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Programa “Combustível do Futuro” deve promover salto no desenvolvimento do setor de bioenergia em MS

Foto: Divulgação Semadesc/MS O programa “Combustível do Futuro” vai beneficiar diretamente o desenvolvimento da cadeia produtiva de bioenergia em Mato Grosso do Sul, consolidando o setor no Estado como um dos maiores do país. A avaliação é do secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). O programa, do governo federal, é considerado o maior esforço de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do mundo, posicionando o Brasil como uma potência global no uso de biocombustíveis e tecnologias limpas. O lançamento foi realizado em 8 de outubro de 2024, o com a sanção do PL 528/2020. De acordo com o titular da Semadesc, Mato Grosso do Sul, que já tem uma sólida base produtiva no setor de bioenergia, se beneficia diretamente desse avanço. “Nosso Estado se alinha perfeitamente com as diretrizes do programa. Esta é uma iniciativa extremamente relevante. O Mato Grosso do Sul já tem se posicionado fortemente em uma linha estratégica de desenvolvimento da cadeia de bioenergia, incluindo o biocombustível e a agroindustrialização. Com este programa, damos um salto ainda maior no desenvolvimento sustentável”, comentou. Com o Programa “Combustível do Futuro”, Mato Grosso do Sul tem a oportunidade de ampliar suas cadeias de produção de biocombustíveis, como etanol e biodiesel. O Estado é hoje um dos maiores produtores de etanol de milho e de cana no Brasil, e a perspectiva é que essa produção cresça ainda mais. “Nós somos grandes produtores de etanol, e dentro dessa linha, o programa traz uma estrutura que reforça a competitividade da nossa produção. Essa iniciativa proporciona ao estado novas oportunidades para agregar valor ao biodiesel e ao etanol, expandindo significativamente a indústria de biocombustível”, destacou o secretário. A produção de biometano também é um ponto forte na estratégia de descarbonização sul-mato-grossense. “Mato Grosso do Sul já está avançando em vários projetos de produção de biometano a partir de vinhaça e bagaço, substituindo o uso de diesel. Temos grandes projetos de biometano, e essa lei acelera ainda mais o desenvolvimento dessa cadeia. O biometano entra no Programa Nacional de Biometano, que incentiva sua produção e comercialização, e é uma das chaves para a descarbonização do transporte pesado no Brasil”, afirmou. O SAF (Combustível Sustentável de Aviação) é outra linha estratégica fomentada pelo Governo do Estado, que já está em tratativas com players do setor para iniciar a produção local. “O programa do governo federal traz metas ambiciosas de descarbonização do setor aéreo. O SAF é o vetor de descarbonização do setor de aviação civil, que hoje tem emissões extremamente significativas. Com o programa, o Brasil tem uma meta de substituir 1% do combustível de aviação por SAF até 2027, e 10% até 2037. O Mato Grosso do Sul está bem posicionado para entrar nessa corrida, com o potencial de se tornar um grande produtor”, disse Verruck. Outro destaque é o Diesel Verde, que assim como o SAF, é produzido a partir de matérias-primas renováveis, como gorduras vegetais e animais, etanol e resíduos. “O Diesel Verde tem um papel crucial para reduzir a dependência do diesel fóssil. O Mato Grosso do Sul, com sua forte base no agronegócio, tem tudo para se beneficiar dessa transição para combustíveis de baixa emissão de carbono”, comentou o secretário. Fomento à inovação é oportunidade para MS A inovação tecnológica também é uma peça central do Programa “Combustível do Futuro”. A regulamentação da Captura e Estocagem Geológica de Carbono (CCS) foi incluída na nova legislação, e o Mato Grosso do Sul já está avançando nesse campo. “Nós temos empresas em fase de prospecção no estado para implementação de projetos de captura e estocagem de carbono no subsolo. Isso não só reduz as emissões de gases de efeito estufa, mas também oferece uma nova fronteira para o desenvolvimento tecnológico no estado”, explica Jaime Verruck. Na avaliação do titular da Semadesc, o Programa “Combustível do Futuro” vai além da descarbonização; ele é uma oportunidade para o Mato Grosso do Sul se consolidar como um dos maiores polos de inovação em bioenergia do Brasil. “O programa estabelece uma base regulatória sólida que vai acelerar o desenvolvimento da cadeia de biocombustíveis no nosso estado. Ele nos permite expandir ainda mais nossas atividades na produção de etanol, biodiesel, biometano, e agora, combustíveis sustentáveis para a aviação e diesel verde. Essa lei nos dá a base de regulação que precisávamos para continuar avançando. Temos grandes oportunidades para desenvolver ainda mais o setor de biocombustíveis e fortalecer nossa economia, sempre com foco na sustentabilidade e na inovação”, finalizou Jaime Verruck.   Fonte: https://www.semadesc.ms.gov.br/programa-combustivel-do-futuro-deve-promover-salto-no-desenvolvimento-do-setor-de-bioenergia-em-ms/

Iema apresenta projeto de preservação dos rios em oficina de Minas Gerais

Foto: Divulgação Iema/ES O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) participou, na última semana, da 1ª Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental, realizada em Minas Gerais. O evento reuniu comitês hidrográficos de diversas regiões do Rio Doce e teve como um dos grandes destaques a apresentação do novo projeto do Iema: "Preservando Nossos Rios". Inspirado no programa capixaba “Preservando o Nosso Quintal”, o projeto "Preservando Nossos Rios" surge com os objetivos de fortalecer a educação ambiental e conscientizar comunidades locais sobre a importância da preservação dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas capixabas. A iniciativa surge também como uma resposta ao desastre ambiental na bacia do Rio Doce, buscando promover a sustentabilidade e incentivar boas práticas de preservação entre os estados do Espírito Santo e Minas Gerais. A gerente de Educação Ambiental do Iema, Anna Tristão, destacou a importância do projeto, afirmando que ele será um marco na disseminação da educação ambiental nos territórios capixaba e mineiro. "Nossa participação na oficina foi essencial para fortalecer a integração entre os estados e para promover o cuidado com nossos rios", salientou.   Fonte: https://iema.es.gov.br/Not%C3%ADcia/iema-apresenta-projeto-de-preservacao-dos-rios-em-oficina-de-minas-gerais

Inteligência artificial auxilia na preservação contra incêndios florestais no DF

Com a ajuda de inteligência artificial, GDF investe em tecnologias para preservar áreas do Cerrado, bioma com a maior biodiversidade do mundo | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Tecnologia é a grande aliada na identificação precoce de queimadas no Cerrado, bioma com a maior biodiversidade do mundo; capital é pioneira no investimento em métodos modernos de monitoramento Pioneiro no monitoramento e prevenção de incêndios florestais no Cerrado por meio da inteligência artificial (IA), o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em tecnologias para preservar áreas do bioma com a maior biodiversidade do mundo. A parceria com pesquisadores resultou na criação de um sistema de reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ativo ou fumaça. “Com o investimento do Fundo de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal [FAPDF], estamos aplicando tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho essencial do nosso Corpo de Bombeiros. O Governo do Distrito Federal está comprometido com a preservação do Cerrado, incentivando pesquisas que resultam em avanços contínuos e significativos para a nossa população”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Um trabalho que antes era realizado apenas por imagens de satélite e rondas presenciais hoje conta com o reforço da tecnologia para evitar grandes incêndios nas áreas de Cerrado do DF. De acordo com a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Carolina Schubart, é muito mais benéfico para o estado investir em tecnologias de prevenção. “Um incêndio de grande proporção gera um gasto enorme para os cofres públicos, porque é necessário deslocar equipes, aeronaves e combustível, sem contar a fauna e flora afetadas; não há dinheiro capaz de comprar uma área recuperada de Cerrado após ser atingida por fogo. O benefício que nos traz essa tecnologia é muito maior do que o investimento necessário para erradicar um incêndio. Não tem preço preservar o nosso bioma”, defende Carolina Schubart. Ao todo, são quatro câmeras instaladas em um ponto estratégico da Torre de TV Digital que monitoram as regiões administrativas 24 horas por dia, em um raio de até 25 km. Ao identificar um possível sinal de fumaça, as imagens reproduzidas são interpretadas pela inteligência artificial, que detecta se pode ser um princípio de incêndio florestal. “A IA precisa de uma série de dados para que atenda às nossas necessidades. Precisamos criar um conjunto de dataset [bases de dados específicas que servem de amostras para treinamentos de algoritmos de inteligência artificial] para a tecnologia aprender. Depois de chegarmos a um grau aceitável de previsão, começamos a utilizar o sistema”, explica a coordenadora do projeto Sem Fogo-DF e professora do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), Priscila Solis Barreto. Tudo começou após uma roda de conversas entre amigos e pesquisadores que fazem parte da Associação Giga Candanga — instituição científica, tecnológica e de inovação sem fins lucrativos que integra a equipe idealizadora do projeto. A parceria entre o GDF, a Universidade de Brasília (UnB) e a associação resultou no projeto Sem Fogo-DF. A iniciativa, que teve financiamento de R$ 700 mil da FAPDF, foi aprovada em 2021. Ao longo de 2022, a equipe se dedicou a tirar o projeto do papel e, em 2023, foi criado o primeiro protótipo para ser usado na estiagem. Os desafios encontrados, oriundos das características do Cerrado, fizeram com que a equipe de pesquisadores implantasse uma nova camada de interpretação por meio da inteligência artificial. “Há muita poeira que pode ser confundida com fumaça. Além disso, temos neblina, nuvens baixas e um solo que dá um reflexo muito forte podendo confundir também, gerando uma interpretação equivocada”, afirmou Priscila Solis. Os chamados falsos-positivos para incêndios foram reduzidos com mais uma etapa de verificação das imagens. “Primeiro, são feitas a identificação e a detecção do fogo. Após uma análise, as câmeras dão um zoom no ponto identificado para interpretar com mais precisão. Se de fato for fumaça, a tecnologia realiza uma classificação de risco, que envia todas as informações para o painel do sistema, ao qual o CBMDF tem acesso, para dar andamento às ações de combate”, completa. Hoje, os pesquisadores calculam que apenas 4% dos chamados são identificados como falsos-positivos, o que classifica a iniciativa como um projeto pioneiro de sucesso. “Por dia, nós verificamos que há muitos sinistros nessa época do ano. Esse modelo que estamos desenvolvendo é inédito porque a gente trabalha com detecção precoce de incêndio florestal por meio da inteligência artificial em uma região onde não existia base de dados, que é o Cerrado”, conclui a pesquisadora Priscila. A expectativa é que o projeto seja expandido, ainda neste ano, para a região Norte do Distrito Federal. Segundo a coordenadora da Sema, Carolina Schubart, a pasta aguarda por financiamento para dar continuidade às atividades e ampliar o monitoramento. “Essa é uma tecnologia muito bem aceita e, por isso, demonstramos interesse em instalar mais câmeras na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina, que é uma unidade de conservação própria do DF e de relevante importância pelo papel ambiental que desempenha”, anuncia. Preservação do Cerrado O reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ativo ou fumaça preserva uma maior área do Cerrado — bioma comumente afetado pelo fogo durante a estiagem —, uma vez que evita que esses focos evoluam para incêndios de grandes proporções. Os resultados do monitoramento capturados pela tecnologia são simultaneamente compartilhados com o CBMDF, que conta com uma sala de gestão ambiental e três militares à disposição 24 horas por dia, responsáveis por analisar as imagens e fazer a gestão da ocorrência. O rápido tempo de resposta das equipes da corporação também são responsáveis por impedir o alastramento das chamas. O reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ativo ou fumaça preserva uma maior área do Cerrado, uma vez que evita que esses focos evoluam para incêndios de grandes proporções | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Essa tecnologia otimiza bastante o nosso trabalho. Antes, nós fazíamos rondas pelo DF em busca de incêndios. Hoje, esse trabalho continua, mas as câmeras nos mostram em tempo real os possíveis focos. Dependendo do nível, se tiver com muita fumaça, nós empenhamos uma equipe imediatamente até o local, principalmente se for em uma área de preservação ambiental”, conta o tenente Ramon Alves, do Grupamento de Proteção Ambiental do CBMDF. “As ocorrências chegam muito mais rápido porque elas são identificadas precocemente. A velocidade com que a gente recebe possíveis focos incide em uma maior área preservada de Cerrado, porque a nossa atuação efetiva impede que o fogo se alastre e queime mais áreas de preservação”, acrescenta o militar. Operação Verde Vivo De abril até outubro de todo ano, inicia-se a operação Verde Vivo. Coordenada pelo CBMDF desde 1999, o programa consiste no reforço das ações da corporação no sentido de conscientizar, prevenir e combater as queimadas florestais, visando à proteção do meio ambiente, dos animais e da população. Para a iniciativa, participam 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. “A velocidade com que a gente recebe possíveis focos incide em uma maior área preservada de Cerrado, porque a nossa atuação efetiva impede que o fogo se alastre e queime mais áreas de preservação”, afirma o tenente Ramon Alves, do CBMDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O DF dispõe de mais de 1.200 militares especialistas em combate de incêndios florestais que foram submetidos a treinamentos. Tais capacitações colocam o DF como referência no assunto, de acordo com o tenente Ramon: “Todo ano, é realizado o curso para formar militares especialistas nessa atuação. É um dos mais procurados da corporação, o que torna o DF referência na área de prevenção e combate a incêndios. Neste ano, foram 41 egressos”. Entre maio e julho deste ano, a Operação Verde Vivo já contabilizou 3.368 ocorrências relacionadas a incêndios florestais. “Esse número está dentro de uma média esperada por nós. Já houve anos com mais de 10 mil ocorrências durante a temporada, então, para 2024 estamos dentro da normalidade até o momento”, explica o tenente Ramon. Tecnologia é a grande aliada na identificação precoce de queimadas no Cerrado, bioma com a maior biodiversidade do mundo; capital é pioneira no investimento em métodos modernos de monitoramento - Foto: Divulgação Sema/DF   Fonte: https://www.sema.df.gov.br/inteligencia-artificial-auxilia-na-preservacao-contra-incendios-florestais-no-df/

Governo do Tocantins destaca resultados, medidas e desafios ambientais na reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas em Pucallpa, Peru

Secretário Marcello Lelis afirmou que o foco da gestão ambiental do Tocantins se concentra em três pontos e ressaltou a preparação do projeto de restauração florestal - Foto: Foto Divulgação No evento global, o Estado pontuou a redução 15,8% do desmatamento ilegal comparado ao ano anterior, projetos de restauração florestal, planos em debate e desafios ambientais com foco na adaptação climática e controle de queimadas O Governo do Tocantins, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) participa nesta sexta-feira, 11, do último dia de encontro de governadores e líderes de diversos países na 14ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF), realizada em Pucallpa, Peru. Representando o Tocantins, o secretário de Estado, Marcello Lelis e a superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais, Marli Santos, participaram do evento global se reunindo às demais autoridades em atividades de campo e agendas de debates das estratégias de adaptação e mitigação das mudanças climáticas e de promoção da sustentabilidade. Na abertura do painel de apresentação do Tocantins, o Marcello Lelis transmitiu os cumprimentos do governador do Estado, Wanderlei Barbosa, aos membros do GCF. Em seguida, o secretário destacou dois grandes desafios enfrentados pelo Tocantins: a redução do desmatamento ilegal e o controle das queimadas. Em relação ao primeiro, o secretário Marcello Lelis mencionou medidas e o resultado alcançado enfatizando que, “nos últimos cinco meses, o estado conseguiu uma redução de 15,8% no desmatamento em comparação ao mesmo período do ano anterior, fruto de um pacto assinado com o setor produtivo visando o desmatamento ilegal zero”. Sobre o controle das queimadas, Lelis relatou que o estado viveu um dos piores anos da série histórica em relação ao fogo, ao ressaltar que, “estamos saindo dessa crise com a chegada das chuvas e a certeza de que precisamos de um plano de adaptação às mudanças climáticas, em especial, para o próximo ano, com ênfase para a questão do fogo, esse é um foco prioritário”.  Lelis também mencionou o acordo assinado entre o Tocantins e a empresa suíça Mercuria, que transacionou créditos de carbono passados e futuros do Estado. O acordo está em fase de pré-investimento, e a expectativa é que em breve o projeto seja submetido ao padrão internacional Art Trees, com potencial para atrair novos investimentos. Marcello Lelis concluiu afirmando que, “nosso foco se concentra em três pontos, nós precisamos de um plano estadual de restauração, que estamos discutindo com alguns organismos e com uma conservação internacional; precisamos de um plano estadual de bioeconomia, estamos discutindo com o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento], mas são discussões, a gente precisa de apoio nesse sentido; e, como disse, o plano estadual de adaptação às mudanças climáticas, com foco inicial no combate ao fogo, dando ênfase ao comando e controle das queimadas ilegais”. Visita técnica No primeiro dia do evento, a comitiva tocantinense participou de uma visita técnica a um projeto de restauração florestal no Peru que já recuperou 25 mil hectares de áreas degradadas ao longo de 18 anos. O projeto envolve o plantio de árvores em regiões devastadas, com foco na regeneração de pastagens e florestas. "Essa experiência no Peru foi extraordinária. Estamos aprendendo muito com as iniciativas locais e nos preparando para aplicar essas lições em nosso Estado. Em breve o nosso governador Wanderlei Barbosa vai lançar um projeto de restauração florestal no Tocantins, além do trabalho feito pela Diretoria de Recursos Hídricos, que neste ano e no ano que vem [2025], vão restaurar 200 hectares em volta das nascentes e áreas de preservação permanente do Estado", afirmou Lelis. Segundo a superintendente Marli Santos, o modelo de reflorestamento visitado pode ser aplicado no Tocantins, para gerar créditos de carbono e produtos sustentáveis. “Estamos ouvindo aqui os depoimentos e percebendo que há a possibilidade de trabalharmos com espécies que vão gerar créditos de carbono e espécies que vão gerar a produção de madeira. A experiência que estamos vendo aqui está trabalhando 25 mil hectares e que já tem mais de 18 anos de implantação”, avaliou a superintendente Marli Santos. GCF em Pucallpa, Peru A comitiva do Tocantins optou no primeiro dia, pela visita ao projeto de restauração florestal, entre outras visitas técnicas e atividades disponíveis. O evento inclui reuniões bilaterais com representantes de outros estados e países, nas quais o Tocantins teve a oportunidade de compartilhar suas práticas e buscar novas parcerias. A participação no GCF reafirma o compromisso do estado com a sustentabilidade, enfrentamento e adaptação às mudanças climáticas. Superintendente Marli Santos disse que o modelo de reflorestamento visitado pode ser aplicado no Tocantins, para gerar créditos de carbono e produtos sustentáveis - Foto Divulgação   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/governo-do-tocantins-destaca-resultados-medidas-e-desafios-ambientais-na-reuniao-da-forca-tarefa-dos-governadores-para-o-clima-e-florestas-em-pucallpa-peru/ay6ij3rrnrn

Cinco comitês de bacias se reúnem nos próximos dias para discutir gestão da água

Gestão da água: Paraná terá cinco reuniões técnicas de CBHs nos próximos dias Foto: Denis Ferreira Netto - Sedest/PR Cinco Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) – Rio Piquiri e Paraná 2, Rio Tibagi, Bacia Litorânea, Rio Jordão e Alto Ivaí – vão se reunir nos próximos dias para discutir temas relacionados à gestão da água no Estado. Quatro das reuniões serão remotas, com transmissão pelo Youtube, enquanto a reunião do Comitê do Rio Tibagi ocorrerá de forma presencial, em Londrina, na região Norte. Os encontros estão previstos no plano de trabalho da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do Instituto Água e Terra (IAT), órgão executivo gestor do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, que desempenha o papel de agência de água dentro dos comitês, com apoio técnico e financeiro. Os CBHs são órgãos colegiados com atribuições normativas, deliberativas e consultivas, vinculados ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH/PR, e têm o objetivo de contribuir para a aplicação da Política Estadual de Recursos Hídricos na sua área de atuação a fim de garantir o controle social da gestão das águas, conforme estabelecido pela Lei Estadual nº 12.726/1999 e Decreto Estadual nº 9.130/2010. RIO PIQUIRI E PARANÁ 2 – A 10ª reunião ordinária do CBH do Rio Piquiri e Paraná 2 ocorre na terça-feira (15) e terá como pauta, entre outros itens, discussões sobre os usos múltiplos na sub-bacia do Ribeirão Hong Kong, em Nova Aurora, na região Oeste, e a aprovação do plano de trabalho de 2025. A reunião será às 9h e pode ser acompanhada neste LINK. O Comitê do Rio Piquiri e Paraná 2 contempla uma área de total de 27.229,41 km², com abrangência de 73 municípios, incluindo Cianorte, na região Noroeste do Estado, Cascavel, no Oeste, e Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná. RIO TIBAGI – Na quarta-feira (16) acontece a 42ª reunião ordinária do CBH do Rio Tibagi. A pauta inclui a discussão e revisão do regimento interno do comitê conforme determinação do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná. O encontro será às 13h30, de forma presencial, na sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) em Londrina, no km 375 da Rodovia Celso Garcia Cid. Além de Londrina, o Comitê do Rio Tibagi integra outros 53 municípios, incluindo Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, Castro, nos Campos Gerais, e Apucarana, no Vale do Ivaí. A área total de abrangência é de 24.711 km². BACIA LITORÂNEA – O CBH da Bacia Litorânea terá a 8ª Reunião Extraordinária na quinta-feira (17). O encontro discutirá a aprovação do termo de referência para contratação de plano de bacia e os resultados da expedição pela bacia litorânea. A reunião será às 14h, com transmissão por este LINK. O CBH da Bacia Litorânea abrange 11 municípios, incluindo Matinhos e Guaratuba, no Litoral, e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. RIO JORDÃO – A 2ª Reunião Ordinária do CBH Rio Jordão será na sexta-feira (18). Entre os itens da pauta estão apresentações de estudos na área abrangida pelo comitê e uma deliberação oficializando a identidade visual do órgão. O encontro será às 9h e a população pode acompanhar a discussão neste LINK. O Comitê do Rio Jordão abrange seis municípios: Guarapuava, Candói, Foz do Jordão, Reserva do Iguaçu, Pinhão e Inácio Martins. ALTO IVAÍ – Por fim, na segunda-feira (21), acontece a 9ª Reunião Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Ivaí. No encontro serão apresentados o termo de referência para contratação do plano de bacia e o regimento interno do comitê. Será uma discussão online com início às 9h, disponível neste LINK. O CBH Alto Ivaí abrange municípios como Pitanga, na região Central, Bom Sucesso, no Sudoeste, e Maringá, no Noroeste.     Fonte: https://www.iat.pr.gov.br/Noticia/Cinco-comites-de-bacias-se-reunem-nos-proximos-dias-para-discutir-gestao-da-agua

Sema realiza mobilização nas Unidades Regionais para Conferências de Meio Ambiente

Imagem: Divulgação Inema/BA A mobilização para a realização das conferências municipais e intermunicipais de meio ambiente já começou. Esta semana será a vez de percorrer as oito Unidades Regionais do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para mobilizar servidores, consórcios e representantes dos conselhos territoriais, além de reforçar a participação dos municípios no processo preparatório para a 4ª Conferência Estadual de Meio Ambiente (CEMA). As visitas realizadas por equipes multidisciplinares da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Inema, acontecem de segunda (14) a sexta-feira (18). Responsável por coordenar as equipes de campo, a diretora de Educação Ambiental para a Sustentabilidade da Sema, Kitty Tavares, destacou como essas visitas podem fortalecer a mobilização dos servidores e parceiros locais na divulgação e realização das conferências ambientais. “Vamos conversar com esses parceiros e fortalecer os laços. A ideia é organizar conferências intermunicipais, e já percebemos um grande interesse. Os consórcios, como braço operativo, podem ajudar na mobilização, especialmente através do programa de Gestão Ambiental Compartilhada [GAC], que facilita a organização de eventos sobre temas como mudanças climáticas", afirmou Kitty. Ela explicou que as visitas serão divididas em dois momentos: “No primeiro, focaremos no diálogo com os servidores das URs, ouvindo suas opiniões e conhecimentos técnicos e políticos sobre o tema. No segundo, reuniremos representantes dos consórcios, colegiados territoriais e universidades – tanto estaduais quanto federais – que têm um papel importante, colaborando com conteúdo e oferecendo espaço físico”. Serão contemplados os municípios de Seabra, Barreiras, Feira de Santana, Itabuna, Eunápolis, Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim e Juazeiro. A Conferência Estadual, prevista para março, depende da eleição de delegados nas etapas municipais e intermunicipais. “Por isso, é essencial que essas conferências sejam organizadas, pois fazem parte de um processo participativo de escuta da sociedade civil, envolvendo todos os segmentos”, completou Kitty. Sobre a Conferência - A 4ª Conferência Estadual de Meio Ambiente desenvolverá os seus trabalhos a partir do tema “Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica”. O processo de Conferência na Bahia contará com duas etapas, a Etapa Municipal ou Intermunicipal que reunirá um conjunto de municípios (até dia 15 de dezembro) e a Etapa Estadual que ocorrerá em março de 2025 em Salvador.   Fonte: https://www.ba.gov.br/meioambiente/noticia/2024-10/16708/sema-realiza-mobilizacao-nas-unidades-regionais-para-conferencias-de-meio  

Inea, Polícia e Concessionária Prolagos realizam operação para combater captação e comercialização irregular de água em Búzios, na Região dos Lagos

Foto: Divulgação Inea/RJ Oito poços artesianos foram lacrados e seis bombas foram apreendidas e uma pessoa foi autuada O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio da Superintendência Lagos São João, em conjunto com a Concessionária Prolagos e as Polícias Civil e Militar, realizaram nesta quarta-feira (9/10)  uma operação para desarticular  esquema de captação e comercialização irregular de água no Município de Búzios, na Região dos Lagos. A ação foi desencadeada após levantamento  e diligência das denúncias recebidas pela concessionária e pela pasta ambiental. No bairro Cem Braças, os técnicos e os agentes estiveram  em dois estabelecimentos comerciais situados nas ruas Custódio Alves e Aspino Gomes Quintanilha onde flagraram extração irregular de água em um total de  oito poços artesianos sem outorga (que é concedida pelo Inea);  duas cisternas com capacidade para armazenar 250 mil litros de água e seis bombas. O esquema irregular visava o abastecimento de caminhões-pipa para fornecimento de água a hotéis, pousadas e estabelecimentos comerciais de Búzios. Os poços foram lacrados e as bombas foram apreendidas. Uma pessoa foi autuada pelo Inea  por utilizar os poços sem outorga. O infrator foi conduzido à 127 Delegacia de Polícia (Búzios) onde prestou esclarecimentos. – A captação irregular de água impacta no meio ambiente porque pode contribuir para a escassez hídrica. Estamos atuando com rigor para desarticular esse esquema – destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi. A outorga é um documento emitido pelo Inea que permite ao interessado o direito de uso dos recursos hídricos por um prazo determinado. Consiste em uma etapa do processo de regularização, fundamental para que o órgão conheça a quantidade de água consumida, sua procedência e formas de uso. Mais informações sobre outorga podem ser obtidas no portal do órgão ambiental estadual: www.inea.rj.gov.br    Foto: Divulgação Inea/RJ   Foto: Divulgação Inea/RJ   Fonte: https://www.inea.rj.gov.br/inea-policia-e-concessionaria-prolagos-realizam-operacao-para-combater-captacao-e-comercializacao-irregular-de-agua-em-buzios-na-regiao-dos-lagos/  

Pará tem redução de 37% nos alertas de desmatamento em setembro de 2024

Foto: Divulgação Semas/PA Estado segue diminuindo índices de desflorestamento em momento vital do combate a queimadas e intensificação dos efeitos das mudanças climáticas O Pará teve 37% de redução nos alertas de desmatamento em setembro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados oficiais do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A confirmação da redução ocorre em um momento importante, em que o estado concentra esforços em ações de combate às queimadas, que já foram intensificadas com a declaração de estado de emergência ambiental. Em setembro, foram registrados 198 km² de área recoberta por alertas de desmatamento no estado, menor que no mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 315 km². Em área, essa redução é de 117 km². O governador Helder Barbalho destaca os bons resultados. “Estamos, comprovadamente, em uma trajetória de queda do desmatamento no Pará, mesmo em meio às queimadas que vem afetando não só a Amazônia, mas o Cerrado e o Pantanal também. O Pará ter redução neste momento é a prova de que a fiscalização e o combate aos crimes ambientais seguem firmes e vêm dando resultados, mas não apenas isso. Com um conjunto de políticas públicas de transformação do uso da terra, estamos estimulando um processo de transição que vem comprovando que a floresta tem mais valor quando está de pé e viva e este resultado é mais uma evidência disso”. Acumulado – Na comparação entre agosto e setembro de 2023 e 2024, primeiros meses do chamado Ano Prodes, que é a contabilização anual de desmatamento realizada pelo Inpe, o Pará teve redução de 25%. Em 2023, a área recoberta por alertas era de 519 km² e este ano é de 390 km². Em relação ao ano que apresentou a maior área recoberta por alertas de desmatamento na série histórica, 2020, quando foram registrados 1.325 km², a redução em 2024 é de 71%, o que equivale a 935 km². “O registro de setembro de 2024 é o segundo menor de toda a série histórica, desde 2019, e se comparado com 2022, quando a área recoberta por alertas era de 531 km², temos uma redução ainda maior, de 63%. Isso mostra o quanto as ações do estado têm sido eficazes para combater o desmatamento e especialmente em um momento crucial como este, de combate a queimadas e em que os efeitos das mudanças climáticas se impõem”, explica o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Raul Protázio Romão. Redução de 31% em municípios prioritários Nos 15 municípios prioritários para o combate ao desmatamento no estado, listados no Decreto Nº 2.887, de Emergência Ambiental, a redução em setembro foi de 31% e o equivalente a 52 km², diante dos 117 km² de área recoberta por alertas registrados em setembro e contra 168 km² do ano anterior. Os municípios que constam no decreto são Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Pacajá, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia, Na Amazônia Legal, composta pelos estados do Pará, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Estado do Maranhão, também houve redução. A área recoberta por alertas em setembro de 2024 caiu de 630 km² para 560 km², o que representa uma redução de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, equivalente a 70 km². Pará estimula floresta viva como fonte de renda Sede da COP 30, no ano que vem, o Pará desenvolve um conjunto de políticas públicas estratégicas para estimular a transformação do uso da terra, oferecendo alternativas ao desmatamento como fonte de renda. Com o projeto de Pagamento por Serviços Ambientais ‘Valoriza Territórios Sustentáveis’, produtores rurais são beneficiados com R$2,6 mil por hectare por serviços de regeneração, recuperação e conservação dos recursos naturais. Além disso, com o programa Pecuária Sustentável, o Estado, que já identifica o gado, garante o retorno de produtores ao comércio da carne a partir do compromisso com a recuperação de áreas anteriormente degradadas. Além disso, em setembro, o Pará se tornou o primeiro do Brasil e o primeiro estado subnacional do mundo a vender quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono e garantir financiamento da Coalizão LEAF para apoiar seus esforços de redução do desmatamento. Tal feito celebra um novo tempo em que a preservação da floresta se prova rentável e ajuda a financiar políticas públicas para manutenção dos modos de vida de comunidades tradicionais e o desenvolvimento sustentável. Confira outras iniciativas para proteção dos recursos naturais no Pará: Governo do Pará beneficia produtores rurais por serviços de conservação e recuperação ambiental. Pará assina acordo inédito e vende quase R$ 1 bilhão de créditos de carbono.   Fonte: https://www.semas.pa.gov.br/2024/10/10/para-tem-reducao-de-37-nos-alertas-de-desmatamento-em-setembro-de-2024/

Conferências locais sobre a problemática das Mudanças Climáticas devem acontecer até o dia 15 de dezembro

Imagem: Divulgação Semas/PE Eventos, que devem promover o diálogo direto com a população local, terão que estruturar 10 propostas para solucionar os empecilhos municipais diagnosticados e apresentá-las na CNMA, em maio de 2025 Considerando o planejamento para a realização da 5º Conferência Nacional de Meio Ambiente (CNMA), que ocorrerá em maio de 2025, cada um dos municípios brasileiros devem realizar suas conferências locais voltadas à discussão da problemática das Mudanças Climáticas, tópico cada vez mais urgente dentro do debate ambiental. Os eventos devem ser realizados, até o dia 15 de dezembro, nos territórios municipais para debater com os moradores os gargalos enfrentados localmente e apontar soluções viáveis para a superação desses empecilhos. De acordo com o observatório europeu Copernicus, 2023 foi o ano mais quente da história do planeta. A elevação da temperatura média da terra, intensificada pelo processo de mudança climática, provoca eventos ambientais extremos, como secas severas e inundações em áreas urbanas. Somente no Brasil, o Governo Federal já mapeou 1942 municípios (cerca de 35% do total de 5570) com uma acentuada vulnerabilidade a esses eventos extremos. É nesse cenário que o Governo Federal planeja a realização da 5º CNMA. Antes disso, cada município deve realizar as conferências locais voltadas ao debate acerca das mudanças climáticas para municipalizar as problemáticas e, no evento nacional, apresentá-las. Até o prazo limite para a realização das conferências, os representantes municipais devem ouvir as demandas relacionadas à temática de especialistas, habitantes e outros líderes locais e estruturar um total de 10 propostas para cada problemática apontada, sendo duas dentro de cada um dos cinco eixos temáticos. Os eixos estabelecidos são ‘Mitigação’, voltado à redução da emissão de gases de efeitos estufa; ‘Adaptação e preparação para desastres’, relacionado à prevenção de riscos e redução de perdas e danos; ‘Justiça Climática’, voltado à superação das desigualdades; ‘Transformação Ecológica’, referente à descarbonização da economia com maior inclusão social; e ‘Governança e Educação Ambiental’, ligado à participação e controle social. Após o fim do período para a realização das conferências municipais, será a vez dos estados articularem as conferências estaduais, que devem ser realizadas de 15 de janeiro a 15 de março de 2025 (a de Pernambuco, especificamente, deve ocorrer em março). Na fase estadual, os representantes eleitos pelos municípios vão apresentar as propostas moldadas no âmbito local que, caso aprovadas na avaliação, também serão debatidas na Conferência Nacional. Já para o evento nacional, cada estado terá um número diferente de representantes. Esse cálculo depende diretamente da população de cada unidade federativa do país, sendo proporcional ao número de habitantes. Pernambuco, especificamente, que conta com uma população de aproximadamente 9 milhões de pessoas, será representado por 50 delegados divididos entre membros da sociedade civil, das comunidades quilombolas, indígenas e tradicionais, do setor privado e dos governos estadual e federal. As propostas estruturadas pelos municípios nas conferências locais são fundamentais para guiar a política de enfrentamento aos impactos das mudanças climáticas em todo o país. Com o diagnóstico local, a ação climática nacional terá maior articulação entre os governos federal, estadual e municipal, permitindo que essas ações tenham mais eficácia e estejam mais alinhadas à realidade de cada município. “As questões climáticas e ambientais têm que ser tratadas em todos os níveis de governo e setores da sociedade. É super importante a gente estar promovendo esse debate no meio municipal, no estadual e no federal para que a gente realmente possa desenvolver ações e projetos que levem a gente a um desenvolvimento sustentável”, afirma a secretária executiva de Sustentabilidade da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE), Karla Godoy. Para entender mais sobre o passo-a-passo e ver outros detalhes sobre as conferências municipais, acesse a cartilha oficial do Governo Federal, disponível em https://bit.ly/3ZTRcBB.   Fonte: https://semas.pe.gov.br/conferencias-locais-que-discutirao-a-problematica-das-mudancas-climaticas-devem-ser-realizadas-ate-o-dia-15-de-dezembro-pelos-municipios/

Imasul emite comunicado para nível crítico do Rio Paraguai: menor nível da série histórica em Ladário

Foto: Mairinco de Pauda O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) emitiu nessa segunda-feira (8) um alerta devido à situação crítica do Rio Paraguai, que registrou seu menor nível histórico desde o início dos monitoramentos em 1900, no ponto de medição da cidade de Ladário. Segundo o Instituto, o rio atingiu 62 centímetros, superando o recorde de 1964 e desencadeando um sinal de alerta para a região do Pantanal. De acordo com a Sala de Situação do Imasul, responsável pelo monitoramento hídrico do Estado, o nível do rio tem apresentado quedas diárias de 1 a 2 centímetros, agravando a situação. Esses dados são fundamentais para a navegação e o abastecimento das comunidades ribeirinhas, que dependem do rio para subsistência e transporte. Profundidade abaixo da cota zero Apesar de estar abaixo da cota zero, o Rio Paraguai não está completamente seco. Os técnicos do Imasul explicam que, em Ladário, o rio mantém aproximadamente 5 metros de profundidade devido às características geológicas da região, que criam um canal natural no leito do rio. Este canal preserva um volume de água suficiente para garantir um nível mínimo de navegabilidade, mesmo em tempos de seca extrema. A cota zero é uma referência histórica que marca um ponto crítico de profundidade, mas isso não significa ausência total de água. Quando o nível fica abaixo desse ponto, o rio ainda possui profundidades variadas ao longo de seu curso, o que permite a manutenção de algumas atividades essenciais, como o abastecimento e o transporte fluvial. Impactos na região A queda no nível do Rio Paraguai tem implicações diretas para a economia e para o meio ambiente. O turismo e a pesca, atividades econômicas essenciais para a região, já sofrem com as consequências da redução no volume de água. Além disso, comunidades ribeirinhas enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento de água e manter suas atividades de subsistência. Especialistas associam essa redução drástica à variabilidade climática e à escassez de chuvas na bacia hidrográfica. O Pantanal, um dos biomas mais frágeis e importantes do planeta, está particularmente vulnerável a essas mudanças, que afetam tanto a biodiversidade quanto as comunidades humanas. “O baixo nível do Rio Paraguai impacta diretamente a vida das comunidades e das atividades econômicas, como turismo e pesca. O Imasul está mobilizado para acompanhar a situação de perto e repassar informações precisas”, declarou André Borges, diretor-presidente do Imasul. Medidas e ações Diante dessa situação crítica, o Imasul, em parceria com outros órgãos, está adotando medidas emergenciais para apoiar as comunidades locais. Thays Yamaciro, da Sala de Situação do Imasul, destacou a importância do monitoramento contínuo para entender e mitigar os efeitos da seca prolongada. “O monitoramento contínuo é crucial para entendermos o comportamento do rio e adotarmos ações preventivas”, conclui. Serviço Para mais informações sobre o nível do Rio Paraguai e de outros pontos monitorados, o Imasul disponibiliza um Boletim Diário atualizado em sua página, com dados de 14 pontos de monitoramento em Mato Grosso do Sul. Acompanhe as atualizações em: Sala de Situação – Imasul. A preservação do Pantanal é essencial não apenas para Mato Grosso do Sul, mas para todo o Brasil. O Imasul continuará a fornecer atualizações regulares para manter a população informada e orientada, reforçando a necessidade de colaboração de todos neste momento crítico.   Fonte: https://www.imasul.ms.gov.br/imasul-emite-comunicado-para-nivel-critico-do-rio-paraguai-menor-nivel-da-serie-historica-em-ladario/

Diálogos com Sisema inicia rodada de palestras em 2024 sobre temas da gestão ambiental em Minas

O objetivo é conceder incentivo econômico a proprietários ou possuidores de imóveis rurais ou urbanos capazes de fornecer serviços ambientais - Imagem: Divulgação Semad/MG A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) promoveu, nessa quarta-feira (2/10), durante a 149ª Reunião Ordinária da Unidade Regional Colegiada (URC) do Leste de Minas, mais uma edição do “Diálogos com o Sisema”, trazendo o debate sobre os temas: “Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)” e o “Programa Produtor de Água”. A chefe da Unidade de Regularização Ambiental do Leste, e mediadora do evento, Lirriet Libório, explicou que o debate trouxe a exposição do contexto e das expectativas da implementação das Políticas de PSA, bem como o Programa Produtor de Águas em Minas Gerais, com destaque para os desafios e oportunidades que o tema representa para a conservação ambiental e a sustentabilidade em Minas Gerais. Na apresentação, a gestora ambiental Marcela Barros Riccio ressaltou que somente os instrumentos de controle não são suficientes para atingir o marco de sustentabilidade que precisamos. “Por isso, é preciso fomentar outros instrumentos, como os econômicos, que visam incentivar para que a população tome atitudes cada vez mais sustentáveis. E cabe ao poder público incentivar esses novos instrumentos, como o PSA”, disse. Ela explicou que o Pagamento por Serviços Ambientais é uma transação voluntária de um serviço ambiental bem definido, no qual um ou mais pagadores transferem a um ou mais provedores desses serviços, recursos financeiros ou outra forma de remuneração ou incentivo. Na Semad, a Diretoria de Projetos Ambientais e Instrumentos Econômicos tem a competência de propor e coordenar a implementação de instrumentos econômicos e pagamentos por serviços ambientais e dar suporte na elaboração de projetos ambientais e na captação de recursos no âmbito do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema). No âmbito da Diretoria, estão previstas ações voltadas ao fortalecimento das políticas de PSA no estado, como a criação de um Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, bem como o fortalecimento do Programa Produtor de Águas e do Plano Conservador das Gerais. Marcela Riccio chamou a atenção para as diferenças entre serviços ambientaise ecossistêmicos. “Os serviços ecossistêmicos são espécies de serviços ambientais. Temos também o serviço ambiental urbano que é objeto de outro importante Programa de PSA da Semad, o Bolsa Reciclagem”, disse. Os serviços ecossistêmicos são aqueles prestados pela natureza, como a produção de água, a regulação do clima, o sequestro de carbono e a polinização. “As pessoas podem contribuir com os serviços ecossistêmicos por meio das ações intimamente ligadas ao respeito e ao cuidado com a natureza, como cercamento de nascente, o cuidado com o solo com técnicas de manejo, como a implementação de barraginhas para infiltração de água, entre outras”, ressaltou. Uma política pública de PSA depende de parcerias e um bom arranjo institucional para o seu planejamento, sua gestão, implementação, comunicação e transparência. Programa Produtor de Água O Programa Produtor de Água, instituído pela Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA), é objeto de um Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2023 entre a ANA e o Governo de Minas, por meio da Semad, do Instituto Estadual de Floresta (IEF) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). Ele promove a conservação de recursos hídricos no meio rural, visando a segurança hídrica. A ação também usa o conceito de PSA e fomenta o apoio técnico e financeiro para práticas conservacionistas. Assim, além do ganho econômico da sua produção, o produtor também melhora a quantidade e a qualidade da água da região, beneficiando a todos. Marcela Riccio frisou que Minas Gerais desponta como o estado que possui o maior número de Projetos do Programa Produtor de Águas no Brasil, e que, em breve, serão publicados novos atos voltados ao fortalecimento do Programa. Para conhecer mais sobre o Banco de Iniciativas de PSA em Minas Gerais, acesse neste link.   Fonte: http://www.meioambiente.mg.gov.br/noticias/6425-dialogos-com-sisema-inicia-rodada-de-palestras-em-2024-sobre-temas-da-gestao-ambiental-em-minas

Comissão interinstitucional promove operação para fiscalização de produtos perigosos

Foto: Divulgação Ibram-DF A Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2) realizou, na manhã desta quinta-feira (3), operação conjunta para verificação do transporte rodoviário de produtos perigosos nas vias do Distrito Federal. A blitz foi promovida no pátio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizada na BR-040, na região administrativa de Santa Maria, com o objetivo de avaliar a movimentação e, assim, inibir a ocorrência de acidentes com produtos químicos, tornando mais eficaz e efetivo o sistema de preparação e resposta a emergências no DF. Foto: Divulgação Ibram-DF O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, esteve presente nessa ação conjunta e parabenizou o papel de cada órgão membro da CD-P2R2. “É um importante trabalho desempenhado por diversos órgãos governamentais para garantir qualidade e legalidade para a população. E o Brasília Ambiental sempre está junto tratando das questões relacionadas ao meio ambiente”, comentou o dirigente da autarquia. O diretor de emergências, riscos e monitoramento do Brasília Ambiental, Charles Dayler esclareceu que a ideia da atividade é a coordenação, entre as equipes da CD-P2R2, para que cada um, atuando dentro das suas competências, promovesse a fiscalização e a orientação de quem faz o transporte de produto perigoso a fim de evitar eventuais acidentes e, por consequência reduzindo o impacto ambiental e trazendo segurança para a sociedade, uma vez que o perigo é inerente à própria carga transportada. O Brasília Ambiental também esteve representado por auditores da Diretoria de Fiscalização V (Difis V) para assegurar que as empresas estivessem regulares transportando os produtos de forma adequada. “A nossa função é verificar o licenciamento ambiental de produtos perigosos dos veículos de transporte que tenha origem e destino no Distrito Federal, comparando-se a licença com o produto que está sendo levado no momento”, explicou a auditora Kátia Gonçalves. A blitz foi promovida entre 8 às 12 horas e, ao todo foram vistoriados 51 veículos, entre eles, caminhões e utilitários. Os trabalhos da Comissão Distrital são presididos pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM/DF) e tem o Instituto Brasília Ambiental, na secretaria executiva. Foto: Divulgação Ibram-DF Além deles, a cooperação contou também com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), das Polícias Civil e Militar do DF, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES/DF), da Fiscalização de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura (Seagri), da Defesa Civil, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).   Fonte: https://www.ibram.df.gov.br/comissao-interinstitucional-promove-operacao-para-fiscalizacao-de-produtos-perigosos/

Comitê avança na construção da Plataforma de Monitoramento de ações do Plano de Bioeconomia

Foto: Divulgação Semas/PA O Comitê Executivo do Plano Estadual de Bioeconomia (Planbio) realizou uma Plenária da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em Belém, com o objetivo de apresentar aos membros convidados o painel de informações sobre as ações já implementadas durante um ano e meio de atuação, no qual cada instituição alimenta a plataforma com os dados e números já consolidados. A coordenadora de Bioeconomia da Semas, Jéssica Brilhante, destacou que a reunião contou com cerca de 15 instituições governamentais, que puderam ter acesso à plataforma de acompanhamento e monitoramento das ações do Planbio. Foto: Lucas Quirino – Ascom Semas/PA “A plataforma será um instrumento de monitoramento de ações e indicadores da política pública de Bioeconomia do Estado, mensurando o impacto do Plano Estadual de Bioeconomia na transição economia de baixo carbono nos territórios. Estamos construindo uma plataforma que evidencie os indicadores com os recortes de pessoas beneficiadas- entre eles povos indígenas, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares e sociedade civil – recortes de gênero, negócios apoiados, valores investidos, territorialização, entre outros”, disse. Foto: Lucas Quirino – Ascom Semas/PA Jéssica ainda destaca que a consolidação da plataforma foi um trabalho em conjunto dos órgãos executores do Planbio apoiado pelo programa Floresta em Pé e vem sendo abastecida por meio de reuniões bilaterais com as secretarias que compõem o comitê executivo, para proporcionar ainda mais transparência. O diretor científico da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), Deyvison Medrado, celebrou o fato do dashboard ser fruto de um trabalho que vem sendo construído pelo comitê executivo por mais de um ano. “Esse mecanismo trará uma visão muito melhor e ampliada de todas as ações que já estão sendo executadas do plano estadual de bioeconomia. A partir da aprovação desse dashboard e se tornando público, ele passa a ser um veículo de comunicação com a sociedade com todas as ações, com todo o comprometimento que as entidades do governo do Estado têm com o plano estadual de bioeconomia”, aponta Deyvison Medrado. Alex Rogério, do núcleo de crédito de carbono do Banpará, acredita que a plataforma poderá guiar as políticas públicas do estado. “Ela poderá ser usada em prol da sociedade, em prol da economia. E isso vai acrescentar muito na questão do avanço das políticas públicas aqui do estado do Pará”, afirmou o representante do Banpará. PlanBio – O Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) do Pará segue a implementação das ações estruturantes com o recorte de soluções baseadas na natureza para transformar o cenário econômico atual rumo a uma economia de baixo carbono e com valorização e proteção do conhecimento tradicional paraense e amazônico. O PlanBio conta com ações que abrangem três eixos distintos, sendo eles: Cadeias Produtivas e Negócios Sustentáveis; Patrimônio Cultural e Patrimônio Genético, e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Foto: Lucas Quirino – Ascom Semas/PA   Fonte: https://www.semas.pa.gov.br/2024/10/02/profissionais-qualificados-pelo-mestrado-terao-conhecimento-para-atuar-de-forma-critica-e-inovadora-na-gestao-dos-recursos-hidricos/

CONVITE: Audiências Públicas sobre Relatório de Impacto Ambiental em Ribas do Rio Pardo e Porto Murtinho

Imagem: Divulgação Imasul/MS O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), convida a população para participar das Audiências Públicas Presenciais e Virtuais que apresentarão o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente ao licenciamento ambiental de empreendimentos localizados nos municípios de Ribas do Rio Pardo e Porto Murtinho. O objetivo das audiências é detalhar os projetos de implantação dos empreendimentos, os potenciais impactos ambientais, as medidas mitigadoras e compensatórias, e os programas ambientais associados. Esses encontros são uma oportunidade para esclarecer dúvidas e receber sugestões da população, com vistas a subsidiar a decisão sobre o licenciamento ambiental, conforme as resoluções Conama 009/87 e Sema/MS 004/89. Com a introdução das audiências públicas virtuais, estabelecidas pela Resolução Conama nº 494/2020 e pela Portaria Imasul nº 812/2020, a participação social foi ampliada. Agora, tanto presencial quanto virtualmente, a sociedade civil, órgãos públicos e instituições interessadas podem participar do processo de licenciamento ambiental de empreendimentos de grande impacto. As audiências serão transmitidas ao vivo pelo canal do Imasul no YouTube, permitindo que os cidadãos interajam por meio de perguntas e comentários, após inscrição prévia. Eventos Em outubro de 2024, será realizada a Audiência Pública sobre o empreendimento PFF. Fazendas Reunidas LTDA – Fazenda Baguassu, localizada em Porto Murtinho-MS. O evento ocorrerá no dia 24 de outubro, às 19h (horário de Mato Grosso do Sul), de forma presencial na Câmara Municipal de Porto Murtinho, na Rua Dr. Costa Marques, 400, com transmissão ao vivo pelo canal do Imasul no YouTube,  https://www.youtube.com/live/c_qXZCZr0ys. Para participar virtualmente, os interessados podem se inscrever clicando neste link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeW0RvVEa8jNrR_HRFMlxLv-cifT-5htxqyO7agabWdJRXRjg/closedform.  Outro empreendimento em destaque é o PCH Botas e PCH Recreio Jusante, situado em Ribas do Rio Pardo-MS, cuja audiência será realizada no dia 31 de outubro, também às 19h (horário de MS). A audiência presencial será no Sindicato Rural de Ribas do Rio Pardo, na Rua Carlos Anconi, nº 560, Jardim Bela Vista, com transmissão ao vivo pelo canal do Imasul no YouTube,  https://www.youtube.com/live/Dz3Ozr7G8ko. Para participar de forma virtual, a inscrição pode ser feita por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf40wjc1LH0RCBaxjMOpD4YGuKvLpgr-mYc7EGfehdWF2Gzqg/closedform. Em novembro de 2024, será a vez do empreendimento Fazenda Mutum e Fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizadas em Ribas do Rio Pardo-MS. A audiência ocorrerá no dia 21 de novembro, às 19h (horário de MS), no Hotel Cerrado Palace, situado na Rua Joaquim Gonçalves Pontes, 1272, Parque Estoril 1. A transmissão também será realizada pelo canal do Imasul no YouTube, https://www.youtube.com/live/ZBre0Ut25VQ, e as inscrições virtuais podem ser feitas clicando no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScJTlq-lbND0vQkZm-rmygWO1nRywX3dm8HRbksmKahJ3TrMQ/closedform. Esses eventos são fundamentais para garantir a transparência e a participação pública nos processos de licenciamento ambiental, promovendo um diálogo aberto entre empreendedores e a comunidade local.   Fonte: https://www.imasul.ms.gov.br/convite-audiencias-publicas-sobre-relatorio-de-impacto-ambiental-em-ribas-do-rio-pardo-e-porto-murtinho/

Iema publica Relatório de Qualidade do Ar da Grande Vitória de 2023

Imagem: Divulgação Iema/ES O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) disponibilizou em seu site o Relatório de Qualidade do Ar da Grande Vitória, com dados referentes ao Ano Base 2023. Esse documento atende às diretrizes estabelecidas pela Política Estadual de Qualidade do Ar (Lei nº 12.059/2024) e apresenta uma análise abrangente dos dados coletados tanto na Rede Automática quanto na Rede Manual de Monitoramento da Qualidade do Ar. O relatório considera a série de dados coletados nas nove estações automáticas e nos 12 pontos de monitoramento de partículas sedimentáveis atualmente em operação na Grande Vitória. As informações são apresentadas com base nos poluentes regulamentados pela Resolução CONAMA nº 506 /2024 e pelo Decreto Estadual 3.463-R/2013. “Este ano, adiamos a publicação do relatório devido às novas diretrizes de qualidade do ar, publicadas na Lei Federal 14.850, de 02 de maio de 2024, e da vigência dos novos padrões pelo CONAMA no mês de julho de 2024. Assim, conseguimos apresentar informações mais atualizadas sobre o tema, já realizando a comparação dos resultados apresentados com os novos padrões legais”, explica o coordenador de Qualidade do Ar do Iema, Vinicius Rocha. O Relatório Anual de Qualidade do Ar retrata a nova realidade do monitoramento na Grande Vitória, já que apresenta os primeiros resultados obtidos após as melhorias implementadas na Rede Automática de Qualidade do Ar entre 2022 e 2023. Essas melhorias incluem a ampliação de parâmetros monitorados, em especial a ampliação do monitoramento de MP10 e MP2,5, que passaram a ser medidos em todas as estações. Além disso, houve expansão do monitoramento de dados meteorológicos e a instalação de uma nova estação de monitoramento automática no bairro Praia do Canto, em Vitória. Vinicius Rocha explica que os resultados detalhados no relatório mostram que, em 2023, a qualidade do ar da Grande Vitória foi classificada como “Boa” em mais de 95% das medições realizadas durante o ano. “No entanto, o documento também destaca que ainda existem desafios a serem enfrentados no monitoramento e controle da qualidade do ar”, reforça o coordenador. O Relatório Anual de Qualidade do Ar da Grande Vitória – Ano base 2023 pode ser acessado no site do Iema, em https://iema.es.gov.br/qualidadedoar/relatorios.   Fonte: https://iema.es.gov.br/Not%C3%ADcia/iema-publica-relatorio-de-qualidade-do-ar-da-grande-vitoria-de-2023

Semace apresenta pesquisa na Uece sobre dinâmica fluvial e erosão do solo em bacia no semiárido

Foto: Divulgação Semace/CE Na manhã desta quarta-feira (2), o geógrafo Davi Rabelo, da Diretoria de Controle e Proteção Ambiental (Dicop) da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), realizou uma apresentação no Programa de Pós-Graduação em Geografia (ProPGeo) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), no campus do Itaperi. Durante a ocasião, Davi abordou a temática "Dinâmica Fluvial e Erosão do Solo em Bacia Hidrográfica no Semiárido". O local de investigação científica foi a bacia hidrográfica do Rio Seridó, situada entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba. “Compreender a dinâmica dos rios e a erosão do solo em regiões semiáridas é essencial para a gestão dos recursos hídricos e a preservação do solo, considerando a irregularidade das chuvas e a vulnerabilidade dos solos sem vegetação,” afirmou Davi. A abordagem adotada engloba, por exemplo, a investigação da erosão do material pétreo, o mapeamento de variáveis, a análise estatística e a validação, entre outros aspectos relevantes. “Chuvas intensas e concentradas provocam um rápido escoamento superficial e erosão, dificultando a infiltração, a recarga dos aquíferos aluviais e a produtividade agrícola. Compreender esses processos é fundamental para planejar medidas de controle de erosão, conservação da água e manejo sustentável das bacias hidrográficas, que são essenciais para a agricultura e o abastecimento na região”, finalizou Rabelo.   Fonte: https://www.semace.ce.gov.br/2024/10/02/semace-apresenta-pesquisa-na-uece-sobre-dinamica-fluvial-e-erosao-do-solo-em-bacia-no-semiarido/

Operação Ronda Verde do Programa Bahia Sem Fogo realiza patrulhamento e monitoramento ativo em propriedades rurais de São Desidério

Foto: Tiago Júnior/ASCOM-BA Nesta quinta-feria (26), segundo dia da Operação Ronda Verde, parte integrante do Programa Bahia Sem Fogo, trouxe importantes ações de conscientização ambiental para o município de São Desidério. Coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), com o apoio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a operação visa a prevenção e combate às queimadas, com foco na preservação do Cerrado e na segurança das comunidades locais. As atividades foram voltadas principalmente para as ações da Ronda Verde, com especial atenção a áreas de expansão agrícola. Na ocasião, técnicos e especialistas em meio ambiente e recursos hídricos fizeram o patrulhamento e monitoramento ativo em propriedades rurais próximas a Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente (APP), verificando focos de incêndio, práticas de queimadas irregulares e oferecendo suporte em áreas de risco. A coordenadora de fiscalização de campo do Inema, Fabíola Cotrim, explica que as visitas são fundamentais para prevenir incêndios de maior proporção, agindo de forma proativa na contenção de possíveis sinistros. "O estado da Bahia hoje possui 178 municípios que está suspensa a Declaração de Queima Controlada [DQC], por região, por período, para que a gente mostre à sociedade a importância de preservar e ter novas maneiras de cultivo e manejo do solo, como forma de prevenção para as questões ambientais, sociais e econômicas na preservação do meio ambiente", afirmou Cotrim. Acompanhados do secretário de Meio Ambiente e Turismo do município de São Desidério, Joabe Pereira, a comitiva do Bahia Sem Fogo realizou visitas às propriedades rurais, destacando a importância da adoção de práticas agrícolas sustentáveis que ajudem a preservar o ecossistema e prevenir incêndios florestais. Na ocasião, Joabe destacou a importância da ação para combater os incêndios florestais no município, que é o segundo maior da Bahia em extensão territorial. "Somos o segundo maior município da Bahia, com cerca de 1,4 milhão de hectares, e essa vastidão traz problemas, como os incêndios florestais. No último final de semana, tivemos 34 ocorrências de incêndios. A chegada da operação neste momento é fundamental, pois mostra a presença do poder público. Não pensamos apenas na questão punitiva, mas também em orientar as comunidades sobre a destruição do meio ambiente. Passar pelas comunidades traz essa conscientização e coíbe novos crimes. Com o apoio do Estado e de todos os órgãos, o trabalho se torna mais eficiente", salientou o gestor municipal. Durante a operação, foram verificadas ocorrências de queimadas e seus impactos. A primeira parada ocorreu na comunidade de Almas, uma das áreas mais afetadas pelos incêndios, segundo o secretário Joabe. Em seguida, no povoado de Almas, em Passaginha, a equipe verificou que o fogo atingiu o Assentamento Oscar Nel Maia, destruindo a vegetação nativa do Cerrado, sem danos a casas, animais ou áreas de proteção. Também foram vistoriadas áreas queimadas na comunidade de Timbó e no povoado de Nado, finalizando as atividades em Pontezinha, Correntina. Prevenção e manejo sustentável no Cerrado Também participando da operação de campo, o chefe da Brigada Municipal de São Desidério, Gilmar Francisco dos Anjos, explica que "o intuito é conscientizar os produtores que se faz desnecessário o uso do fogo nesse momento, pois traz grande prejuízo tanto para o meio ambiente como para as pessoas, para a saúde, e a gente fica bastante triste por isso. A gente já vem fazendo educação ambiental, fazendo a prevenção, mas mesmo assim as pessoas continuam com esse uso indevido", disse o brigadista. Além das atividades educativas, a Secretaria de Saúde (Sesab) também participa da operação, promovendo orientações sobre os impactos à saúde causados pela fumaça de queimadas e distribuindo materiais informativos sobre cuidados respiratórios, especialmente para populações mais vulneráveis, como crianças e idosos. Próximas ações A Operação Ronda Verde segue para o município de Luís Eduardo Magalhães na sexta-feira (27/09), onde será realizada uma Blitz com o apoio da Polícia Rodoviária Estadual, reforçando a fiscalização ambiental e a conscientização sobre o uso responsável das estradas rurais. Essa primeira fase da operação se encerrará amanhã, com nova etapa programada para a próxima semana, abrangendo outros municípios da região Oeste da Bahia. O Programa Bahia Sem Fogo continua sendo uma peça fundamental no combate às queimadas no estado, promovendo ações integradas entre diversos órgãos e a sociedade para proteger o meio ambiente e a saúde pública. Foto: Tiago Júnior/ASCOM-BA   Foto: Tiago Júnior/ASCOM-BA   Foto: Tiago Júnior/ASCOM-BA   Foto: Tiago Júnior/ASCOM-BA   Fonte: https://www.ba.gov.br/meioambiente/noticia/2024-09/16687/operacao-ronda-verde-do-programa-bahia-sem-fogo-realiza-patrulhamento-e

Governo do Tocantins intensifica combate a queimadas e incêndios florestais com ações estruturais e operações de repressão

A visita à área queimada na região do Cantão foi um dos destaques da reunião. - Foto: Yasmin Oliveira/Governo do Tocantins Ações conjuntas entre órgãos ambientais e de segurança vão intensificar operações e medidas de repressão dos responsáveis por crimes O Governo do Tocantins definiu nesta quinta-feira, 26, ações estratégicas para intensificar operações e medidas de repressão dos responsáveis por provocar queimadas e incêndios florestais no Estado. Em reunião, os integrantes da Força-Tarefa de Combate a Queimadas Ilegais e Incêndios Florestais no Estado acompanharam a apresentação do 3º Boletim de monitoramento do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), apresentaram demandas e definiram ações conjuntas para fortalecimento das equipes brigadistas e de fiscalização. Neste encontro, além da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), estiveram presentes representantes da Procuradoria-Geral do Estado do Tocantins (PGE), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO), Defesa Civil do Estado, Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) e Secretaria de Estado da Comunicação (Secom). O Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) se comprometeu a disponibilizar quatro bombeiros para o Parque Estadual do Cantão (PEC) e a contratar mais brigadistas com base em uma lista que será enviada pelo Naturatins. O órgão também informará ao CBMTO sobre brigadistas que já atuaram no PEC, facilitando a contratação de novos profissionais, com a autorização já dada pelo Governo para mais sete brigadistas florestais. Em uma resposta coordenada, a Secretaria de Segurança Pública anunciou o início da Operação Non Ignis, ou "Operação Sem Fogo", com o objetivo de intensificar a repressão a crimes ambientais relacionados a incêndios. Para isso, será solicitado o envio de autuações já realizadas por parte do Naturatins, BPMA e CBMTO. Adicionalmente, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social está preparando um ofício para a Associação Tocantinense dos Municípios (ATM) e prefeitos de todo o estado, com informações sobre o repasse do auxílio emergencial previsto na Portaria SETAS n° 146, de 6 de setembro de 2024. Por fim, o Tocantins recebeu o reconhecimento da Situação de Emergência Ambiental pelo Governo Federal. A Defesa Civil Estadual está elaborando um plano de trabalho para apresentar ao governo federal, detalhando as necessidades do estado e buscando apoio financeiro para enfrentar a crise. Sob coordenação do secretário da Semarh, Marcello Lelis, foram apresentados e discutidos pontos prioritários que resultaram nas definições. Marcello Lelis destacou as constatações durante a visita à área queimada na região do Cantão, a apresentação das demandas e atendimento da solicitação de aeronave realizado na audiência no Supremo Tribunal Federal (STF). Marcello Lelis ressaltou os esforços das equipes brigadistas e afirmou que “foi razoável o nível de controle de focos encontrado durante a visita, observamos que é necessário o deslocamento de equipes por longas distâncias e isso exige preparo físico de brigadistas para o efetivo combate, sem dúvida esse é um trabalho intenso que provoca desgaste e a necessidade de manter um efetivo fixo nas Unidades de Conservação estaduais”. O presidente do Naturatins, coronel Edvan de Jesus elogiou o trabalho dos brigadistas no Parque Estadual do Cantão e reiterou a necessidade de brigada fixa para continuidade das ações nos parques estaduais. Coronel Edvan de Jesus reforçou que o preparo desses profissionais é necessário pois constantemente enfrentam locais de difícil acesso como no combate na Serra do Lajeado e para segurança do capim dourado no Jalapão.   Fonte: https://www.to.gov.br/semarh/noticias/governo-do-tocantins-intensifica-combate-a-queimadas-e-incendios-florestais-com-acoes-estruturais-e-operacoes-de-repressao/3gcn9km4y2lx 

Comitê Gestor de Mudanças Climáticas destaca iniciativas de secretarias estaduais na primeira reunião extraordinária

Foto: Divulgação Semil/SP Inclusão da Defesa Civil e da Secretaria da Saúde no colegiado é um dos pontos discutidos para fortalecer a estratégia climática Nesta segunda-feira (23), foi realizada a primeira reunião extraordinária do Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas no auditório do Consema. Sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o colegiado apresentou seus planos, programas e projetos setoriais que irão contribuir para o aumento da resiliência aos impactos causados pelo aquecimento global, evitando desastres, e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A instalação do comitê foi oficializada em 18 de julho de 2024, como braço executivo da estratégia climática do Estado, em colaboração com o Conselho Estadual de Mudanças Climáticas, que tem previsão para ser empossado e novembro. Anunciado no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) pelo governador Tarcísio de Freitas, o colegiado irá atuar de forma transversal na implementação da estratégia climática do estado. O reunião extraordinária contou com a presença da secretária da Semil, Natália Resende, e representantes de outras secretarias estaduais que compõem o comitê: Transportes Metropolitanos; Fazenda; Desenvolvimento Econômico; Desenvolvimento Urbano e Habitação; Ciência, Tecnologia e Inovação; Agricultura e Abastecimento, além de convidados da Defesa Civil e Secretaria da Saúde. Para Natália Resende, a formação do comitê é de grande importância para o planejamento de ações que visam a redução das emissões de gases de efeito estufa e no fortalecimento da resiliência climática. “Queremos, com as ações desse comitê, deixar um legado de referência para o Estado de São Paulo”. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação destacou iniciativas, como a CDHU, que trabalha na provisão de moradias sustentáveis por meio de painéis fotovoltaicos e projetos de pomar urbano. Já a Secretaria de Transportes Metropolitanos apresentou projetos de extensão de linhas da CPTM e do metrô, além de um sistema de transporte sustentável entre São Bernardo do Campo e Sacomã, que utiliza ônibus de tração elétrica. Já a Secretaria de Agricultura e Abastecimento trouxe o plano ABC mais São Paulo, uma estratégia para adaptação climática e baixa emissão de carbono na agropecuária. O plano inclui tecnologias que promovem a captura de carbono e a resiliência das práticas agrícolas. Além disso, foi mencionado o “Irriga Mais São Paulo”, um plano estadual de irrigação sustentável, que visa aumentar a eficiência do uso da água, fundamental em um cenário de variação hídrica. Durante o encontro, foram discutidas ainda a alteração no decreto do Plano Estadual de Mudanças Climáticas (Pemc) para incluir a Defesa Civil e a Secretaria da Saúde no Comitê Gestor e a formação completa do Conselho de Mudanças Climáticas, coordenado pela Casa Civil, com a Semil como secretaria executiva. Para finalizar a composição do conselho, dois titulares e dois suplentes da sociedade civil serão escolhidos e nomeados. Para a segunda reunião ordinária do comitê gestor, prevista para ocorrer entre 22 e 24 de outubro, será apresentada a versão do Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (Pearc) e será planejada a pauta da reunião de instalação do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas. Além disso, será discutido o plano de trabalho para a COP 30 em Belém.   Fonte: https://semil.sp.gov.br/2024/09/comite-gestor-de-mudancas-climaticas-destaca-iniciativas-de-secretarias-estaduais-na-primeira-reuniao-extraordinaria/

Adema fiscaliza 22 alvos na primeira semana da operação Mata Atlântica em Pé

Foto: Mariana Carvalho e Imagens de Drone Equipe confirmou alertas em 14 municípios; todos os infratores serão autuados e notificados Ao longo da semana, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), em parceria com a Companhia Independente de Polícia Ambiental (CIPAm), fiscalizou 22 alvos da Operação Mata Atlântica em Pé em 14 municípios sergipanos. A equipe visitou 28 imóveis situados em Capela, Aquidabã, Divina Pastora, Estância, Indiaroba, Itaporanga d’Ajuda, Japoatã, Malhador, Neópolis, Pacatuba, Riachão do Dantas, Santa Luzia do Itanhy, Santa Rosa de Lima e Santo Amaro das Brotas, e confirmou a existência de ação depredatória em todos os alvos sinalizados. Realizada anualmente, a operação está na sétima edição, ocorrendo simultaneamente nos 17 estados que possuem cobertura do bioma e, este ano, está sendo coordenada nacionalmente pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa). Em Sergipe, a operação é uma atuação conjunta do Ministério Público de Sergipe (MPSE), da CIPAm, da Adema, da Polícia Rodoviária Federal (PRF/SE), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Sergipe (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que seguem fiscalizando alvos ao longo da próxima semana. A operação tem como objetivo identificar as áreas de Mata Atlântica desmatadas ilegalmente, cessar os ilícitos e responsabilizar os infratores nas esferas administrativa, civil e criminal. Desde o ano passado, a operação vem ampliando a precisão e o alcance das fiscalizações com maior utilização dos meios remotos de fiscalização disponíveis, como drones e imagens de satélite. O drone da Adema sobrevoa as áreas para averiguar a ocorrência de degradação e a sua extensão em cada um dos alvos, fazendo da tecnologia uma aliada no mapeamento e combate ao desmatamento do bioma. A presidente da Adema, Ingrid Cavalcanti, explica quais serão os próximos passos da Adema na operação. “Ao longo da próxima semana, nossa equipe de fiscalização irá concluir os relatórios e mensurar a extensão das áreas desmatadas, sobrepondo as imagens do drone aos polígonos dos alvos. Todos os responsáveis serão autuados e notificados para apresentação de planos de recuperação de áreas degradadas (PRADs)”, detalhou. As imagens utilizadas para comparativo são as áreas monitoradas a partir dos relatórios do MapBiomas, uma rede colaborativa formada por ONGs, universidades e startups de tecnologia, que produz mapeamento anual da cobertura e uso da terra, e monitora a superfície de água e cicatrizes de fogo mensalmente, com dados a partir de 1985. A rede também valida e elabora relatórios para cada evento de desmatamento detectado no Brasil desde janeiro de 2019, por meio do MapBiomas Alerta. Foto: Mariana Carvalho e Imagens de Drone   Foto: Mariana Carvalho e Imagens de Drone   Foto: Mariana Carvalho e Imagens de Drone   Foto: Mariana Carvalho e Imagens de Drone   Foto: Mariana Carvalho e Imagens de Drone   Foto: Mariana Carvalho e Imagens de Drone   Fonte: https://www.adema.se.gov.br/adema-fiscaliza-22-alvos-na-primeira-semana-da-operacao-mata-atlantica-em-pe/

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos que representa os órgãos estaduais de meio ambiente.

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