos estados novas responsabilidades relacionadas à fauna. O grupo foi estabelecido com o objetivo de desenvolver normas, procedimentos e projetos destinados à gestão e proteção da fauna silvestre. A importância do GTF reside na promoção de uma troca contínua de experiências e na superação das dificuldades enfrentadas pelos diferentes setores envolvidos com a fauna. Vinícius Dantas, coordenador de Gestão de Fauna (CGFAU) e titular do GTF pela DISUC, ressalta a relevância do grupo para o Inema, destacando que ele proporciona um espaço dedicado exclusivamente à fauna dentro da instituição. Isso permite que todas as diretorias, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), trabalhem de forma integrada. "Esse grupo possibilita a discussão de questões sensíveis para a instituição e para o estado da Bahia em áreas como regulação, fiscalização, sustentabilidade e biodiversidade. Assim, garantimos que, ao tratar de temas relacionados à fauna, estamos contemplando a pluralidade que o Inema representa", afirma Dantas. Além do Inema, a inclusão da Sema no GTF foi um passo importante para a ampliação das soluções oferecidas às diversas demandas da fauna no estado. "Considerando a complexidade da Bahia, com três biomas distintos, vasto território e extensa costa, é essencial que a instituição se dedique com atenção a todas as questões relacionadas à fauna. O GTF simboliza o compromisso de proteger as espécies ameaçadas ou vitimadas no estado", acrescenta Vinícius. Inicialmente vinculado às Diretorias de Fiscalização (DIFIS), Biodiversidade, Unidades de Conservação e Coordenação de Unidades Regionais (CGDIS), o GTF passou por uma reformulação para incluir a Sema, em resposta à necessidade de publicação de legislações específicas para a fauna, responsabilidade desta secretaria. Marianna Pinho, especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos e suplente do GTF pela DISUC, explica que atualmente o grupo conta com a participação da DISUC, além das Diretorias de Fiscalização, Regulação (DIRRE) e Geral (DIREG). "O GTF é responsável por elaborar programas, projetos, normas e procedimentos. Temos um plano de trabalho com metas estabelecidas para este ano", reitera Marianna. Ações de fiscalização e combate a crimes contra a fauna Tatiana Dias, especialista em Meio Ambiente e titular do GTF pela DIFIS, destaca a importância da presença da Diretoria de Fiscalização no grupo. "A DIFIS atua de forma preventiva e repressiva, combatendo infrações como o tráfico de animais silvestres, maus-tratos e manutenção irregular em cativeiro, além de fiscalizar empreendimentos e obras que possam impactar a fauna. A fiscalização é uma etapa crucial do processo de Gestão Pública da Fauna, onde se avaliam e corrigem condutas que não garantem a proteção integral dos animais", explica. Políticas públicas e conservação Thiago Nilo, biólogo e titular do GTF pela Superintendência de Inovação e Desenvolvimento Ambiental (SIDA) da Sema, sublinha o papel essencial da secretaria na formulação e monitoramento de políticas públicas voltadas à conservação da fauna. "As políticas da Sema visam a preservação de espécies, criação de áreas de proteção ambiental e monitoramento contínuo da biodiversidade. Essas ações são fundamentais para garantir a integridade dos habitats naturais e a proteção das espécies ameaçadas, assegurando a sustentabilidade da fauna no estado", enfatiza Nilo. Dada a natureza transversal da questão da fauna, o GTF conta com a DIRRE para a emissão de atos autorizativos e com a DIFIS para o combate a crimes contra a fauna. As unidades  regionais, junto com os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e áreas de soltura, também desempenham um papel crucial na fiscalização e manejo da fauna. Juntos, esses esforços estabeleceram as diretrizes para a gestão da fauna no estado da Bahia.   Fonte: https://www.ba.gov.br/meioambiente/noticia/2024-08/16637/grupo-de-trabalho-de-fauna-completa-dez-anos-contribuindo-com-preservacao

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